[News] SESC Copacabana recebe a estreia de ¨Mateus¨
A Cia Gelmini, do diretor Gustavo Gelmini, estreia na próxima
quarta-feira (5/6), no Sesc Copacabana, o último espetáculo da trilogia do
Homem Contemporâneo, iniciada com os aclamados “Toque” (2017) e Fauno (2018). A
terceira peça é “Mateus”, uma investigação sobre a relação da contemporaneidade
com o cristianismo, tratando de questões que cercam a culpa, espiritualidade e
transcendência. Serão cinco sessões, às 20h, com ingressos entre R$ 7,50
(Cartão Sesc) e R$ 30.
Desta vez com os bailarinos-criadores Fernanda Sant’Ana e
Leandro Vieira, o espetáculo parte da ontologia e do sentido trágico da
imanência para pesquisar composições de movimento que tratam a relação do corpo
com o momento presente, a fim de criar tensões entre o conceito de identidade e
semelhança, e estabelecer relações com o tempo em sua horizontalidade entre
intérprete, público e espaço.
Com música original e mixagem do percussionista francês Cyril
Hernandez, luz de José Geraldo Furtado, inspirada nas obras cinematográficas de
Andrei Tarkovski, e cenário concebido pelo artista catalão Sergi Arbusà, Mateus
propõem uma experiência de sensações ao espectador que articulam na fronteira
do conhecimento entre a filosofia e o movimento.
SERVIÇO
“Mateus” – da Trilogia do Homem Contemporâneo
Datas e horários: 05 a 09 de junho, 20h
Local: Mezanino do
Sesc Copacabana
Endereço: Rua Domingos Ferreira, 160, Copacabana, Rio de
Janeiro - RJ
Ingressos: R$ 7,50 (associado do Sesc), R$ 15 (meia), R$ 30
(inteira)
Informações: (21) 2547-0156
Bilheteria - Horário de funcionamento:
Terça a Sexta - de 9h às 20h;
Sábados, domingos e feriados - das 12h às 20h.
Classificação indicativa:
16 anos
Duração: 50 minutos
Lotação: 60 lugares
Gênero: Dança
FICHA TÉCNICA
Concepção, Direção e Coreografia: Gustavo Gelmini
Intérpretes Criadores: Fernanda Sant’anna e Leandro Vieira
Cenografia: Sergi Arbusà
Dramaturgia: Paulo Marques
Iluminação: José Geraldo Furtado
Música Original e Mixagem: Cyril Hernandez
Operador de Luz e Som: Thiago Tafuri
Produção Executiva: Cacau Gondomar
SOBRE A CIA GELMINI
Gustavo Gelmini é diretor artístico da Cia Gelmini de Dança,
residente no Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro e no Le
Centquatre-Paris, realiza trabalhos com relação de dramaturgia interdisciplinar
entre a dança e outras áreas da arte e conhecimento. Criou e dirigiu:
- Espaço Tempo Movimento (2016), sobre a relação entre dança,
imagem e física moderna, patrocinado pela Secretaria Municipal do Rio de
Janeiro e exibido no Centro Coreográfico do Rio de Janeiro e no Sesc Pinheiros
na Virada Cultural de São Paulo.
- Toque (2017), com a música do performer multimídia Cyril
Hernandez e o movimento urbano do bailarino e coreógrafo Renato Cruz, a partir
de residência artística no Le Centquatre-Paris com suporte do Instituto
Francês/Consulado Geral da França no Rio de Janeiro e realização do Sesc.
- Fauno (2018), com os bailarinos Tiago Oliveira e Mônica
Burity, relacionando mitologia, filosofia e artes visuais, através da
participação do artista plástico espanhol Sergi Arbusà.
Espaço Tempo Movimento e Toque foram selecionados em 2016 e
2017, respectivamente, entre os melhores espetáculos de dança pela crítica
especializada do jornal O Globo. A Trilogia do Homem Contemporâneo teve seus
dois primeiros trabalhos (Toque e Fauno) com estreia nacional em temporada de 3
semanas no Sesc Copacabana em 2017 e 2018. Toque foi apresentado no Le
Centquatre-Paris em 2017 e 2018, Bienal de Dança do Ceará e Casa Munganga em
Amsterdam. Fauno venceu o prêmio Cesgranrio 2018-2019 na categoria Melhor
Bailarino (Tiago Oliveira).
Atualmente, Gelmini prepara, além de “Mateus”, outros dois
espetáculos. Um deles é “Casa”, com Paulo Marques, com estreia em 26 de junho
no Teatro Cacilda Becker. O outro é “Cosmophonies”, parceria da Cia Gelmini com
a Cia francesa La Truc. A estreia será em novembro de 2019 no Scène Nationale
de L’archipel, em Perpignan, França, com o apoio do Instituto Francês do
Brasil.
LEANDRO VIEIRA | BAILARINO CRIADOR
Ator e Bailarino. Estudou teatro pelo Grupo Nós do Morro,
Cal, Centro de Estudo Artístico Experimental de Ana Kfouri e Licenciatura em
Dança pela Faculdade Angel Vianna. Entre seus principais trabalhos estão:
“Laranja Azul” com direção de Guilherme Leme; “Missa dos Quilombos” da Cia
Ensaio Aberto (Brasil-Portugal) com direção de Luiz Fernando Lobo; “André
Rebolças, o engenheiro Negro da Liberdade” de André Câmara.
Trabalhou como ator, bailarino e manipulador de bonecos da
Cia Franco brasileira “Lês trois clés”, tendo realizado o circuito Sesc em 2015
e o Circuito Sesc Palco Giratório em 2016 com o espetáculo a “Gigantea”. Para o
circuito palco giratório desenvolveu uma oficina em conjunto com a diretora da
cia, Eros P Galvão, “O ator, o objeto e o boneco” e a “Dança Afro e os
Significados do Movimento”, como treinamento inicial e preparo do corpo para
chegar a manipulação. Atuou em RACE (Cia Epigenia), com direção de Gustavo
Paso.
FERNANDA SANT’ANA | BAILARINA CRIADORA
Fernanda Sant’Ana é bailarina profissional desde os 16 anos,
iniciou seus estudos no Centro de Artes nós da Dança onde também ministrou
aulas de Jazz e Dança Moderna.
Dançou com Grupo Regina Sauer e Estagiou na Cia Nós da Dança.
Integrou o Ateliê Coreográfico Do Rio de Janeiro projeto da coreógrafa Regina
Miranda. Fez parte da Os Dois Cia de Dança, Cia de Dança contemporânea da UFRJ
e trabalhou com o coreógrafo João Paulo Gross.
Concluiu o Bacharelado em Dança na UFRJ que originou uma
videodança intitulado “Die Frau” inspirado nas obras da artista plástica
expressionista Kathe Kollwitz e foi bailarina no filme “Enquanto caem as
Folhas…” Direção de Marina Martins.
Apresentou o trabalho “Das Es (O isso)” que integra Dança e
Psicanálise onde assina como coreógrafa e intérprete ao lado da também
coreógrafa e intérprete Marianna Peçanha.
CYRIL HERNANDEZ | MÚSICO
Tocou com os pianistas Nelson Freire e Martha Argerich, com
Nicolas Frize, com Bernard Lubat, com Emilie Simon. Compõe regularmente também
para o teatro, já tendo trabalhado com Augusto Boal, Thierry Bédard, Jean-Luc
Terrade e Gilles Bouillon.
Como percussionista, o artista já tocou nas performances dos
dançarinos Loïc Touzé, Julia Cima, Olivia Grandville, Kitsou Dubois. Entre os
seus principais trabalhos, destacam-se Soli Mobiles-Solo Frappé, um solo de
percussão e multimídia criado na França, em 2003, e Multiples de deux, um
espetáculo protoformal criado em “La Villette” de Paris, em 2005. Em 2010 e
2011, apresenta seus shows e instalações sonoras
no Brasil (nos estados de Santa Catarina, São Paulo e Bahia),
no México, em Taipei e no Japão. Em 2012, esteve em residência artística no 104
em Paris, e em 2013, na abadia de Noirlac, onde criou Musique à deux mains, um
espetáculo musical multimídia com a obra Light music, do compositor Thierry De
Mey.
SERGI ARBUSÀ | CENÓGRAFO
Nascido em Barcelona, artista multidisciplinar fundador e
criativo da Penique productions, coletivo artístico que realiza instalações
infláveis e efêmeras. Formado pela Universidade de Belas Artes de Barcelona e
mestre pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Arbusà possui trabalhos
exibidos em Barcelona, Londres, México, Beirut, Lisboa, Paris e Rio de Janeiro.
O cenário de Mateus é inspirado nas obras de André Griffo. Sua prática
artística está centrada principalmente em pesquisar espaços e objetos oriundos
de diferentes contextos e em explorar o potencial dos mesmos como imagem ao direcioná-los
a novas narrativas.
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