[News] Nesta quinta-feira (1º/8), estreia ABAIXO A GRAVIDADE, DE EDGARD NAVARRO
SINOPSE
Terceiro longa-metragem de Edgard Navarro, Abaixo a Gravidade acompanha a trajetória de Bené (Everaldo Pontes), um velho sábio e curandeiro que vive uma vida pacata no Capão, na Chapada Diamantina, onde conhece Letícia, jovem grávida por quem se apaixona. Algum tempo depois do parto (que ele mesmo faz) a moça volta para Salvador e ele a segue com o pretexto de cuidar da própria saúde. Na capital, Bené se divide entre Letícia e sua irmã bipolar, Malu, ambas interpretadas por Rita Carelli, ao mesmo tempo em que se depara com vários personagens, entre eles Maisselfe (Bertrand Duarte), um classe-média em crise; o irascível Galego (Ramon Vane) e o sonhador Mierre (Fabio Vidal), enquanto um asteroide denominado Laetitia se aproxima da Terra e poderá provocar a perda momentânea de gravidade na região da Baía de Todos-os-Santos.
ELENCO
EVERALDO PONTES
RITA CARELLI
BERTRAND DUARTE
FÁBIO VIDAL
RAMON VANE
FICHA TÉCNICA
Roteiro e direção
EDGARD NAVARRO
Produção
SYLVIA ABREU
EDGARD NAVARRO
Produção executiva
SYLVIA ABREU
Direção de produção
TAISSA GRISI
Direção de fotografia
HAMILTON OLIVEIRA
Direção de arte
MOACYR GRAMACHO
Figurino
DIANA MOREIRA
Som
NICOLAS HALLET
Música original e trilha sonora
TUZÉ DE ABREU
ANDRÉ T.
Montagem
CRISTINA AMARAL
Desenho de som
CAETANO COTRIM DE BLASIIS
ERIC RIBEIRO CHRISTANI
Mixagem
ERIC RIBEIRO CHRISTANI
Supervisão de pós-produção
JOSÉ AUGUSTO DE BLASIIS
Filmografia Diretor Edgard Navarro
Abaixo a gravidade (2017). Filme de encerramento do Festival de Brasília - fora de competição.
O homem que não dormia (2011). Prêmio da crítica para melhor diretor no Festival SESC.
Eu me lembro (2005). Prêmios de melhor filme, direção, atriz (Arly Arnaud), ator coadjuvante (Fernando Neves), atriz coadjuvante (Valderez Freitas Teixeira) e roteiro no Festival de Brasília.
Superoutro (1989). Média-metragem. Prêmios de melhor filme, melhor direção e melhor ator no Festival de Gramado de 1989. Selecionado para os festivais de Havana, Tróia, Nova York e Helsinque.
Lin e Katazan (1986). Curta-metragem. Prêmio de melhor curta, melhor montagem e melhor ator no Festival de Brasília.
Porta de fogo (1984). Curta-metragem. Prêmio de melhor roteiro e melhor curta no Festival de Brasília de 1985.
Festivais Abaixo a Gravidade
- Filme de encerramento do 50º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro;
- Ganhou três prêmios no 12º Fest Aruanda: Melhor Filme (júri Abraccine), Melhor Direção de Arte (Moacyr Gramacho), Melhor Ator Coadjuvante (Ramon Vane – In Memoriam).
Críticas
“Edgard Navarro é um realizador ímpar, seu cinema não se prende a sociologizações, a análises psicológicas rasas, ou a uma visão paternalista e piegas sobre questões político-econômicas. Seu interesse é no ser humano, nas suas potências infinitas, no simbólico, no fantástico como presença material, no caráter libertário da existência, na autodeterminação que surge da negação da precariedade imposta a vidas marginalizadas que são colocadas em xeque pelo desejo de elevação espiritual”. (Fernando Oriente)
“O filme tem humor e um roteiro inteligente que parece, se olhado superficialmente, tangenciar o delírio. Sua força narrativa vem de uma aposta definitiva na pulsão de vida, no desafio contra aquilo que nos mantém pragmaticamente presos ao chão, e que reduz as possibilidades de criar e sonhar. Poderíamos associar essa força do sonho ao potencial humano de enfrentamento da biopolítica (conceito de Michel Foucault) e seus esquemas de controle dos corpos e do coletivo, eliminando os riscos do desvio em nome da administração calculada da vida social sob o império do capital”. (Regina Behar)
“O que pulsa mesmo no filme é a rua, ponto alto da obra de Navarro, com elementos diversos que nos trazem referências a diversas obras do cinema seja em cartazes explícitos ou em chuvas de pétalas de rosas ou ainda um helicóptero com a estátua de Rodin”. (Amanda Aouad)
Sobre ator Everaldo Pontes
Everaldo de Souza Pontes, filho de Manuel Pontes e de Maria José Pontes, já falecidos. Everaldo contou com o apoio dos pais desde o início. “Nunca se opuseram a nada, eram muito abertos com a gente”. Iniciou-se nas artes cênicas, como ator, na peça “Judas Em Sábado de Aleluia”, de Martins Pena, sob a direção de Rubens Teixeira. A ligação de Everaldo com o cinema paraibano vem desde a década de 1970, quando juntamente com o maestro Pedro Santos e o crítico de cinema Paulo Neto, participava do movimento do cineclube.
Sua base teatral vem da infância, quando acompanhava os ensaios da irmã, a atriz Zezita Matos. A carreira ganhou maior impulso a partir de espetáculos experimentais no ano de 1978, e pesquisas em dramaturgia junto com Luiz Carlos Vasconcelos, na Escola Piollin. Fora da escola ele atuou também com diretores como Fernando Teixeira.
Em meados dos anos 80, Everaldo se afastou das artes cênicas para se dedicar à Rádio Universitária. No período de 1983 a 1990 foi responsável por toda a programação da emissora.
No ano de 1990, Everaldo voltou para a Escola Piollin, com atuação brilhante na peça Anjos de Augusto (1991), de Eliézer Filho. Depois o espetáculo Vau da Sarapalha, que conquistou grande repercussão de público e crítica no Brasil e exterior, com turnê pela Europa e América Latina.
Em 1998, Everaldo Pontes se integra definitivamente à atuação na arte cinematográfica, protagonizando o personagem principal de São Jerônimo, filme de legendário cineasta Júlio Bressane. Nessa mesma época, Everaldo integra também o elenco dos curta-metragens paraibano: “A Árvore da Miséria”, de Marcus Villar e “Eu Sou o Servo”, de Eliézer Filho, Funesto, de Carlos Downling e do longa-metragem “Por Trinta Dinheiros”, de Vânia Perazzo.
Everaldo Pontes é um dos atores paraibanos com maior reconhecimento Nacional, tendo trabalhado em mais de 15 filmes. O artista se diz incapaz de se auto-definir. Ele revela que sempre preferiu o lado de quem analisa e pensa a produção audiovisual, do que o lado de quem produz. “Meu sonho sempre foi ser crítico de cinema, jornalista. Hoje em dia, me vejo como um nordestino, paraibano, um cidadão que gosta de teatro e cinema. Na verdade, sou um cinéfilo que gosta do palco. Tem muita gente que diz que o crítico é o ator frustrado, pois digo que eu sou o crítico frustrado que virou ator”.
O ator declara “A minha maior ambição, hoje, é ficar em casa e de olhar o mundo pela janela. Se for para sair, que seja para levar alegria a quem se encontrar comigo”.
Além de ator, Everaldo é geógrafo formado pela Universidade Federal da Paraíba.
(Fonte: http://www.paraibacriativa.com.br/artista/everaldo-pontes/)
Biografia
Naturalidade/nascimento: Pilar-PB (08 de agosto de 1955)
Premiação: Recebeu o Troféu Candango de Melhor Ator.
Principais apresentações/Teatro: O ator Participou dos espetáculos “Massacre” de Emanuel Robles, “Simão Bolívar”, “Portinari”, “Woyzeck” e “Vau da Sarapalha” com direção de Luiz Carlos Vasconcelos.
Cinema
2012 – Onde Borges Tudo Vê
2008 – Bezerra de Menezes: O Diário de um Espírito
2003 – Amor Só de Mãe
2002 – Amarelo Manga
2001 – Abril Despedaçado
2001 – A Canga
1999 – São Jerônimo
1998 – Central do Brasil
Televisão
2007 – A Pedra do Reino
2008 – Chamas da Vida
2008 – Duas Caras
2009 – Malhação ID
2009 – Força-Tarefa
2012 – Gabriela
Sobre atriz Rita Carelli
Rita Carelli é atriz e diretora formada pela Escola Internacional de Teatro Jacques Lecoq, em Paris. Fez estágios com Ariane Mnouchkine, Maurice Durozier, Eve Doe Bruce e Juliana Carneiro da Cunha do Theatre de Soleil. Trabalhou durante anos como palhaça na ONG Doutores da Alegria e como atriz, diretora e dramaturga de várias peças teatrais, como "No Coração das Máquinas", inspirada no caso de ocupação e autogestão da fábrica LIP. Já colaborou com diversas companhias teatrais entre elas a Cia Delas de Teatro (SP/SP), A Outra Companhia de Teatro (SSA/BA) e Les Mistons (França). Foi contemplada com o prêmio Atriz Revelação no Janeiro de Grandes Espetáculos, por sua atuação em "Poemas Esparadrápicos", com direção de Fernando Escrich.
No cinema foi protagonista, ao lado de Irandhir Santos, do longa-metragem “Permanência” de Leonardo Lacca, filme que lhe rendeu os prêmios de melhor atriz no “19º Cine PE” e no “9º Festival de Cinema de Triunfo”, tendo sido exibido em festivais como o de Munich, Havana, Santa Maria da Feira (Prêmio de Público), Montevidéu, Belfort, Punta del Leste, Festival de Cinema do Rio e Mostra Internacional de São Paulo. Entre seus trabalhos mais recentes no cinema estão o longa “Abaixo a Gravidade” de Edgard Navarro, que encerrou o quinquagésimo Festival do Cinema Brasileiro de Brasília e a mini série “Diários da Floresta” de Luiz Arnaldo, exibida pela TV Cultura e Canal Brasil. Atuou e assinou a preparação de elenco no longa “Antes o Tempo não Acabava” de Sérgio Andrade e Fábio Baldo, que fez sua estreia na Berlinale, Fez participações nos longas “O Homem que não Dormia” de Edgard Navarro, “Trampolim do Forte” de João Rodrigo Mattos e na série PSI, da HBO. Também integra o elenco de "A Morte Habita a Noite" de Eduardo Morotó, em fase de montagem.
Seus primeiros curtas foram feitos em parceria com a TRINCHEIRA FILMES, de Pernambuco: "Eisentein" de Tião, Leonardo Lacca e Raul Luna, "MURO" de Tião (direção de arte) e “Décimo Segundo”, de Leonardo Lacca, com o qual foi contemplada com o troféu Merlim Azul de Melhor Atriz no “XV Vitória Cine Vídeo”. Atuou também em "A Vida é Curta" de Leo Falcão, “Playing Tennis with J. L. Godard”, de Fernando Coimbra, (vencedor do Olympic Short Film Contest), “Sob a Pele”, de Daniel Bandeira e Pedro Sotero, e “Au Revoir”, de Milena Times, que lhe rendeu prêmios de melhor atriz no “46º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro”, no “Festival Primeiro Plano de Juiz de Fora e Mercocidades 2013”, no “9º Encontro Nacional de Cinema e Vídeo dos Sertões” e no “10º Amazonas Film Festival”.
Dirigiu e escreveu o curta “Hospedeira” ganhador do Prêmio Estímulo ao curta-metragem do estado de São Paulo e contemplado com os prêmios “Melhor Filme pelo Júri Jovem” e “Melhor Concepção Sonora” no Festival Primeiro Plano 2014. Ministrou cursos de interpretação para cinema (AIC – Academia Internacional de Cinema, Goiânia Mostra Curtas, Circuito de Cinema SESC Pernambuco). Foi júri dos longas-metragens nacionais no 43º Festival de Cinema de Gramado, nas mostras Goiás e Municípios no 16º Goiânia Mostra Curtas e no FICA (Festival Internacional de Cinema Ambiental) em Goiás. Foi a atriz convidada para representar Ana Cristina César na FLIP 2016, em material produzido pelo Canal Arte 1: "Duas ou Três Coisas que sei sobre Ana C.", com direção de Lano Coimbra.
É também escritora e ilustradora, tendo de oito livros publicados, com destaque para a coleção "Um Dia na Aldeia", ed. Cosac Naify e Vídeo nas Aldeias, reeditada pela Editora SESI, que coordenou, e para a qual escreveu e ilustrou três títulos, entre eles "Akykysia - O Dono da Caça", contemplado com o prêmio internacional White Ravens e o selo "Altamente Recomendável" pela Fundação Nacional do Livro da Infância e da Juventude e seu mais recente "Minha Família Enauenê" (FTD). Foi autora convidada da Flipinha em 2015 e trabalha autualmente em seu primeiro romance "TERRAPRETA" ainda sem editora. (Fonte:https://www.ritacarelli.com/)
TRUQUE PRODUTORA DE CINEMA
A TRUQUE é uma produtora de audiovisual com 30 anos de experiência. Destaca-se na produção de longas metragens. Seus projetos primam pela qualidade artística e técnica. São projetos de cunho autoral, onde damos prioridade ao mérito do artista e diretor. Produziu todos os longas metragens de Edgard Navarro desde o provocativo documentário “Talento Demais” (1995), o premiado “Eu Me Lembro” (2005), “O Homem que Não Dormia” (2011), e o recente “Abaixo a Gravidade” (2017). Filmes de outros diretores também compõem a sua carteira de realizações e projetos, entre eles “Samba Riachão” (2001), de Jorge Alfredo, “Esses Moços” (2005), de José Araripe Jr., e “Pau Brasil” (2009), de Fernando Belens. Seu mais recente trabalho, “O Último Jogo”, uma coprodução Brasil, Argentina e Colômbia, dirigida por Roberto Studart, será lançado no 2º semestre/2019.
TUCUMAN/FÊNIX DISTRIBUIDORA DE FILMES
A Tucuman/Fênix Filmes é uma distribuidora independente, com foco no melhor da produção cinematográfica mundial. Desde 2013, a distribuidora vem trazendo para o Brasil, filmes considerados verdadeiros tesouros ainda pouco explorados no mercado e, que encantaram o mundo nos principais festivais internacionais. Dentre os recentes lançamentos do nosso catálogo, podemos destacar: “A Juventude” de Paolo Sorrentino, “De Amor e Trevas” de Natalie Portman, “Nahid: Amor e Liberdade” de Ida Panahandeh, “Viva à França” de Christian Carion, “Sangue do Meu Sangue” de Marco Bellocchio, “Paterson” de Jim Jarmusch, “David Lynch: A Vida de Um Artista” de Jon Nguyen, Rick Barnes, Olivia Neergaard-Holm, “Visages Villages” (documentário indicado ao Oscar 2018) de Agnès Varda & JR, “Amante por Um Dia”, “À Sombra de Duas Mulheres” e “Ciúme” uma trilogia de Philippe Garrel , "Vingança" de Coralie Fargeat, “A Grande Dama do Cinema” de Juan José Campanella, “A Árvore dos Frutos Selvagens” de Nuri Bilge Ceylan, dentre muitos outros.
Terceiro longa-metragem de Edgard Navarro, Abaixo a Gravidade acompanha a trajetória de Bené (Everaldo Pontes), um velho sábio e curandeiro que vive uma vida pacata no Capão, na Chapada Diamantina, onde conhece Letícia, jovem grávida por quem se apaixona. Algum tempo depois do parto (que ele mesmo faz) a moça volta para Salvador e ele a segue com o pretexto de cuidar da própria saúde. Na capital, Bené se divide entre Letícia e sua irmã bipolar, Malu, ambas interpretadas por Rita Carelli, ao mesmo tempo em que se depara com vários personagens, entre eles Maisselfe (Bertrand Duarte), um classe-média em crise; o irascível Galego (Ramon Vane) e o sonhador Mierre (Fabio Vidal), enquanto um asteroide denominado Laetitia se aproxima da Terra e poderá provocar a perda momentânea de gravidade na região da Baía de Todos-os-Santos.
ELENCO
EVERALDO PONTES
RITA CARELLI
BERTRAND DUARTE
FÁBIO VIDAL
RAMON VANE
FICHA TÉCNICA
Roteiro e direção
EDGARD NAVARRO
Produção
SYLVIA ABREU
EDGARD NAVARRO
Produção executiva
SYLVIA ABREU
Direção de produção
TAISSA GRISI
Direção de fotografia
HAMILTON OLIVEIRA
Direção de arte
MOACYR GRAMACHO
Figurino
DIANA MOREIRA
Som
NICOLAS HALLET
Música original e trilha sonora
TUZÉ DE ABREU
ANDRÉ T.
Montagem
CRISTINA AMARAL
Desenho de som
CAETANO COTRIM DE BLASIIS
ERIC RIBEIRO CHRISTANI
Mixagem
ERIC RIBEIRO CHRISTANI
Supervisão de pós-produção
JOSÉ AUGUSTO DE BLASIIS
Filmografia Diretor Edgard Navarro
Abaixo a gravidade (2017). Filme de encerramento do Festival de Brasília - fora de competição.
O homem que não dormia (2011). Prêmio da crítica para melhor diretor no Festival SESC.
Eu me lembro (2005). Prêmios de melhor filme, direção, atriz (Arly Arnaud), ator coadjuvante (Fernando Neves), atriz coadjuvante (Valderez Freitas Teixeira) e roteiro no Festival de Brasília.
Superoutro (1989). Média-metragem. Prêmios de melhor filme, melhor direção e melhor ator no Festival de Gramado de 1989. Selecionado para os festivais de Havana, Tróia, Nova York e Helsinque.
Lin e Katazan (1986). Curta-metragem. Prêmio de melhor curta, melhor montagem e melhor ator no Festival de Brasília.
Porta de fogo (1984). Curta-metragem. Prêmio de melhor roteiro e melhor curta no Festival de Brasília de 1985.
Festivais Abaixo a Gravidade
- Filme de encerramento do 50º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro;
- Ganhou três prêmios no 12º Fest Aruanda: Melhor Filme (júri Abraccine), Melhor Direção de Arte (Moacyr Gramacho), Melhor Ator Coadjuvante (Ramon Vane – In Memoriam).
Críticas
“Edgard Navarro é um realizador ímpar, seu cinema não se prende a sociologizações, a análises psicológicas rasas, ou a uma visão paternalista e piegas sobre questões político-econômicas. Seu interesse é no ser humano, nas suas potências infinitas, no simbólico, no fantástico como presença material, no caráter libertário da existência, na autodeterminação que surge da negação da precariedade imposta a vidas marginalizadas que são colocadas em xeque pelo desejo de elevação espiritual”. (Fernando Oriente)
“O filme tem humor e um roteiro inteligente que parece, se olhado superficialmente, tangenciar o delírio. Sua força narrativa vem de uma aposta definitiva na pulsão de vida, no desafio contra aquilo que nos mantém pragmaticamente presos ao chão, e que reduz as possibilidades de criar e sonhar. Poderíamos associar essa força do sonho ao potencial humano de enfrentamento da biopolítica (conceito de Michel Foucault) e seus esquemas de controle dos corpos e do coletivo, eliminando os riscos do desvio em nome da administração calculada da vida social sob o império do capital”. (Regina Behar)
“O que pulsa mesmo no filme é a rua, ponto alto da obra de Navarro, com elementos diversos que nos trazem referências a diversas obras do cinema seja em cartazes explícitos ou em chuvas de pétalas de rosas ou ainda um helicóptero com a estátua de Rodin”. (Amanda Aouad)
Sobre ator Everaldo Pontes
Everaldo de Souza Pontes, filho de Manuel Pontes e de Maria José Pontes, já falecidos. Everaldo contou com o apoio dos pais desde o início. “Nunca se opuseram a nada, eram muito abertos com a gente”. Iniciou-se nas artes cênicas, como ator, na peça “Judas Em Sábado de Aleluia”, de Martins Pena, sob a direção de Rubens Teixeira. A ligação de Everaldo com o cinema paraibano vem desde a década de 1970, quando juntamente com o maestro Pedro Santos e o crítico de cinema Paulo Neto, participava do movimento do cineclube.
Sua base teatral vem da infância, quando acompanhava os ensaios da irmã, a atriz Zezita Matos. A carreira ganhou maior impulso a partir de espetáculos experimentais no ano de 1978, e pesquisas em dramaturgia junto com Luiz Carlos Vasconcelos, na Escola Piollin. Fora da escola ele atuou também com diretores como Fernando Teixeira.
Em meados dos anos 80, Everaldo se afastou das artes cênicas para se dedicar à Rádio Universitária. No período de 1983 a 1990 foi responsável por toda a programação da emissora.
No ano de 1990, Everaldo voltou para a Escola Piollin, com atuação brilhante na peça Anjos de Augusto (1991), de Eliézer Filho. Depois o espetáculo Vau da Sarapalha, que conquistou grande repercussão de público e crítica no Brasil e exterior, com turnê pela Europa e América Latina.
Em 1998, Everaldo Pontes se integra definitivamente à atuação na arte cinematográfica, protagonizando o personagem principal de São Jerônimo, filme de legendário cineasta Júlio Bressane. Nessa mesma época, Everaldo integra também o elenco dos curta-metragens paraibano: “A Árvore da Miséria”, de Marcus Villar e “Eu Sou o Servo”, de Eliézer Filho, Funesto, de Carlos Downling e do longa-metragem “Por Trinta Dinheiros”, de Vânia Perazzo.
Everaldo Pontes é um dos atores paraibanos com maior reconhecimento Nacional, tendo trabalhado em mais de 15 filmes. O artista se diz incapaz de se auto-definir. Ele revela que sempre preferiu o lado de quem analisa e pensa a produção audiovisual, do que o lado de quem produz. “Meu sonho sempre foi ser crítico de cinema, jornalista. Hoje em dia, me vejo como um nordestino, paraibano, um cidadão que gosta de teatro e cinema. Na verdade, sou um cinéfilo que gosta do palco. Tem muita gente que diz que o crítico é o ator frustrado, pois digo que eu sou o crítico frustrado que virou ator”.
O ator declara “A minha maior ambição, hoje, é ficar em casa e de olhar o mundo pela janela. Se for para sair, que seja para levar alegria a quem se encontrar comigo”.
Além de ator, Everaldo é geógrafo formado pela Universidade Federal da Paraíba.
(Fonte: http://www.paraibacriativa.com.br/artista/everaldo-pontes/)
Biografia
Naturalidade/nascimento: Pilar-PB (08 de agosto de 1955)
Premiação: Recebeu o Troféu Candango de Melhor Ator.
Principais apresentações/Teatro: O ator Participou dos espetáculos “Massacre” de Emanuel Robles, “Simão Bolívar”, “Portinari”, “Woyzeck” e “Vau da Sarapalha” com direção de Luiz Carlos Vasconcelos.
Cinema
2012 – Onde Borges Tudo Vê
2008 – Bezerra de Menezes: O Diário de um Espírito
2003 – Amor Só de Mãe
2002 – Amarelo Manga
2001 – Abril Despedaçado
2001 – A Canga
1999 – São Jerônimo
1998 – Central do Brasil
Televisão
2007 – A Pedra do Reino
2008 – Chamas da Vida
2008 – Duas Caras
2009 – Malhação ID
2009 – Força-Tarefa
2012 – Gabriela
Sobre atriz Rita Carelli
Rita Carelli é atriz e diretora formada pela Escola Internacional de Teatro Jacques Lecoq, em Paris. Fez estágios com Ariane Mnouchkine, Maurice Durozier, Eve Doe Bruce e Juliana Carneiro da Cunha do Theatre de Soleil. Trabalhou durante anos como palhaça na ONG Doutores da Alegria e como atriz, diretora e dramaturga de várias peças teatrais, como "No Coração das Máquinas", inspirada no caso de ocupação e autogestão da fábrica LIP. Já colaborou com diversas companhias teatrais entre elas a Cia Delas de Teatro (SP/SP), A Outra Companhia de Teatro (SSA/BA) e Les Mistons (França). Foi contemplada com o prêmio Atriz Revelação no Janeiro de Grandes Espetáculos, por sua atuação em "Poemas Esparadrápicos", com direção de Fernando Escrich.
No cinema foi protagonista, ao lado de Irandhir Santos, do longa-metragem “Permanência” de Leonardo Lacca, filme que lhe rendeu os prêmios de melhor atriz no “19º Cine PE” e no “9º Festival de Cinema de Triunfo”, tendo sido exibido em festivais como o de Munich, Havana, Santa Maria da Feira (Prêmio de Público), Montevidéu, Belfort, Punta del Leste, Festival de Cinema do Rio e Mostra Internacional de São Paulo. Entre seus trabalhos mais recentes no cinema estão o longa “Abaixo a Gravidade” de Edgard Navarro, que encerrou o quinquagésimo Festival do Cinema Brasileiro de Brasília e a mini série “Diários da Floresta” de Luiz Arnaldo, exibida pela TV Cultura e Canal Brasil. Atuou e assinou a preparação de elenco no longa “Antes o Tempo não Acabava” de Sérgio Andrade e Fábio Baldo, que fez sua estreia na Berlinale, Fez participações nos longas “O Homem que não Dormia” de Edgard Navarro, “Trampolim do Forte” de João Rodrigo Mattos e na série PSI, da HBO. Também integra o elenco de "A Morte Habita a Noite" de Eduardo Morotó, em fase de montagem.
Seus primeiros curtas foram feitos em parceria com a TRINCHEIRA FILMES, de Pernambuco: "Eisentein" de Tião, Leonardo Lacca e Raul Luna, "MURO" de Tião (direção de arte) e “Décimo Segundo”, de Leonardo Lacca, com o qual foi contemplada com o troféu Merlim Azul de Melhor Atriz no “XV Vitória Cine Vídeo”. Atuou também em "A Vida é Curta" de Leo Falcão, “Playing Tennis with J. L. Godard”, de Fernando Coimbra, (vencedor do Olympic Short Film Contest), “Sob a Pele”, de Daniel Bandeira e Pedro Sotero, e “Au Revoir”, de Milena Times, que lhe rendeu prêmios de melhor atriz no “46º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro”, no “Festival Primeiro Plano de Juiz de Fora e Mercocidades 2013”, no “9º Encontro Nacional de Cinema e Vídeo dos Sertões” e no “10º Amazonas Film Festival”.
Dirigiu e escreveu o curta “Hospedeira” ganhador do Prêmio Estímulo ao curta-metragem do estado de São Paulo e contemplado com os prêmios “Melhor Filme pelo Júri Jovem” e “Melhor Concepção Sonora” no Festival Primeiro Plano 2014. Ministrou cursos de interpretação para cinema (AIC – Academia Internacional de Cinema, Goiânia Mostra Curtas, Circuito de Cinema SESC Pernambuco). Foi júri dos longas-metragens nacionais no 43º Festival de Cinema de Gramado, nas mostras Goiás e Municípios no 16º Goiânia Mostra Curtas e no FICA (Festival Internacional de Cinema Ambiental) em Goiás. Foi a atriz convidada para representar Ana Cristina César na FLIP 2016, em material produzido pelo Canal Arte 1: "Duas ou Três Coisas que sei sobre Ana C.", com direção de Lano Coimbra.
É também escritora e ilustradora, tendo de oito livros publicados, com destaque para a coleção "Um Dia na Aldeia", ed. Cosac Naify e Vídeo nas Aldeias, reeditada pela Editora SESI, que coordenou, e para a qual escreveu e ilustrou três títulos, entre eles "Akykysia - O Dono da Caça", contemplado com o prêmio internacional White Ravens e o selo "Altamente Recomendável" pela Fundação Nacional do Livro da Infância e da Juventude e seu mais recente "Minha Família Enauenê" (FTD). Foi autora convidada da Flipinha em 2015 e trabalha autualmente em seu primeiro romance "TERRAPRETA" ainda sem editora. (Fonte:https://www.ritacarelli.com/)
TRUQUE PRODUTORA DE CINEMA
A TRUQUE é uma produtora de audiovisual com 30 anos de experiência. Destaca-se na produção de longas metragens. Seus projetos primam pela qualidade artística e técnica. São projetos de cunho autoral, onde damos prioridade ao mérito do artista e diretor. Produziu todos os longas metragens de Edgard Navarro desde o provocativo documentário “Talento Demais” (1995), o premiado “Eu Me Lembro” (2005), “O Homem que Não Dormia” (2011), e o recente “Abaixo a Gravidade” (2017). Filmes de outros diretores também compõem a sua carteira de realizações e projetos, entre eles “Samba Riachão” (2001), de Jorge Alfredo, “Esses Moços” (2005), de José Araripe Jr., e “Pau Brasil” (2009), de Fernando Belens. Seu mais recente trabalho, “O Último Jogo”, uma coprodução Brasil, Argentina e Colômbia, dirigida por Roberto Studart, será lançado no 2º semestre/2019.
TUCUMAN/FÊNIX DISTRIBUIDORA DE FILMES
A Tucuman/Fênix Filmes é uma distribuidora independente, com foco no melhor da produção cinematográfica mundial. Desde 2013, a distribuidora vem trazendo para o Brasil, filmes considerados verdadeiros tesouros ainda pouco explorados no mercado e, que encantaram o mundo nos principais festivais internacionais. Dentre os recentes lançamentos do nosso catálogo, podemos destacar: “A Juventude” de Paolo Sorrentino, “De Amor e Trevas” de Natalie Portman, “Nahid: Amor e Liberdade” de Ida Panahandeh, “Viva à França” de Christian Carion, “Sangue do Meu Sangue” de Marco Bellocchio, “Paterson” de Jim Jarmusch, “David Lynch: A Vida de Um Artista” de Jon Nguyen, Rick Barnes, Olivia Neergaard-Holm, “Visages Villages” (documentário indicado ao Oscar 2018) de Agnès Varda & JR, “Amante por Um Dia”, “À Sombra de Duas Mulheres” e “Ciúme” uma trilogia de Philippe Garrel , "Vingança" de Coralie Fargeat, “A Grande Dama do Cinema” de Juan José Campanella, “A Árvore dos Frutos Selvagens” de Nuri Bilge Ceylan, dentre muitos outros.
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