[Divulgação] O mistério é necessário para manter a chama da paixão acesa

Quantos casais que estão em um relacionamento que caiu na rotina você conhece? Sendo uma das principais queixa entre namorados e casados, a acomodação é motivo de insatisfação, términos e em casos graves, traições.

Mas como manter a chama da paixão acesa? O filósofo  Fabiano de Abreu defende que a estratégia para driblar esse vilão pode ser mais simples do que se imagina, e chama-se mistério. “Tudo é perfeito quando não se tem o conhecimento real do que é. O misterioso pode ser mais gostoso, pois não existe a certeza, mas, sim, fantasias e expectativas e isso se aplica a lógica da paixão.”

Seguindo a linha defendida pelo filósofo, a paixão e o interesse nascem de especulações a respeito do parceiro, o que na maioria dos casos, diverge do real. ”Quando nos deparamos com a realidade e nos acostumamos com ela, o interesse na descoberta já não existe, então, perde-se algum ou todo valor. Ou seja, amamos com mais intensidade o desconhecido pois não o conhecemos.”

Forasteiro
Fabiano compara a lógica do interesse com a chegada de um forasteiro a uma nova vila. De início, ele chega belo, instigante e diverge de todos os habitantes do local, que desejam conhecê-lo. Com o tempo, o forasteiro começa a fazer amigos e consequentemente a contar suas histórias e segredos.

“Assim, ele começa a se tornar um cidadão comum na vila e já não tem mais graça porque é como os outros. Isso também pode acontecer no amor. Com os anos, os segredos são revelados, não há mais mistérios e, então, fica aquele amor menos intenso de admiração, reciprocidade e que não é instigante”, argumenta.

A busca incessante por padrões inalcançáveis de comportamento e conduta também é um fator que contribui para a falta de interesse. “Quando descobrimos que o outro tem tantos defeitos quanto nós, a chama, daquele fogo que surge da vontade de desvendar o parceiro, diminui. O encantamento precisa de cenas obscuras, de mistério e surpresa para se manter vivo”, defende.

O desafio
Além disso, a paixão e a conquista são baseadas no desafio. “Nos sentirmos poderosos pela conquista. Quando a alcançamos, a adrenalina que corre em nossas veias, se enfraquece. No lugar, surge a amizade que nasce como o resultado do tempo passado juntos”, diz Fabiano.

Outro fator que influencia no enfraquecimento do sentimento é a quebra de expectativas, pois segundo o filósofo, quando duas pessoas se apaixonam, cria-se um mundo fantástico  quem pouco tempo se desmonta, e é justamente essa decepção que pode influenciar no sentimento, diminuindo sua potência. “A gente se engana o tempo todo para fantasiar que o outro seja perfeito, mesmo sabendo que a perfeição não existe. Fantasiamos o que vamos desejar naquela pessoa. Mas sempre desejamos mais do que a realidade pode oferecer, criando, assim, uma decepção maior do que se não esperássemos tanto.

Mas nem tudo está perdido. Fabiano de Abreu aponta que com inteligência emocional, maturidade e porque não um pouco de mistério é possível encontrar a solução para a insatisfação do casal. “Cabe as duas pessoas criar situações que fogem da rotina e  revelar seus mistérios aos poucos. É preciso manter o mistério para manter acesa a chama da paixão”.

Biografia
Fabiano de Abreu Rodrigues é um jornalista, empresário, escritor, filósofo, poeta e personal branding luso-brasileiro. Proprietário da agência de comunicação e mídia social MF Press Global, é também um correspondente e colaborador de várias revistas, sites de notícias e jornais de grande repercussão internacional. Atualmente detém o prêmio do assessor de imprensa que mais criou personagens na história da imprensa brasileira e internacional, reconhecido por grandes nomes do jornalismo em diversos países. Como filósofo criou um novo conceito que chamou de poemas-filosóficos para escolas do governo de Minas Gerais no Brasil. Lançou o livro ‘Viver Pode Não Ser Tão Ruim’ no Brasil, Angola, Espanha e Portugal.


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