[News] Depois de passar pela Zona Norte e pelo Centro do Rio, Festival Levada chega à Zona Sul com apresentação da baiana Livia Nery
Os fãs do Festival Levada ganham um presentaço: a edição estendida do evento. Depois de levar um público de mais de 1.300 pessoas a sete shows diferentes no Centro da Música Carioca, na Tijuca, e a uma sensacional apresentação de Jards Macalé, com lotação esgotada no Teatro Firjan/Sesi, no dia 6 de setembro, agora é a vez do Festival Levada 2019 desembarcar na Zona Sul. É o Levada +, que chega ao LabSonica, do Lab Oi Futuro, no Flamengo, no dia 19 de setembro, e vai fechar esta bem-sucedida 8ª edição do festival. Grátis.
“Até agora, estamos muito felizes com o resultado dos shows. Tanto do ponto de vista do público, quanto da questão artística. Conseguimos trazer para o público carioca artistas talentosos, que estão se apresentando no Rio pela primeira e também artistas que não tiveram muitas oportunidades de tocarem por aqui. Acho que essa edição de 2019 nos mostrou que as mudanças fizeram bem ao festival e nos instigam a planejar outras novidades para o ano que vem”, empolga-se Jorge Lz, o curador do festival.
A edição deste ano teve novidades, como a feirinha de discos, roupas e objetos na etapa da Tijuca. A outra foi quanto à seleção das atrações. “Até o ano passado, tinham passado 104 artistas pelo Levada, sem que tivéssemos repetido um único. Chegamos à conclusão de que estava na hora de fazermos essa mudança, já que alguns artistas quando passaram pelo Levada ainda eram desconhecidos do grande público e hoje estão em outro patamar. Escolhemos começar a repetir com a paraense Aíla, que foi a primeira artista a se apresentar no Levada”, explica Lz.
A vez do Levada +
O Levada + será realizado no LabSonica, um espaço do Oi Futuro que tem um estúdio em forma de aquário, onde ficará o artista. Ele será entrevistado por Jorge Lz, enquanto o público vai assistir do lado fora.
A entrada para o Levada + é gratuita e feita por meio de inscrição prévia pela internet dois dias antes dos eventos. O público será recebido por um DJ, fazendo uma ambientação para o público, com direito a open bar.
A estreia do Levada + é no dia 19 de setembro, com gravação ao vivo da cantora baiana Livia Nery. Elogiada pela crítica musical pela mistura do orgânico com eletrônico em seus trabalhos, Livia Nery vai apresentar "Estranha melodia", o aguardado primeiro álbum da artista baiana, que revela o som como o principal guia das canções, processadas entre beats e sintetizadores ou ao violão.
Produzido por Curumim e pela própria Livia Nery – que já esteve à frente em gravações de Letrux e Luisão Pereira –, o trabalho costura um Brasil litorâneo, brejeiro e de concreto entre trânsitos reais e subjetivos na trajetória da artista. É um álbum artesanalmente eletrônico, que chega por meio do Máquina de Louco e é o primeiro lançamento do selo BaianaSystem.
Para conferir, de graça, todas as gravações do Levada + no estúdio LabSonica, é preciso se inscrever nas redes sociais do Levada + dois dias antes do evento. Tem de ficar esperto mesmo porque são poucas senhas e a procura é grande.
Levada dá visibilidade à música independente
A proposta inicial era dar visibilidade aos artistas brasileiros da cena independente contemporânea, que na época já demonstrava ter muita força, com produções de qualidade, mas sem espaço para que pudessem aparecer. Além de dar visibilidade e espaço para os artistas, o festival tinha como objetivo a formação de público, o que vem se concretizando. Em sete anos consecutivos, o Levada apresentou mais de 100 artistas e atraiu um público de mais de 12 mil pessoas. Já passaram pelo festival nomes como Letrux, BaianaSystem, Metá Metá, Anelis Assumpção, Ava Rocha, Curumin, Vanguart, Boogarins, Kassin, Pietá, Carne Doce, Ian Ramil e Maria Beraldo.
Com direção geral de Júlio Zucca, realização da Zucca Produções e curadoria de Jorge Lz, DJ, radialista e pesquisador, o Festival Levada é um projeto patrocinado pela Oi, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro (Lei do ICMS) e da Lei Municipal de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro (Lei do ISS), com o apoio do Oi Futuro, Teatro Firjan Sesi Centro, Centro da Música Carioca Artur da Távola e Labsonica.
Sobre Livia Nery
Instrumentista, cantora, compositora e produtora nascida em Salvador, Livia Nery chega ao seu primeiro álbum, “Estranha melodia”, com trajetória singular. Seu primeiro EP, “Vulcanidades” (2017), tem produção assinada por ela e Rafa Dias (ÀTTØØXXÁ), e lhe rendeu o prêmio de melhor intérprete feminina do Prêmio Caymmi.
Com seu cruzamento de música urbana com o cancioneiro brasileiro, já mergulhou em laboratórios e investigações em projetos como PULSO – uma residência artística na Red Bull Station - e Super Violão Mashup - assumindo, ao vivo, a manipulação eletrônica de um violão em projeto no Oi Futuro.
Como produtora, já esteve à frente de faixas para Letrux e Luisão Pereira, além de coassinar as produções de seus projetos. No palco, já esteve em importantes festivais como Coquetel Molotov e Festival Radioca. Livia soma ainda notórias participações nos carnavais de Salvador e em projetos de rua ao lado do Ministéreo Público Sistema de Som.
Mais sobre “Estranha melodia”
Produzido por Livia Nery e Curumim, e gravado no Red Bull Studios, o álbum reúne 13 composições. Dessas, apenas “Vinte léguas” traz uma regravação – é a leitura de Livia para a composição de Evinha e Marizinha, registrada em 74 no álbum “Eva”, lançado pela Odeon. As 12 restantes trazem Livia em duas parcerias - “Quem se imaginou”, com Ricardo Santana, e “Pra trabalhar”, ao lado de Tatiana Lírio e Johanna Gaschler – e solo nas outras dez. Gravado por ela, Aline Falcão, Curumim e João Paulo Deogracias, o álbum conta com participação de Edgard Scandurra, Lucas Martins, Edy Trombone, Maurício Badé, Tatiana Lirio, Johanna Gaschler, Marcelo Galter, Israel Lima e Jorge Solovera.
Ao longo de 13 faixas, a cantora, compositora e produtora baiana Livia Nery entorta canções, dá verniz pop a complexos enredos ou puxa o freio de mão da máquina para abrir caminho para o dedilhar de um violão. Reunindo a produção de quase uma década, levada da Bahia para São Paulo por Livia, e trabalhada por cinco meses no quartinho dos fundos da casa de Curumim, o álbum – gravado no Red Bull Studio, em São Paulo – segue apenas um impulso: o da experimentação. E, no caminho acertadamente incerto, ergue a bandeira do som para conduzir as viagens da artista. Em “Estranha melodia”, Livia revela-se múltipla. Entre beats calorosos e uma organicidade que determina a maneira de pensar a eletrônica do álbum, há ainda a compositora de romantismo fino, a cantora de alcance grandioso, como em “Sintoma de amor”, de final eloquente digno das grandes canções pops.
Próximas atrações do Levada + 2019:
20 de setembro - sexta-feira – 20h (Lab Oi Futuro)
Bia Ferreira: Cantora, compositora e violonista paulistana, Bia chama a atenção não só pela excelente performance, mas também pelo poderoso discurso político e social de suas letras. Apresentará no Levada+ o pré-lançamento de seu primeiro disco, "Um Chamado"
26 de setembro - quinta-feira (Lab Oi Futuro)
Ana Frango Elétrico: Apresenta no Levada+ o músicas do seu segundo disco, “Little Eletric Chicken Heart”. A cantora, compositora e instrumentista carioca vem chamando a atenção e já é um dos destaques da cena independente da cidade por conta de seu primeiro disco, “Mormaço queima”, de 2018.
27 de setembro - sexta-feira(Lab Oi Futuro)
Lucas Estrela: Guitarrista e compositor paraense, Lucas é considerado um dos principais nomes da nova geração de músicos do Pará. Esteve no Festival Levada 2017 acompanhando a cantora paraense Juliana Sinimbú. Ainda esse ano, ele participará do Rock in Rio. Apresenta no Levada+, pela primeira vez no Rio de Janeiro, músicas de seu primeiro disco, "Farol".
Serviço:
Livia Nery – Levada + 2019
19 de setembro (quinta-feira), às 20h – Evento gratuito
LabSonica – Oi Futuro/Flamengo: Rua Dois de Dezembro, 107 – Flamengo
O "Levada +" vai misturar música, gravação, festa e bate-papo sobre o mercado da música independente. Com vagas limitadas, o público interessado em participar precisa fazer a inscrição previamente por meio de um link que será disponibilizado nas redes sociais do Oi Futuro (e replicado página do festival no Facebook) sempre dois dias antes do evento, às 10h.
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“Até agora, estamos muito felizes com o resultado dos shows. Tanto do ponto de vista do público, quanto da questão artística. Conseguimos trazer para o público carioca artistas talentosos, que estão se apresentando no Rio pela primeira e também artistas que não tiveram muitas oportunidades de tocarem por aqui. Acho que essa edição de 2019 nos mostrou que as mudanças fizeram bem ao festival e nos instigam a planejar outras novidades para o ano que vem”, empolga-se Jorge Lz, o curador do festival.
A edição deste ano teve novidades, como a feirinha de discos, roupas e objetos na etapa da Tijuca. A outra foi quanto à seleção das atrações. “Até o ano passado, tinham passado 104 artistas pelo Levada, sem que tivéssemos repetido um único. Chegamos à conclusão de que estava na hora de fazermos essa mudança, já que alguns artistas quando passaram pelo Levada ainda eram desconhecidos do grande público e hoje estão em outro patamar. Escolhemos começar a repetir com a paraense Aíla, que foi a primeira artista a se apresentar no Levada”, explica Lz.
A vez do Levada +
O Levada + será realizado no LabSonica, um espaço do Oi Futuro que tem um estúdio em forma de aquário, onde ficará o artista. Ele será entrevistado por Jorge Lz, enquanto o público vai assistir do lado fora.
A entrada para o Levada + é gratuita e feita por meio de inscrição prévia pela internet dois dias antes dos eventos. O público será recebido por um DJ, fazendo uma ambientação para o público, com direito a open bar.
A estreia do Levada + é no dia 19 de setembro, com gravação ao vivo da cantora baiana Livia Nery. Elogiada pela crítica musical pela mistura do orgânico com eletrônico em seus trabalhos, Livia Nery vai apresentar "Estranha melodia", o aguardado primeiro álbum da artista baiana, que revela o som como o principal guia das canções, processadas entre beats e sintetizadores ou ao violão.
Produzido por Curumim e pela própria Livia Nery – que já esteve à frente em gravações de Letrux e Luisão Pereira –, o trabalho costura um Brasil litorâneo, brejeiro e de concreto entre trânsitos reais e subjetivos na trajetória da artista. É um álbum artesanalmente eletrônico, que chega por meio do Máquina de Louco e é o primeiro lançamento do selo BaianaSystem.
Para conferir, de graça, todas as gravações do Levada + no estúdio LabSonica, é preciso se inscrever nas redes sociais do Levada + dois dias antes do evento. Tem de ficar esperto mesmo porque são poucas senhas e a procura é grande.
Levada dá visibilidade à música independente
A proposta inicial era dar visibilidade aos artistas brasileiros da cena independente contemporânea, que na época já demonstrava ter muita força, com produções de qualidade, mas sem espaço para que pudessem aparecer. Além de dar visibilidade e espaço para os artistas, o festival tinha como objetivo a formação de público, o que vem se concretizando. Em sete anos consecutivos, o Levada apresentou mais de 100 artistas e atraiu um público de mais de 12 mil pessoas. Já passaram pelo festival nomes como Letrux, BaianaSystem, Metá Metá, Anelis Assumpção, Ava Rocha, Curumin, Vanguart, Boogarins, Kassin, Pietá, Carne Doce, Ian Ramil e Maria Beraldo.
Com direção geral de Júlio Zucca, realização da Zucca Produções e curadoria de Jorge Lz, DJ, radialista e pesquisador, o Festival Levada é um projeto patrocinado pela Oi, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro (Lei do ICMS) e da Lei Municipal de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro (Lei do ISS), com o apoio do Oi Futuro, Teatro Firjan Sesi Centro, Centro da Música Carioca Artur da Távola e Labsonica.
Sobre Livia Nery
Instrumentista, cantora, compositora e produtora nascida em Salvador, Livia Nery chega ao seu primeiro álbum, “Estranha melodia”, com trajetória singular. Seu primeiro EP, “Vulcanidades” (2017), tem produção assinada por ela e Rafa Dias (ÀTTØØXXÁ), e lhe rendeu o prêmio de melhor intérprete feminina do Prêmio Caymmi.
Com seu cruzamento de música urbana com o cancioneiro brasileiro, já mergulhou em laboratórios e investigações em projetos como PULSO – uma residência artística na Red Bull Station - e Super Violão Mashup - assumindo, ao vivo, a manipulação eletrônica de um violão em projeto no Oi Futuro.
Como produtora, já esteve à frente de faixas para Letrux e Luisão Pereira, além de coassinar as produções de seus projetos. No palco, já esteve em importantes festivais como Coquetel Molotov e Festival Radioca. Livia soma ainda notórias participações nos carnavais de Salvador e em projetos de rua ao lado do Ministéreo Público Sistema de Som.
Mais sobre “Estranha melodia”
Produzido por Livia Nery e Curumim, e gravado no Red Bull Studios, o álbum reúne 13 composições. Dessas, apenas “Vinte léguas” traz uma regravação – é a leitura de Livia para a composição de Evinha e Marizinha, registrada em 74 no álbum “Eva”, lançado pela Odeon. As 12 restantes trazem Livia em duas parcerias - “Quem se imaginou”, com Ricardo Santana, e “Pra trabalhar”, ao lado de Tatiana Lírio e Johanna Gaschler – e solo nas outras dez. Gravado por ela, Aline Falcão, Curumim e João Paulo Deogracias, o álbum conta com participação de Edgard Scandurra, Lucas Martins, Edy Trombone, Maurício Badé, Tatiana Lirio, Johanna Gaschler, Marcelo Galter, Israel Lima e Jorge Solovera.
Ao longo de 13 faixas, a cantora, compositora e produtora baiana Livia Nery entorta canções, dá verniz pop a complexos enredos ou puxa o freio de mão da máquina para abrir caminho para o dedilhar de um violão. Reunindo a produção de quase uma década, levada da Bahia para São Paulo por Livia, e trabalhada por cinco meses no quartinho dos fundos da casa de Curumim, o álbum – gravado no Red Bull Studio, em São Paulo – segue apenas um impulso: o da experimentação. E, no caminho acertadamente incerto, ergue a bandeira do som para conduzir as viagens da artista. Em “Estranha melodia”, Livia revela-se múltipla. Entre beats calorosos e uma organicidade que determina a maneira de pensar a eletrônica do álbum, há ainda a compositora de romantismo fino, a cantora de alcance grandioso, como em “Sintoma de amor”, de final eloquente digno das grandes canções pops.
Próximas atrações do Levada + 2019:
20 de setembro - sexta-feira – 20h (Lab Oi Futuro)
Bia Ferreira: Cantora, compositora e violonista paulistana, Bia chama a atenção não só pela excelente performance, mas também pelo poderoso discurso político e social de suas letras. Apresentará no Levada+ o pré-lançamento de seu primeiro disco, "Um Chamado"
26 de setembro - quinta-feira (Lab Oi Futuro)
Ana Frango Elétrico: Apresenta no Levada+ o músicas do seu segundo disco, “Little Eletric Chicken Heart”. A cantora, compositora e instrumentista carioca vem chamando a atenção e já é um dos destaques da cena independente da cidade por conta de seu primeiro disco, “Mormaço queima”, de 2018.
27 de setembro - sexta-feira(Lab Oi Futuro)
Lucas Estrela: Guitarrista e compositor paraense, Lucas é considerado um dos principais nomes da nova geração de músicos do Pará. Esteve no Festival Levada 2017 acompanhando a cantora paraense Juliana Sinimbú. Ainda esse ano, ele participará do Rock in Rio. Apresenta no Levada+, pela primeira vez no Rio de Janeiro, músicas de seu primeiro disco, "Farol".
Serviço:
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19 de setembro (quinta-feira), às 20h – Evento gratuito
LabSonica – Oi Futuro/Flamengo: Rua Dois de Dezembro, 107 – Flamengo
O "Levada +" vai misturar música, gravação, festa e bate-papo sobre o mercado da música independente. Com vagas limitadas, o público interessado em participar precisa fazer a inscrição previamente por meio de um link que será disponibilizado nas redes sociais do Oi Futuro (e replicado página do festival no Facebook) sempre dois dias antes do evento, às 10h.
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