[News] Musical ¨Nelson Gonçalves-O amor e o tempo¨ estreia dia 3 de maio, sexta-feira, às 21 no Teatro Gaveta
Na data que se comemora o centenário do cantor Nelson Gonçalves
(✩ 1919 – ✞ 1998),
segundo maior vendedor de discos do Brasil, estará em cartaz o espetáculo
Nelson Gonçalves – O Amor e o Tempo, uma peça de teatro musical em homenagem ao
artista que imortalizou clássicos da MPB, como Chão de Estrelas, Carinhoso e
Rosa. A montagem é idealizada e produzida por Guilherme Logullo, tem texto de
Gabriel Chalita, direção e coreografia de Tânia Nardini, direção musical e
arranjos de Tony Lucchesi, cenografia de Doris Rollemberg e figurinos de Fause
Haten. Além da produção, Logullo também atua em parceria com a atriz e cantora
Jullie. A temporada começa dia 3 de maio, sexta-feira, 21h, no Teatro Gazeta.
Sem a proposta de trabalhar questões biográficas da vida do
artista, o musical se inspira em sentimentos e emoções expressas por Nelson
Gonçalves nas canções que compunha e/ou interpretava. Na história, os
protagonistas não representam personagens, mas sim a razão (Guilherme Logullo)
e a emoção (Jullie), sentimentos que criam uma narrativa não-linear e de
linguagem poética.
“Quis escrever um texto que, de alguma forma, fugisse um pouco
dos musicais tradicionais. Nelson Gonçalves foi um homem que amou profundamente
e que, também por isso, sofreu. O musical traça um diálogo entre a razão e a
emoção, reforçado pela força e dramaticidade das canções interpretadas por ele.
As músicas entrelaçam essas falas o tempo todo, enfatizando essa disputa de
sentimentos”, explica o autor Gabriel Chalita.
O espetáculo reúne 33 canções, entre elas Naquela Mesa, A Volta
do Boêmio e Chão de Estrelas. “A montagem tem um tom nostálgico e lírico. Vamos
trazer fatos, histórias, emoções, músicas e sentimentos”, explica Guilherme
Lagullo, que ‘descobriu’ Nelson Gonçalves durante estudos para um personagem, e
por conta da semelhança do registro vocal, ficou encantado. A descoberta virou
vício e admiração. E, aos poucos, nasceu a vontade de levar Nelson aos palcos.
Os figurinos criados pelo estilista Fause Haten se revelam ao
longo do espetáculo. As peças vão sendo removidas uma a uma e trazem novas
camadas que se traduzem em números musicais. Já o cenário de Doris Rollemberg
faz uma verdadeira homenagem ao teatro, trazendo para a cena um camarim, coxias
e até o urdimento de um palco. Uma banda composta por cinco músicos também
acompanha a dupla de atores em cena.
O diretor musical Tony Lucchesi optou por incluir violões na
orquestra, instrumento muito ligado ao homenageado. A emoção (o amor) a ser
personificada na figura masculina e o tempo (a razão) na figura feminina também
gera uma riqueza musical e mais diversidade às interpretações, já que,
normalmente, se espera o contrário. Outros recursos, como uma marcação de
relógio nas canções do repertório de Jullie, representando o tempo, e muitos
mash-ups nos momentos que os protagonistas cantam juntos ajudam a associar os
temas às interpretações. A direção e coreografias de Tânia Nardini faz com que
os momentos da peça que pinçam situações vividas por Nelson não soem
biográficos ou narrativos – a ideia é que a todo momento a poesia do
homenageado seja traduzida em cena.
Para Guilherme Logullo, que idealizou o projeto, a peça cria uma
relação imediata com o público, já que as músicas escolhidas para a trilha são
clássicos no país. “Nelson tem canções conhecidas em todo o Brasil, o que faz
com que o espetáculo sempre traga uma série de recordações e sensações
nostálgicas”, conclui o artista.
Sinopse
Vivendo um conflito constante entre o amor (a emoção) e o tempo
(a razão), os protagonistas trazem à tona as emoções vividas por Nelson
Gonçalves ao longo de sua vida e carreira, cantando seus maiores sucessos, numa
homenagem ao centenário do cantor e compositor brasileiro, um dos maiores
vendedores de discos do país. Nelson Gonçalves é revivido por meio das canções
e das emoções do casal de protagonistas.
Ficha Técnica
Um musical idealizado por Guilherme Logullo e Gabriel Chalita.
Direção e coreografia: Tânia Nardini. Roteiro: Gabriel Chalita. Elenco:
Guilherme Logullo e Jullie. Coordenação Artística: Guilherme Logullo.
Cenografia: Doris Rollemberg. Figurinos: Fause Haten. Direção Musical e arranjos:
Tony Lucchesi. Direção de Produção: Lu Castro. Assistência de direção e
movimento: Nadia Nardini. Visagista: Diego Nardes. Design de Som: Gabriel
D’Angelo. Design de Luz: Renato Machado. Redes Sociais: Gabriella Costa
NELSON GONÇALVES – O AMOR E O TEMPO
Temporada: 3 de maio à 30 de junho. Sextas, 21h; sábados, 20h e
domingos, 18h.
Classificação: Livre.
Duração: 60 minutos.
Capacidade: 700 lugares.
Ingressos: R$80 (inteira) e R$40 (meia)
TEATRO GAZETA
Avenida Paulista, 900 – Térreo. Bela Vista – SP
Ingressos à venda pelo site www.teatrogazeta.com.br
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