[News] Depois de sucesso de público na França, ¨Asterix e o Segredo da Poção Mágica¨ chega ao Festival Varilux de Cinema Francês 2019
Famoso no mundo
inteiro não só nos quadrinhos como nas telas do cinema, o gaulês Astérix volta
ao Festival Varilux de Cinema Francês acompanhado do inseparável amigo Obelix.
Vista por mais de quatro milhões de pessoas quando foi lançada no ano passado
na França, a animação “Asterix e o Segredo da Poção Mágica” integra a seleção
do evento com versões dubladas e legendadas, entre 6 e 19 de junho, e promete
agradar toda a família.
Conduzido por Louis
Clichy e Alexandre Astier - a mesma dupla que dirigiu “Asterix e o Domínio dos
Deuses” exibido no festival em 2015 - a nova animação “Asterix e o Segredo da
Poção Mágica” é uma história original desenvolvida especialmente para o cinema.
Nela, Astérix e Obélix partem em uma jornada em busca de um novo guardião para
a poção mágica da Gália. Na tentativa de impedir que a receita caia nas mãos
erradas, os dois viverão incontáveis aventuras.
Criada em 1959 por
René Goscinny e Albert Uderzo, as aventuras de Asterix e seus companheiros já
foi publicada em 37 revistas e traduzida para mais de 100 línguas. Já foram
produzidas nove animações e quatro longas-metragens live action, sendo que o
primeiro filme “Asterix e Obélix contra César”, de 1999, foi protagonizado por
Christian Clavier e o personagem de Obélix interpretado por Gerard Depardieu.
Esta nova produção
levou quase cinco anos para ficar pronta. Diferente do filme anterior, que é
uma adaptação dos quadrinhos, “Asterix e o Segredo da Poção Mágica” é uma
história original roteirizada por Astier. Na divisão das tarefas, ele ficou
majoritariamente com a construção do texto e Clichy com os desenhos.
“No começo, eu não
achava que Uderzo (um dos criadores de Asterix, ainda vivo), a quem eu
apresentaria o argumento, me daria os direitos para realizar esta história
original”, diz Alexandre Astier. “A premissa de Asterix está fixada no tempo, é
eterna: a aldeia resiste, os romanos
atacam e a poção mágica é salva. As aventuras tomam forma dentro disso. Esta
nova história aborda um tópico que nunca foi abordado: a questão do que
acontecerá se Panoramix não puder mais fazer a poção. Isso, eu sabia que seria
difícil. Era necessário provar que ainda permaneceria fiel à premissa de Asterix,
para não colocar a perder tudo o que foi construído ao longos dos anos.” E ele
acrescenta: “No filme Asterix e o Domínio dos Deuses a ação se passava num
ambiente controlado, tudo acontecia ao lado da aldeia. Esse novo filme é uma
aventura que impulsiona nossos heróis a buscarem um candidato em toda a Gália.
Existe a noção de jornada. Amplia o universo em relação ao primeiro filme”.
Do lado técnico,
Louis Clichy diz: “Eu tive desafios muito técnicos. Eu queria conservar um
aspecto de desenho animado, enquanto a animação em computação gráfica nos traz
de volta ao realismo. Foi então necessário encontrar uma homogeneidade no
design. Por exemplo, para o cabelo de Asterix, a ideia não é ver cabelos que
parecem cabelos reais, mas ter cabelos que estejam no espírito dos quadrinhos.
Estes são todos esses os pequenos detalhes que farão uma bela imagem e
mostrarão que é claramente um filme de Asterix e não um filme semirrealista ou
reminiscente de um videogame. Estou muito feliz com o resultado”.
Com distribuição da
Bonfilm, “Asterix e o Segredo da Poção Mágica” tem previsão de estreia em
circuito nacional no segundo semestre deste ano.
Sobre os diretores
Louis Clichy
Formado pela famosa
Escola de Gobelins, Louis Clichy dirige um filme de fim de curso, “Mange”, que
chama a atenção de um pequeno estúdio de animação francês, Cube. Eles o
contratam e lhe dão carta branca. O cineasta aprendiz começa a imaginar imagens
com a música de Edith Piaf A quoi ça sert l’amour ? O clipe atravessa as
fronteiras e atrai os olhares dos animadores da Pixar, que o contratam. Ele
trabalha em “Wall-E” e logo depois em “Up – Altas Aventuras”, de Pete Docter.
Três anos depois,
ele sai da Pixar. De volta à França, se divide entre publicidades, clipes e
projetos pessoais, até que Pierre Coffin (diretor de “Meu Malvado Favorito”)
pede a ele para colaborar em “Asterix e o Domínio dos Deuses”. O duo Alexandre
Astier – Louis Clichy se forma. No início, os papéis eram claros: ao primeiro,
a história, ao segundo, a direção. Mas as atribuições se confundem e “Asterix e
o Domínio dos Deuses” acaba sendo feito a quatro mãos.
Alexandre Astier
A primeira paixão de
Alexandre Astier foi a música. Muito jovem, entra para o conservatório antes de
continuar os estudos na American School of Modern Music em Paris. Após ter
composto músicas para curtas-metragens, se lança na direção do seu próprio
curta, “Dies iræ”, que ganha o prêmio do público 2003 do Festival Off-Courts.
Ele cria a série
“Kaamelott”, que o tornou conhecido do grande público. É, ao mesmo tempo,
diretor, roteirista e ator dessa ficção que encena a lenda dos cavaleiros da
Távola Redonda.
Interpreta o
primeiro papel no cinema em 2006 no filme “Como Você está Linda!”, ao lado de
Michèle Laroque. Em seguida tem um papel no live action francês “Asterix nos
Jogos Olímpicos”, e depois atua em várias comédias.
Em 2012, Alexandre
Astier realiza seu primeiro longa-metragem no cinema: “David et Madame Hansen”.
Como de hábito, Alexandre está em todas as frentes, já que escreve, produz,
dirige, monta e compõe as músicas do filme. No Natal de 2014, lança “Asterix e
o Domínio dos Deuses”, nono filme de animação do famoso pequeno gaulês.
Sobre a Bonfilm
Além de
distribuidora, a Bonfilm é realizadora do Festival Varilux de Cinema Francês,
que em sua última edição, em 2018, esteve em quase 88 cidades, com um público
de 172 000 espectadores, comprovando sucesso de público e mídia. Desde 2015, a
Bonfilm organiza também o festival de filmes ópera "Ópera na Tela" ao
ar livre no Rio de Janeiro e em cinemas de todo Brasil.
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