[Programação] Shows de 11 a 18 de abril

Confira a programação de shows da semana:

                                CCBB 
Música no museu,toda quarta-feira de abril às 12:30.10 a inteira e 5 a meia.
Alda Leonor | Piano
17/4 – 12h30

Duo Renascer | Mezzo-Soprano e Piano

                     Circo Voador
Cidade Negra com abertura de DJ Lencinho, sexta, dia 12,às 22h.100 a inteira e 50 a meia ou solidária.


Após um hiato de quase quatro anos sem show no Circo, eles estão de volta. Sexta, 12 de abril, o Cidade Negra dá início a sua nova turnê Cidade Pelo Mundo 2019 com Toni Garrido, Lazão e Bino Farias.  No repertório, além de novidades, como ‘Abri a Porta’, clássicos que fizeram a banda se tornar um dos principais nomes do reggae nacional.
Na ativa desde 1986, o Cidade é daquelas bandas que colecionou hits durante toda a sua estrada. Com as raízes fincadas no reggae, mas dando aquela flertada no soul e no pop rock, o grupo angariou fãs pelos quatros cantos do país com sua letras que falavam de amor e questões filosóficas e sócio-culturais.
Basta ouvir trechos como ‘e o pensamento é o fundamento, eu ganho mundo sem sair do lugar’,  ou ‘você não sabe o quanto caminhei pra chegar até aqui’ pra confirmar que o Cidade faz parte da memória afetiva de uma galera e que esse show vai ser daqueles que o público canta do início ao fim.

Raimundos + Ratos de Porão,com abertura de Dona Cislene e DJ Wagner Fester,sábado, dia 13, às 22h. 100 a inteira e 50 a meia ou solidária.

94 foi um ano de derrotas e vitórias. Perdemos Ayrton Senna, mas ganhamos a Copa do Mundo. Perdemos Kurt Cobain e Mussum mas ganhamos mas ganhamos o xibiu da Lilian Ramos estampado na primeira página de todos os jornais. Perdemos Kurt Cobain e Mussum mas ganhamos o primeiro disco do Raimundos!

E é essa pedra(da) filosofal do forrócore que vai ser tocada, de cabo a rabo, no Circo Voador, no dia 13 de abril, com direito a volta de ninguém menos que um dos fundadores da banda, o baterista da formação original Fred Raimundo. E pra noite martelar na cabeça de geral para todo o sempre, a maior instituição punk desse país divide a noite com os candangos com o show ‘Brasil 30 anos’: Ratos de Porão. Pra começar, mais pedreira: Dona Cislene.
Imagina a sequência com Palhas do Coqueiro, MM’s, – uma das músicas que eles voltaram a tocar ao vivo especialmente pra esse show – pra então engatar em Minha Cunhada, Rapante, Carro Forte e Bicharada, que toda uma geração de fãs vai poder ouvir pela primeira vez ao vivo, além de clássicos que nunca saíram do repertório como Marujo, Be a Bá, Selim e o estopim da porra toda, o hino canábico Nega Jurema! Ninguém imaginava que essa mistura tão despropositada quanto Jerimum com ketchup daria certo. Mas deu, e muito. E é hora de comemorar os 25 anos da chapuletada que deu origem a tudo! Como diria Zenilton: Eu Quero É Ver o Ocooo!
E se os cabras dos Raimundos estão comemorando 25 anos de estrada, o Ratos sobe ao Circo para celebrar as três décadas de um clássico. ‘Brasil’, 4º disco do Ratos,  continua sendo considerado por muitos fãs o melhor trabalho da banda. Tanto pelas letras realistas com a situação do Brasil de 1989 (e agora com a de 2019), quanto por ter unido o punk rock com o trash metal em um crossover sonoro inédito no país. É um marco na história da música nacional que retorna após 30 anos em forma de turnê.
Quando João Gordo, com toda a sua raiva, cantar nos shows: “Cuidado com o poder do regime militar. O tempo vai retroceder” e “Ame-o ou Deixe-o. Essa era a solução de Médici e sua corja, imposta para o povo do Brasil, Brasil, Brasil”, da música Retrocesso, é só trocar os nomes dos governantes para ver que um clássico realmente não envelhece. Um álbum necessário em 2019. Um show ainda mais.


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