[News] "Zona Árida" recebe Menção Honrosa em festival Alemão
“ZONA ÁRIDA”, novo trabalho de Fernanda Pessoa ("Histórias que Nosso Cinema (Não) Contava") recebeu Menção Honrosa do Juri da mostra competitiva Next Masters no Festival Dok Leipizig, um dos festivais de documentário mais tradicionais do mundo que terminou ontem, 3 de novembro.
No documentário, Fernanda revisita Mesa, uma cidade ao sul do estado do Arizona (EUA) considerada a mais conservadora do país de acordo com um estudo de 2014 realizado pelas universidades UCLA (Universidade da Califórnia) e MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts).
“Essa notícia me afetou de forma pessoal. Mesa foi a cidade onde fiz um ano de intercâmbio quando tinha 15 anos, em 2001. Essa informação me fez repensar em tudo o que aconteceu naquele ano em que vivi o estilo de vida americano em uma cidade no meio do deserto do Arizona. Algumas semanas após a minha chegada, aconteceu o atentado às Torres Gêmeas e pude acompanhar de dentro do país o primeiro ano de políticas antiterror do governo George W. Bush”, relembra Fernanda.
Em setembro de 2016, 15 anos depois de sua primeira estadia, a diretora retornou à cidade com uma pequena equipe de filmagem, revisitou lugares e reencontrou pessoas que fizeram parte de sua experiência da adolescência.
“A maioria das pessoas foi muito receptiva quando contei que estava voltando para fazer um filme, mas antes de chegar lá eu realmente não sabia o que esperar e quem realmente ia aceitar participar. De maneira geral, percebo que os norte-americanos são bastante fotogênicos, no sentido de que sabem se portar frente a uma câmera” , conta Fernanda.
“Zona Árida” é um filme em primeira pessoa, no qual Fernanda ressignifica sua experiência, faz um reencontro com um período importante de sua adolescência e traça um retrato da América profunda. “Dentro de um contexto mundial de conservadorismo –notadamente no Brasil, que parece inspirado por uma vontade de aproximação ou imitação do modelo conservador americano–, revisitar Mesa me ajudou a entender um pouco mais sobre mim e sobre o momento atual em que vivemos”, complementa.
O filme é uma produção da Grafo e no Brasil será lançado comercialmente pela Olhar Distribuição em 2020.
Ficha Técnica:
Cor, 76 min, 2019
Direção | Fernanda Pessoa
Produção | Antonio Gonçalves Junior e Fernanda Pessoa
Produção Executiva | Raiane Rodrigues
Direção de Fotografia e Câmera | Rodrigo Levy
Assistente de Direção | Mari Nagem
Montagem | Germano de Oliveira, edt. e Mari Moraga
Direção de Narração | Maeve Jinkings
Desenho de Som | Daniel Turini, Fernando Henna e Henrique Chiurciu
Mixagem | Daniel Turini
Trilha Sonora | Pedro Santiago
Sinopse: Como é viver na cidade mais conservadora dos Estados Unidos? Em 2001, a diretora brasileira Fernanda Pessoa tinha 15 anos e foi uma estudante de intercâmbio por um ano em Mesa, Arizona, considerada a cidade mais conservadora dos EUA. 15 anos depois – e dois meses antes da eleição de Donald Trump – ela está de volta para entender sua experiência e as ideias conservadoras, passando por temas como a fronteira mexicana, o estilo de vida cowboy, religiosidade e patriotismo.
Sobre a diretora:
Cineasta e artista visual, Fernanda Pessoa trabalha principalmente com cinema documental e videoinstalações. Vive e trabalha em São Paulo, e morou no Arizona, em Buenos Aires e em Paris, onde completou seu mestrado em Audiovisual na Sorbonne Nouvelle, sob orientação de Philippe Dubois.
Dirigiu três curtas com exibições internacionais e realizou exposições individuais e coletivas. Em 2017, finalizou seu primeiro longa-metragem documental “Histórias que nosso cinema (não) contava” exibido em mais de 25 festivais nacionais e internacionais.
“Zona Árida”, seu segundo longa documental, foi premiado em três laboratórios de pós-produção e fará sua estreia mundial na competitiva Next Masters do festival Dok Leipzig.
Sobre a produtora Grafo
Sensibilizada pelo desejo de construção, difusão e afirmação de conteúdo brasileiro original, a Grafo cria e realiza produções audiovisuais para todas as plataformas. Seus filmes já rodaram o mundo e conquistaram mais de 200 prêmios. Dentre suas principais produções: A Fábrica (Oscar), Pátio (Cannes) Tarântula (Veneza), Ainda Ontem (Clermond-Ferrand), O Estacionamento (Melhor Filme Festival do Rio), Ferrugem (Melhor Filme em Gramado) e seu último filme Zona Árida (Dok Leipzig). A Grafo também realiza o Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba, um dos festivais mais importantes do Brasil.
Sobre a distribuidora
A Olhar Distribuição nasceu do desejo de buscar a pluralidade de experiências, visões de mundo, mostrar a diversidade que existe no contexto em que vivemos. Cada filme tem um universo próprio, repleto de cores, texturas, sorrisos, dilemas e culturas singulares. Nosso objetivo é respeitar cada obra e transpor as fronteiras que limitam os mundos ficcionais e reais, e levando-as a outros olhares, cercados de realidades distintas, a fim de sensibilizar e provocar a reflexão.
Entre os filmes distribuídos pela Olhar estão os brasileiros “Meu Corpo é Político” e “Eleições”, de Alice Riff, “A gente” e “Ferrugem”, de Aly Muritiba, “Homem Livre”, de Álvaro Furlani, “Dias Vazios”, de Robney Bruno Almeida, “A Parte do Mundo que me Pertence”, de Marcos Pimentel, a co-produção Brasil/Portugal “António Um Dois Três”, de Leonardo Mouramateus, e o longa queniano “Rafiki”, de Wanuri Kahiu.
No documentário, Fernanda revisita Mesa, uma cidade ao sul do estado do Arizona (EUA) considerada a mais conservadora do país de acordo com um estudo de 2014 realizado pelas universidades UCLA (Universidade da Califórnia) e MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts).
“Essa notícia me afetou de forma pessoal. Mesa foi a cidade onde fiz um ano de intercâmbio quando tinha 15 anos, em 2001. Essa informação me fez repensar em tudo o que aconteceu naquele ano em que vivi o estilo de vida americano em uma cidade no meio do deserto do Arizona. Algumas semanas após a minha chegada, aconteceu o atentado às Torres Gêmeas e pude acompanhar de dentro do país o primeiro ano de políticas antiterror do governo George W. Bush”, relembra Fernanda.
Em setembro de 2016, 15 anos depois de sua primeira estadia, a diretora retornou à cidade com uma pequena equipe de filmagem, revisitou lugares e reencontrou pessoas que fizeram parte de sua experiência da adolescência.
“A maioria das pessoas foi muito receptiva quando contei que estava voltando para fazer um filme, mas antes de chegar lá eu realmente não sabia o que esperar e quem realmente ia aceitar participar. De maneira geral, percebo que os norte-americanos são bastante fotogênicos, no sentido de que sabem se portar frente a uma câmera” , conta Fernanda.
“Zona Árida” é um filme em primeira pessoa, no qual Fernanda ressignifica sua experiência, faz um reencontro com um período importante de sua adolescência e traça um retrato da América profunda. “Dentro de um contexto mundial de conservadorismo –notadamente no Brasil, que parece inspirado por uma vontade de aproximação ou imitação do modelo conservador americano–, revisitar Mesa me ajudou a entender um pouco mais sobre mim e sobre o momento atual em que vivemos”, complementa.
O filme é uma produção da Grafo e no Brasil será lançado comercialmente pela Olhar Distribuição em 2020.
Ficha Técnica:
Cor, 76 min, 2019
Direção | Fernanda Pessoa
Produção | Antonio Gonçalves Junior e Fernanda Pessoa
Produção Executiva | Raiane Rodrigues
Direção de Fotografia e Câmera | Rodrigo Levy
Assistente de Direção | Mari Nagem
Montagem | Germano de Oliveira, edt. e Mari Moraga
Direção de Narração | Maeve Jinkings
Desenho de Som | Daniel Turini, Fernando Henna e Henrique Chiurciu
Mixagem | Daniel Turini
Trilha Sonora | Pedro Santiago
Sinopse: Como é viver na cidade mais conservadora dos Estados Unidos? Em 2001, a diretora brasileira Fernanda Pessoa tinha 15 anos e foi uma estudante de intercâmbio por um ano em Mesa, Arizona, considerada a cidade mais conservadora dos EUA. 15 anos depois – e dois meses antes da eleição de Donald Trump – ela está de volta para entender sua experiência e as ideias conservadoras, passando por temas como a fronteira mexicana, o estilo de vida cowboy, religiosidade e patriotismo.
Sobre a diretora:
Cineasta e artista visual, Fernanda Pessoa trabalha principalmente com cinema documental e videoinstalações. Vive e trabalha em São Paulo, e morou no Arizona, em Buenos Aires e em Paris, onde completou seu mestrado em Audiovisual na Sorbonne Nouvelle, sob orientação de Philippe Dubois.
Dirigiu três curtas com exibições internacionais e realizou exposições individuais e coletivas. Em 2017, finalizou seu primeiro longa-metragem documental “Histórias que nosso cinema (não) contava” exibido em mais de 25 festivais nacionais e internacionais.
“Zona Árida”, seu segundo longa documental, foi premiado em três laboratórios de pós-produção e fará sua estreia mundial na competitiva Next Masters do festival Dok Leipzig.
Sobre a produtora Grafo
Sensibilizada pelo desejo de construção, difusão e afirmação de conteúdo brasileiro original, a Grafo cria e realiza produções audiovisuais para todas as plataformas. Seus filmes já rodaram o mundo e conquistaram mais de 200 prêmios. Dentre suas principais produções: A Fábrica (Oscar), Pátio (Cannes) Tarântula (Veneza), Ainda Ontem (Clermond-Ferrand), O Estacionamento (Melhor Filme Festival do Rio), Ferrugem (Melhor Filme em Gramado) e seu último filme Zona Árida (Dok Leipzig). A Grafo também realiza o Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba, um dos festivais mais importantes do Brasil.
Sobre a distribuidora
A Olhar Distribuição nasceu do desejo de buscar a pluralidade de experiências, visões de mundo, mostrar a diversidade que existe no contexto em que vivemos. Cada filme tem um universo próprio, repleto de cores, texturas, sorrisos, dilemas e culturas singulares. Nosso objetivo é respeitar cada obra e transpor as fronteiras que limitam os mundos ficcionais e reais, e levando-as a outros olhares, cercados de realidades distintas, a fim de sensibilizar e provocar a reflexão.
Entre os filmes distribuídos pela Olhar estão os brasileiros “Meu Corpo é Político” e “Eleições”, de Alice Riff, “A gente” e “Ferrugem”, de Aly Muritiba, “Homem Livre”, de Álvaro Furlani, “Dias Vazios”, de Robney Bruno Almeida, “A Parte do Mundo que me Pertence”, de Marcos Pimentel, a co-produção Brasil/Portugal “António Um Dois Três”, de Leonardo Mouramateus, e o longa queniano “Rafiki”, de Wanuri Kahiu.
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