[Crítica] O gênio e o louco
Sinopse:
O filme conta a história real de dois homens ambiciosos que tentam concluir um dos maiores projetos do mundo: a criação do Dicionário Oxford. Um deles é o Professor James Murray (Mel Gibson), que tomou a decisão de iniciar o compilado, em 1857, e o outro é Doutor W.C. Minor (Sean Penn), que contribuiu com mais de 10.000 verbetes para o dicionário estando internado em um hospício para criminosos. Os dois têm suas vidas ligadas pela loucura, genialidade e obsessão.
O quê eu achei?
A linha tênue que existe entre a genialidade e a loucura sempre me fascinou. A maioria das pessoas que consideramos geniais hoje em dia foram consideradas insanas em suas épocas.
A história de uma empreitada tão ousada como compilar todas as palavras da língua inglesa para criar o dicionário mais completo da língua inglesa requer atores no mínimo, acima da média para cumprir a tarefa de retratar personagens tão complexos com perfeição. Tanto Mel Gibson quanto Sean Penn já ganharam Oscar- no caso de Mel, por Melhor Diretor e Melhor Filme, ambos por Coração Valente e no caso de Sean,duas vezes de Melhor Ator, a primeira por Sobre Meninos e Lobos e a segunda por Milk: A voz da igualdade.
Em 1857, o professor James Murray, filólogo, lexicógrafo e professor da Universidade de Oxford, aceita a proposta que lhe é oferecida para realizar o ambicioso projeto de compilar o dicionário mais completo da língua inglesa. Ele abre uma espécie de crowdsourcing (termo da área de negócios usado para descrever em que uma empresa conta a mão-de-obra e conhecimento coletivos para solucionar um problema)e tem uma surpresa quando recebe 10.000 verbetes. A surpresa ainda maior: eles foram enviados por um ex-médico do Exército americano, o Dr. William C.Minor, que está preso em um manicômio para penitenciários, o Asylum for the Criminally Insane Broadmoor .
A história começa em um flashback do julgamento de Minor, que fora preso pouco tempo pelo assassinato de George Merrett.
Acontece que Minor acreditava estar sendo perseguido por alguns nacionalistas irlandeses e durante uma noite quando estava andando na rua, ele teve a ilusão de que estava dormindo e o homem passando na calçada havia invasor em seu quarto. Disparou o homem que era um pai de família trabalhador que estava indo trabalhar em uma cervejaria onde estocava carvão toda noite. Ele foi julgado inocente por insanidade e foi mandado para o manicômio.
Não espere um filme de ação mas ver a relação entre os dois é fascinante. O espectador percebe como Minor era um gênio atormentado-ele era esquizofrênico, daí as alucinações.
Na minha opinião, foi uma das melhores atuações da carreira de Sean Penn. Por sua vez, Mel também se destaca como um acadêmico obcecado em cumprir sua missão.
Um relato de como os limites entre a genialidade e a loucura podem ser tênues.
O filme conta a história real de dois homens ambiciosos que tentam concluir um dos maiores projetos do mundo: a criação do Dicionário Oxford. Um deles é o Professor James Murray (Mel Gibson), que tomou a decisão de iniciar o compilado, em 1857, e o outro é Doutor W.C. Minor (Sean Penn), que contribuiu com mais de 10.000 verbetes para o dicionário estando internado em um hospício para criminosos. Os dois têm suas vidas ligadas pela loucura, genialidade e obsessão.
O quê eu achei?
A linha tênue que existe entre a genialidade e a loucura sempre me fascinou. A maioria das pessoas que consideramos geniais hoje em dia foram consideradas insanas em suas épocas.
A história de uma empreitada tão ousada como compilar todas as palavras da língua inglesa para criar o dicionário mais completo da língua inglesa requer atores no mínimo, acima da média para cumprir a tarefa de retratar personagens tão complexos com perfeição. Tanto Mel Gibson quanto Sean Penn já ganharam Oscar- no caso de Mel, por Melhor Diretor e Melhor Filme, ambos por Coração Valente e no caso de Sean,duas vezes de Melhor Ator, a primeira por Sobre Meninos e Lobos e a segunda por Milk: A voz da igualdade.
Em 1857, o professor James Murray, filólogo, lexicógrafo e professor da Universidade de Oxford, aceita a proposta que lhe é oferecida para realizar o ambicioso projeto de compilar o dicionário mais completo da língua inglesa. Ele abre uma espécie de crowdsourcing (termo da área de negócios usado para descrever em que uma empresa conta a mão-de-obra e conhecimento coletivos para solucionar um problema)e tem uma surpresa quando recebe 10.000 verbetes. A surpresa ainda maior: eles foram enviados por um ex-médico do Exército americano, o Dr. William C.Minor, que está preso em um manicômio para penitenciários, o Asylum for the Criminally Insane Broadmoor .
A história começa em um flashback do julgamento de Minor, que fora preso pouco tempo pelo assassinato de George Merrett.
Acontece que Minor acreditava estar sendo perseguido por alguns nacionalistas irlandeses e durante uma noite quando estava andando na rua, ele teve a ilusão de que estava dormindo e o homem passando na calçada havia invasor em seu quarto. Disparou o homem que era um pai de família trabalhador que estava indo trabalhar em uma cervejaria onde estocava carvão toda noite. Ele foi julgado inocente por insanidade e foi mandado para o manicômio.
Não espere um filme de ação mas ver a relação entre os dois é fascinante. O espectador percebe como Minor era um gênio atormentado-ele era esquizofrênico, daí as alucinações.
Na minha opinião, foi uma das melhores atuações da carreira de Sean Penn. Por sua vez, Mel também se destaca como um acadêmico obcecado em cumprir sua missão.
Um relato de como os limites entre a genialidade e a loucura podem ser tênues.
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