[News]"Babenco" será exibido nos Festivais de Havana e do Rio. Documentário também ganha data de estrei
O filme também ganhou trailer e já tem data de estreia confirmada com distribuição da Imovision para 09 de abril de 2020.
O documentário traça um paralelo entre a arte e a doença de Babenco. O filme revela medos e ansiedades, mas também memórias, reflexões e fabulações, num confronto entre vigor intelectual e a fragilidade física que marcou sua vida.
“BABENCO – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou” estreou mundialmente no Festival de Veneza e teve sua primeira exibição no Brasil na 43ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, sendo um dos cinco selecionados para a exibição especial no Theatro Municipal de São Paulo. O longa também foi exibido no Festival de Mar Del Plata (Argentina), no Festival do Cairo, no Festival Maranhão na Tela e no Fest Aruanda. O documentário é uma produção HB Filmes e produzido por Bárbara Paz. A coprodução é da Gullane (pelos irmãos Caio Gullane e Fabiano Gullane), Ava Filmes, Lusco Fusco, Globo Filmes, GloboNews e Canal Brasil. A distribuição no Brasil será da Imovision.
SINOPSE:
“Eu já vivi minha morte, agora só falta fazer um filme sobre ela” – disse o cineasta Hector Babenco a Bárbara Paz, ao perceber que não lhe restava muito tempo de vida. Ela aceitou a missão e realizou o último desejo do companheiro: ser protagonista de sua própria morte.
Nesta imersão amorosa na vida do cineasta, ele se desnuda, consciente, em situações íntimas e dolorosas. Revela medos e ansiedades, mas também memórias, reflexões e fabulações, num confronto entre vigor intelectual e fragilidade física que marcou sua vida.
Do primeiro câncer, aos 38 até a morte, aos 70 anos, Babenco fez do cinema remédio e alimento para continuar vivendo. Tell me when I die é o primeiro filme de Bárbara Paz mas, também, de certa forma, a última obra de Hector - um filme sobre filmar para não morrer jamais.
FICHA TÉCNICA:
Direção: Bárbara Paz
Elenco: Hector Babenco, Willem Dafoe, Bárbara Paz
Roteiro: Maria Camargo, Bárbara Paz
Direção de fotografia: Stefan Ciupek, Carolina Costa, Bárbara Paz
Montagem: Cao Guimarães e Bárbara Paz
Consultoria de montagem: Yael Bitton e Karen Harley
Supervisão de Edição de Som: Miriam Biderman, ABC ; Rodrigo Ferrante
Trilha Sonora Original: O Grivo
Produtor associado: Willem Dafoe e Petra Costa
Produção: HB Filmes
Coprodução: Gullane e Ava Filmes, Lusco Fusco, Globo Filmes, GloboNews, Canal Brasil
Produzido por: Bárbara Paz
Coproduzido por: Caio Gullane e Fabiano Gullane
Produtora: HB Filmes - Myra Babenco
Distribuição Brasil: Imovision
SOBRE A DIRETORA
Bárbara Paz é atriz, diretora e produtora. Brasileira, se formou pela Escola de Teatro Macunaíma e pelo Centro de Pesquisa Teatral CPT de Antunes filho e atualmente faz parte do grupo 'TAPA'. No teatro, trabalhou em mais de 25 peças, protagonizando espetáculos de Oscar Wilde a Tennessee Williams. Em 2013, pela sua trajetória como atriz, recebeu do Ministério da Cultura a Medalha Cavaleiro 2013, Honra ao Mérito Cultural do Ministério da Cultura. Bárbara, que também é contratada da TV Globo, onde participou de diversas séries e novelas. Apresenta o programa A Arte do Encontro, no Canal Brasil, onde conversa com grandes nomes do cenário artístico brasileiro.
No cinema, como atriz participou de vários longas e curtas-metragens incluindo Meu amigo Hindu, último filme de Hector Babenco ao lado de Willem Dafoe, Como diretora adentrou o universo dos curtas-metragens, produzindo e dirigindo programas e filmes. O Documentário “Babenco - Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou” é seu primeiro longa-metragem.
SOBRE A HB FILMES
A HB Filmes é uma empresa de produção cinematográfica, fundada por Hector Babenco nos anos setenta. É internacionalmente conhecida, tendo produzido e sido consultora especial de inúmeras produções internacionais que foram realizadas no Brasil.
Desde sua fundação, a HB Filmes tem se dedicado à atividade, tendo em seu currículo a honra de ter um filme, “O Beijo da Mulher Aranha”, com quatro indicações ao prêmio máximo da indústria cinematográfica mundial, o OSCAR, inclusive tendo sido indicado à Categoria de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Roteiro Adaptado, vencendo na categoria de Melhor Ator (William Hurt). A empresa também produziu “Ironweed” indicado ao Oscar de Melhor Atriz e Melhor Ator e ao Globo de Ouro de Melhor Ator.
Também tem em seu currículo a produção de “Pixote, a Lei do Mais Fraco” que, entre inúmeros prêmios internacionais, é considerado “um dos dez melhores filmes da década de 80” numa enquete realiza pela revista norte-americana ‘Première’ .
O filme “Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia”, teve mais de oito milhões de espectadores em salas de cinema no Brasil, um recorde raras vezes superado por ouras produções nacionais ou estrangeiras. HB produziu ainda “Brincando nos Campos do Senhor” com Kathy Bates, John lithgow, Tom Waits e Daryl Hannah .
Além destes filmes, a HB Filmes também produziu “O Rei da Noite” (1975), “Besame Mucho” (1986) e “O Passado”, com Gael Garcia Bernal. A empresa também produziu os filmes “Coração Iluminado” e ”Carandiru” ambos tiveram estreia mundial no Festival de Cannes.
A última produção foi “Meu Amigo Hindu”, estrelado por Willen Dafoe, que recebeu 5 indicações no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. Após a morte de Hector, a filha Myra Babenco assumiu a direção da produtora, trabalhando nos restauros de seus filmes.
SOBRE A GULLANE
Em 1996, os irmãos Caio Gullane e Fabiano Gullane fundaram a Gullane, hoje somando mais de 40 filmes com destaque no Brasil e no exterior, 25 séries de televisão, inúmeros especiais e documentários. “Carandiru”, “Bicho de sete cabeças”, “O ano em que meus pais saíram de férias”; a franquia “Até que a sorte nos separe”; “Que horas ela volta?”, "Como nossos pais”, "Bingo, O rei das manhãs”; as séries “Alice” (HBO), “Unidade Básica” (Universal), e “Carcereiros” (TV Globo) e “Irmãos Freitas” (Space e Amazon) são algumas das obras realizadas pela Gullane nos últimos anos. Uma produtora ativa no crescimento do audiovisual brasileiro que compõe seus projetos com os melhores talentos e parceiros do entretenimento. Sua capacidade e empenho em todas as etapas de realização a garantiu importantes coproduções internacionais e a comercialização de suas obras para mais de mais de 60 países, levando a identidade do cinema nacional mundo a fora.
Caracterizada por sensibilizar e movimentar reflexões através de suas histórias a Gullane já acumulou mais de 500 prêmios e nomeações em sua carreira, além de ter seus projetos reconhecidos nas seleções oficiais dos festivais mais importantes do mundo como: Oscar, Cannes, Berlim, Sundance, Toronto, Veneza e o prêmio Emmy.
SOBRE A PARCERIA GLOBONEWS / GLOBO FILMES
A associação entre a GloboNews e a Globo Filmes tem entre seus principais objetivos formar plateias para o documentário e, em consequência, ampliar o consumo desses filmes nas salas de cinema. A parceria tem contribuído para um importante estímulo ao documentário no Brasil, onde o gênero ainda tem pouca visibilidade quando comparado aos demais países. A iniciativa visa o fortalecimento e a promoção dentro do mercado audiovisual brasileiro, através da coprodução e da exibição desses longas.
O projeto completa cinco anos em 2019 e a parceria estimula a criação de longas-metragens que, após a exibição nas salas de cinema, vão ao ar na emissora. Ao longo desse período, os filmes foram vistos por mais de seis milhões de pessoas no canal por assinatura e o alcance médio das produções foi de 450 mil telespectadores por exibição.
Foram lançados filmes como Brasil: DNA África, Cidades Fantasmas, vencedor do Festival É Tudo Verdade 2017, Slam: Voz de Levante e Pitanga, premiados respectivamente nos Festivais do Rio e de Tiradentes em 2017, e A Corrida do Doping - até o momento, o filme mais visto na faixa da GloboNews.
Outros destaques foram o longa coletivo 5 x Chico – O Velho e Sua Gente, sobre comunidades banhadas pelo Rio São Francisco, selecionado para quatro festivais internacionais na França; Tim Lopes - Histórias de Arcanjo, sobre a trajetória do jornalista morto em 2002; Betinho - A Esperança Equilibrista, que narra a vida do sociólogo Herbert de Souza, Menino 23, que acompanha a investigação do historiador Sidney Aguilar a partir da descoberta de tijolos marcados com suásticas nazistas em uma fazenda no interior de São Paulo, ambos vencedores do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro em 2016 e 2017, respectivamente; Setenta, de Emília Silveira, sobre a militância política nos anos 1970, que recebeu dois prêmios no 8º Festival Aruanda (Paraíba), incluindo o de Melhor Filme pelo júri popular; e o premiado Meu nome é Jacque, de Angela Zoé, que enfoca a diversidade sexual a partir da experiência da transexual Jacqueline Rocha Cortês, eleito o Melhor Longa Nacional pelo júri do Rio Festival de Gênero & Sexualidade no Cinema 2016.
Entre 2018 e 2019, são mais de 65 filmes em produção, envolvendo mais de 60 produtoras de diferentes regiões do país, ajudando a fomentar o mercado.
SOBRE O CANAL BRASIL
O Canal Brasil é, hoje, o canal responsável pela maior parte das parcerias entre TV e cinema do país e um dos maiores do mundo, com 322 longas-metragens coproduzidos só nos últimos 10 anos. No ar há duas décadas, apresenta uma programação composta por muitos discursos, que se traduzem em filmes dos mais importantes cineastas brasileiros, e de várias fases do nosso cinema, além de programas de entrevista e séries de ficção e documentais. O que pauta o canal é a diversidade e a palavra de ordem é liberdade – desde as chamadas e vinhetas até cada atração que vai ao ar.
SOBRE A IMOVISION
Presente no Brasil há 30 anos, a Imovision vem se consolidando como uma das maiores incentivadoras do melhor cinema mundial na américa latina, tendo lançado mais de 500 filmes no Brasil.
Criada pelo empresário Jean Thomas Bernardini, a distribuidora tem em seu catálogo, realizações de consagrados diretores estrangeiros e brasileiros, e filmes premiados nos mais prestigiados festivais de cinema do mundo, como Cannes, Veneza e Berlim.
Mantendo seu foco em títulos de qualidade, a Imovision fortificou o cinema francês no Brasil e foi a responsável por introduzir cinematografias raras e movimentos internacionais expressivos no país, como o Movimento Dogma 95 e o Cinema Iraniano.
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