[News] Ex-moradores do Palace II falam sobre a impunidade do crime que causou oito mortes
Mais
de 20 anos se passaram e os ex-moradores do Palace II, prédio da Barra da
Tijuca que desabou em 1998, matando oitopessoas, ainda esperam por
justiça. Em cena do filme que estreia nesta quinta-feira, 18
de julho, nos cinemas do Rio de Janeiro, um deles
relembra a audiência em que o então deputado federal Sérgio Naya, dono da
construtora SERSAN, foi inocentado. “A relatora do
processo levou duas horas falando... aquela coisa de manipulação de palavras...
manipulação de leis... sobre a inocência dele.” Uma outra moradora complementa:
“Os culpados de morrer são os mortos”.
O documentário “Palace II -
Três Quartos com Vista para o Mar” traz a história do desmoronamento do
edifício, localizado na Barra da Tijuca, que ocorreu na madrugada de 22
de fevereiro de 1998. O filme também acompanha o desenrolar do processo legal e
a luta das vítimas por justiça. Realizado pela Viralata Produções em coprodução
com a Globo Filmes, a GloboNews e a Urca Filmes, “Palace II – Três
Quartos com Vista para o Mar” tem distribuição da Pagu
Pictures.
Cena:
Sinopse:
Na madrugada de 22 de fevereiro de 1998, parte do prédio Palace II desabou no Rio de Janeiro, deixando 8 mortos e mais de 170 famílias desabrigadas. O prédio foi planejado pela construtora brasileira SERSAN, empresa do então deputado federal Sérgio Naya. Na época, inúmeras denúncias de má qualidade do material e erros de cálculo no projeto foram relatadas. Hoje, passados mais de 20 anos, a maior parte dos ex-moradores não recebeu a indenização a que tem direito. Sérgio Naya não foi condenado e faleceu em 2009, deixando milhões em dívidas e o maior processo civil da América Latina. Esta é uma das maiores tragédias na história da engenharia civil brasileira e um marco histórico da impunidade no país.
Na madrugada de 22 de fevereiro de 1998, parte do prédio Palace II desabou no Rio de Janeiro, deixando 8 mortos e mais de 170 famílias desabrigadas. O prédio foi planejado pela construtora brasileira SERSAN, empresa do então deputado federal Sérgio Naya. Na época, inúmeras denúncias de má qualidade do material e erros de cálculo no projeto foram relatadas. Hoje, passados mais de 20 anos, a maior parte dos ex-moradores não recebeu a indenização a que tem direito. Sérgio Naya não foi condenado e faleceu em 2009, deixando milhões em dívidas e o maior processo civil da América Latina. Esta é uma das maiores tragédias na história da engenharia civil brasileira e um marco histórico da impunidade no país.
Ficha Técnica:
Direção:Rafael Machado
Produção: Gabriel Correa e Castro
Direção de Produção: Elisa Petry
Coprodução: Urca Filmes, Globo Filmes, GloboNews
Roteiro: Paulo Fontenelle
Direção de Fotografia: Raul Tamayo
Montagem: Bruno Miod
Distribuição: Pagu Pictures
Produção: Gabriel Correa e Castro
Direção de Produção: Elisa Petry
Coprodução: Urca Filmes, Globo Filmes, GloboNews
Roteiro: Paulo Fontenelle
Direção de Fotografia: Raul Tamayo
Montagem: Bruno Miod
Distribuição: Pagu Pictures
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