[News] "Meu Bebê", estreia dia 1º discutindo sobre a maternidade quando os filhos saem de casa
Com um clima emotivo e toques de humor, “Meu Bebê” (Mon Bébe/Bonfilm) mostra uma bela relação entre mãe e filha e chega aos cinemas dia 1 de agosto em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS), Belo Horizonte (MG), Salvador (BA), Curitiba (PR), seguido de Florianópolis (SC) no dia 08/08. Assistido por quase 600 mil pessoas na França, o longa-metragem foi premiado com o Grand Prix de direção para Lisa Azuelos e com melhor atriz para Sandrine Kiberlain no Festival Internacional do Filme de Comédia de L'Alpe d'Huez em 2019. No Brasil, o longa foi exibido no Festival Varilux de Cinema Francês de junho deste ano.
No filme, Héloïse (Sandrine Kiberlain), mãe de três filhos, começa a gravar com a câmera do celular a rotina com sua filha caçula Jade (Thaïs Alessandrin), que está prestes a continuar seus estudos no Canadá. A mudança iminente da filha, a última a sair de casa – os outros dois não moram mais com ela – traz para a personagem reflexões sobre sua relação com os filhos e a maternidade, por meio de suas lembranças.
Trailer::
Baseada em sua história real - sua filha, a atriz Thaïs Alessandrin, foi estudar no Canadá – Lisa conta como surgiu a ideia do longa: “A cena em que Patricia Arquette (no filme Boyhood) está de frente para seu filho, que pega suas coisas e sai, sem se virar, me fascinou. Eu pensei: Então é isso? Um dia eles saem, acabou, é isso o que vai acontecer comigo? Minha última filha estava falando sobre estudar no Canadá e assim entendi que era urgente me preparar para essa eventualidade (risos). Comecei a filmar com meu celular. Depois vi que faltava uma mãe na história e escrevi a história”.
Para interpretar o papel da mãe, Lisa convidou a atriz Sandrine Kiberlain que, coincidentemente também passava pela mesma situação. “Eu sempre pensei que os projetos seguem nossas vidas, que nunca chegam completamente por acaso, e quando recebi o roteiro, eu também tinha uma filha pronta para voar... isso falou comigo instantaneamente!”, relembra.
Mesmo sendo uma história pessoal, Sandrine conta que teve o aval de Lisa para improvisar em algumas cenas. “O filme foi muito bem escrito, mas Lisa me disse: "Vá em frente, faça o que você sente, eu deixo a câmera ligada”. Este é particularmente o caso da cena em que Heloïse se incomoda com seus filhos e acaba falando para si mesma após a sua partida: "Sim está certo, hein, todos vocês têm direitos, e eu não sou boa” e assim por diante. Tive a impressão de ouvir Lisa rindo atrás de mim ... Às vezes sinto que há um fio invisível entre o ator e seu diretor, que estamos conectados à mesma frequência.”.
Thaïs, que já havia trabalhado com a mãe em outros dois filmes: “Um Reencontro” e “LOL – Rindo à Toa”, interferiu no roteiro e sugeriu trechos para dar um discurso mais jovem. “Sugeri algumas cenas, que mamãe reescreveu mais tarde, e intervi nos diálogos jovens para torná-los mais "reais". Minha mãe sempre viu muitas ideias e entusiasmo na minha geração, é um material que a inspira! Eu até me pergunto o quanto ela não se sente mais em casa com os jovens do que com pessoas da sua idade... ”
Para a atriz, o longa traz também uma reflexão sobre a maternidade e sobre o papel dessa mulher após a partida dos filhos: “Ela disse que esses vídeos nos fariam bem, quando estivéssemos milhares de quilômetros uma da outra. Mas logo entendeu que havia material para fazer um filme que excedesse nosso relacionamento e falar mais genericamente sobre a partida das crianças, quando a mãe começa a se tornar uma mulher novamente. Ela percebeu que com uma câmera real, o resultado seria melhor, então finalmente deixou seu celular! Mas minha mãe ainda conseguiu me passar sua mania: desde que estou no Canadá, eu também filmo tudo, o tempo todo (risos)!
“Totalmente desinibida, não hesitando em improvisar, Sandrine Kiberlain está fantasticamente engraçada e terna nessa crônica familiar e sentimental, que fala com delicadeza da dificuldade de ser mulher e mãe ao mesmo tempo.”
Barbara Théate, Le Journal du Dimanche
MEU BEBÊ (Mon Bébé)
De Lisa Azuelos
Com Sandrine Kiberlain, Thaïs Alessandrin, Victor Belmondo
2019 – Comédia dramática – 1h27
Distribuição no Brasil: Bonfilm
Classificação indicativa: 12 anos
Sinopse: Héloïse é mãe de três filhos. Jade, sua "caçulinha", acabou de fazer 18 anos e vai sair do ninho para continuar seus estudos no Canadá. Ela se lembra dos momentos compartilhados, de uma terna e profunda relação mãe-filha e antecipa tanto a partida que vai se esquecer de viver o presente.
Grand Prix de direção para Lisa Azuelos e de melhor atriz para Sandrine Kiberlain no Festival Internacional do Filme de Comédia de L'Alpe d'Huez em 2019.
Sobre a Bonfilm
Além de distribuidora, a Bonfilm é realizadora do Festival Varilux de Cinema Francês. Em 2019 o evento completou dez anos e ultrapassou a marca de um milhão de espectadores. Desde 2015, a Bonfilm organiza também o festival de filmes ópera "Ópera na Tela" ao ar livre no Rio de Janeiro e em cinemas de todo Brasil.
No filme, Héloïse (Sandrine Kiberlain), mãe de três filhos, começa a gravar com a câmera do celular a rotina com sua filha caçula Jade (Thaïs Alessandrin), que está prestes a continuar seus estudos no Canadá. A mudança iminente da filha, a última a sair de casa – os outros dois não moram mais com ela – traz para a personagem reflexões sobre sua relação com os filhos e a maternidade, por meio de suas lembranças.
Trailer::
Baseada em sua história real - sua filha, a atriz Thaïs Alessandrin, foi estudar no Canadá – Lisa conta como surgiu a ideia do longa: “A cena em que Patricia Arquette (no filme Boyhood) está de frente para seu filho, que pega suas coisas e sai, sem se virar, me fascinou. Eu pensei: Então é isso? Um dia eles saem, acabou, é isso o que vai acontecer comigo? Minha última filha estava falando sobre estudar no Canadá e assim entendi que era urgente me preparar para essa eventualidade (risos). Comecei a filmar com meu celular. Depois vi que faltava uma mãe na história e escrevi a história”.
Para interpretar o papel da mãe, Lisa convidou a atriz Sandrine Kiberlain que, coincidentemente também passava pela mesma situação. “Eu sempre pensei que os projetos seguem nossas vidas, que nunca chegam completamente por acaso, e quando recebi o roteiro, eu também tinha uma filha pronta para voar... isso falou comigo instantaneamente!”, relembra.
Mesmo sendo uma história pessoal, Sandrine conta que teve o aval de Lisa para improvisar em algumas cenas. “O filme foi muito bem escrito, mas Lisa me disse: "Vá em frente, faça o que você sente, eu deixo a câmera ligada”. Este é particularmente o caso da cena em que Heloïse se incomoda com seus filhos e acaba falando para si mesma após a sua partida: "Sim está certo, hein, todos vocês têm direitos, e eu não sou boa” e assim por diante. Tive a impressão de ouvir Lisa rindo atrás de mim ... Às vezes sinto que há um fio invisível entre o ator e seu diretor, que estamos conectados à mesma frequência.”.
Thaïs, que já havia trabalhado com a mãe em outros dois filmes: “Um Reencontro” e “LOL – Rindo à Toa”, interferiu no roteiro e sugeriu trechos para dar um discurso mais jovem. “Sugeri algumas cenas, que mamãe reescreveu mais tarde, e intervi nos diálogos jovens para torná-los mais "reais". Minha mãe sempre viu muitas ideias e entusiasmo na minha geração, é um material que a inspira! Eu até me pergunto o quanto ela não se sente mais em casa com os jovens do que com pessoas da sua idade... ”
Para a atriz, o longa traz também uma reflexão sobre a maternidade e sobre o papel dessa mulher após a partida dos filhos: “Ela disse que esses vídeos nos fariam bem, quando estivéssemos milhares de quilômetros uma da outra. Mas logo entendeu que havia material para fazer um filme que excedesse nosso relacionamento e falar mais genericamente sobre a partida das crianças, quando a mãe começa a se tornar uma mulher novamente. Ela percebeu que com uma câmera real, o resultado seria melhor, então finalmente deixou seu celular! Mas minha mãe ainda conseguiu me passar sua mania: desde que estou no Canadá, eu também filmo tudo, o tempo todo (risos)!
“Totalmente desinibida, não hesitando em improvisar, Sandrine Kiberlain está fantasticamente engraçada e terna nessa crônica familiar e sentimental, que fala com delicadeza da dificuldade de ser mulher e mãe ao mesmo tempo.”
Barbara Théate, Le Journal du Dimanche
MEU BEBÊ (Mon Bébé)
De Lisa Azuelos
Com Sandrine Kiberlain, Thaïs Alessandrin, Victor Belmondo
2019 – Comédia dramática – 1h27
Distribuição no Brasil: Bonfilm
Classificação indicativa: 12 anos
Sinopse: Héloïse é mãe de três filhos. Jade, sua "caçulinha", acabou de fazer 18 anos e vai sair do ninho para continuar seus estudos no Canadá. Ela se lembra dos momentos compartilhados, de uma terna e profunda relação mãe-filha e antecipa tanto a partida que vai se esquecer de viver o presente.
Grand Prix de direção para Lisa Azuelos e de melhor atriz para Sandrine Kiberlain no Festival Internacional do Filme de Comédia de L'Alpe d'Huez em 2019.
Sobre a Bonfilm
Além de distribuidora, a Bonfilm é realizadora do Festival Varilux de Cinema Francês. Em 2019 o evento completou dez anos e ultrapassou a marca de um milhão de espectadores. Desde 2015, a Bonfilm organiza também o festival de filmes ópera "Ópera na Tela" ao ar livre no Rio de Janeiro e em cinemas de todo Brasil.
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