[News] Canal Brasil exibe pela primeira vez obras estrangeiras na Mostra In-Edit Brasil
O vencedor do Oscar “Procurando Sugar Man”, de Malik Bendjelloul, abre a programação
A Faixa É Tudo Verdade também terá filmes internacionais e o canal contará com novo horário dedicado a produções latinas
O Canal Brasil exibe, a partir de 9/7, os destaques do In-Edit, primeiro festival dedicado exclusivamente ao gênero do documentário musical no país, que em 2019 chegou à 11ª edição. Antes de cada exibição, o ex-titã Paulo Miklos revela curiosidades do filme a ser apresentado. Pela primeira vez, a mostra conta com premiadas obras internacionais. Na abertura, vai ao ar o aclamado “Procurando Sugar Man” (2012), vencedor do Oscar de melhor documentário, que conta a curiosa história de Sixto Rodríguez, um obscuro cantor norte-americano. Ao longo dos próximos dois meses, “Sonita, uma Rapper Afegã” (2016) também será exibido na mostra. Entre os destaques brasileiros, que seguem sendo maioria programação, a mostra conta com a estreia na TV de “Fevereiros” (2017), de Marcio Debellian.
Ainda este ano, o canal terá produções estrangeiras exibidas em outras duas faixas. Em setembro, estreia a nova temporada de É Tudo Verdade, que exibe os destaques do festival de documentários homônimo, e, este ano, apresenta, além de títulos brasileiros, os filmes estrangeiros “Fogo no Mar”, de Gianfranco Rosi; “A Juíza”, de Betsy West e Julie Cohen; “Eu Não Sou Seu Negro”, de Raoul Peck; e “O Equilibrista”, de James Marsh. Em outubro, estreia no canal uma nova faixa dedicada aos filmes latinos com títulos como “Truman”, de Cesc Gay; “O Abraço da Serpente”, de Ciro Guerra; “O Segredo dos Seus Olhos”, de Juan José Campanella; “Medianeras”, de Gustavo Taretto; e “Tese Sobre um Homicídio”, de Hernán Goldfrid. Para os filmes estrangeiros, o Canal Brasil mantém a mesma criteriosa curadoria, trazendo para a TV filmes premiados em festivais e que dificilmente são exibidos em outros canais.
MOSTRA IN-EDIT
Estreia: Terça, dia 9/7, às 20h
Horário: Terças, às 20h
FILMES DE JULHO
Procurando Sugar Man (Searching for Sugar Man) (2012) (75’)
INÉDITO e EXCLUSIVO
Horário: Terça, dia 9/7, às 20h
Direção: Malik Bendjelloul
Classificação: 14 anos
Sinopse: A história de Sixto Rodríguez poderia ser como a de muitos outros artistas cujas carreiras não decolaram. Desconhecido pelas plateias americanas, o compositor lançou dois discos de pouco apelo, fez shows nada memoráveis e terminou por desistir dos palcos. Ignorado em sua terra natal, o cantor tornou-se, no entanto, um ícone na África do Sul, com álbuns disputados em tempos de censura no apartheid e ganhou contornos míticos depois de um suposto fim trágico. Fascinado por esse curioso caso, o diretor sueco Malik Bendjelloul saiu em busca do paradeiro do músico nesta obra vencedora do Oscar de melhor documentário estrangeiro em 2013.
O Fabuloso Zé Rodrix (2017) (82’)
Horário: Terça, dia 16/7, às 20h
Direção: Léo Côrtes
Classificação: 12 anos
Sinopse: O cineasta Léo Côrtes adapta para o cinema a biografia homônima escrita por Toninho Vaz. O documentário costura memórias de quem conviveu com esse plural artista da nossa história. Os depoimentos reforçam a genialidade dessa figura ímpar, autodidata e fluente em diversas línguas e habilidoso em instrumentos de técnicas distintas como piano, acordeão, flauta, bateria, saxofone, trompete e violão. Imagens de acervo remontam a carreira do compositor, lembrando sua participação com o grupo Momento4uatro ao lado de Edu Lobo, Marília Medalha e o Quarteto Novo no 3º Festival da Música Brasileira, a apresentação com Elis Regina no Festival da Canção de Juiz de Fora ao som de Casa de Campo, considerada expoente do rock rural, sua colaboração nos arranjos de Secos & Molhados, disco de estreia do conjunto homônimo, e a aproximação com o punk no grupo Joelho de Porco.
Uma Noite em 67 (2010) (86’)
Horário: Terça, dia 23/7, às 20h
Direção: Renato Terra e Ricardo Calil
Classificação: Livre
Sinopse: A estreia do publicitário Renato Terra e do jornalista Ricardo Calil na direção é marcada por uma viagem de volta a momentos que se tornaram simbólicos no cenário cultural nacional: a noite de 21 de outubro de 1967, quando, no Teatro Paramount, em São Paulo, jovens cantores e uma plateia superativa aguardavam com ansiedade a final do 3º Festival de Música Popular Brasileira da TV Record. Mesclando imagens históricas e depoimentos atuais, os diretores conseguem reconstruir o clima da era dos festivais. Diante de um público apaixonado – e sem qualquer censura quanto às manifestações entusiasmadas favoráveis ou contrárias aos artistas –, desfilam nomes que, posteriormente, se transformariam em ícones: Chico Buarque, Edu Lobo, Roberto Carlos, Sérgio Ricardo, Gilberto Gil, o conjunto MPB 4 e os Mutantes.
Rogério Duarte – O Tropikaoslista (2015) (88’)
Horário: Terça, dia 30/7, às 20h
Direção: José Walter Lima
Classificação: 12 anos
Sinopse: Rogério Duarte é uma personalidade multifacetada da cultura brasileira. Artista gráfico, compositor, professor universitário, produtor cultural, escritor e filósofo, entre outras atribuições, possui uma rica história de vida e opiniões fortes, adquiridas ao longo dos tempos, sobre temas como política, arte e religião. José Walter Lima convida o próprio intelectual para narrar um pouco de sua história e contar sobre os muitos e gloriosos feitos alcançados em tantos anos de trajetória. Um dos principais responsáveis pelo surgimento da Tropicália, o protagonista concede depoimentos especiais para sua cinebiografia enquanto o roteiro recorda cliques de arquivo e imagens de trabalhos notáveis.
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