[News] 2ª Mostra Feminina de Dança ocupa Teatro Sérgio Cardoso com apresentações, oficinas e debates
O Teatro Sergio Cardoso recebe nos dias 21, 22 e 23 de março, sábado, domingo e segunda-feira; a 2ª Mostra Feminina de Dança, que tem como objetivo trazer e misturar produções de diversos gêneros da dança sendo um campo de pesquisa, estudos e uma vitrine para artistas ampliarem suas possibilidades expressivas e diversas. Todas as atividades desempenhadas no final de semana são gratuitas, com ingressos disponíveis para retirada na bilheteria do teatro uma hora antes do início.
A Mostra faz parte da programação que comemora os 40 anos do Teatro Sérgio Cardoso. Nos próximos meses, o espaço irá receber eventos de variadas linguagens artísticas, como dança, teatro, música e cinema.
Cristiano Cimino, que assina direção e divide a curadoria da Mostra com Priscila Patta, conta que a segunda edição da mostra tem o dobro de artistas em relação à primeira e amplia sua grade de atividades, trazendo além dos espetáculos, debates e oficinas de dança.
Prezando pela diversidade, o evento contempla estilos como a Tribal Fusion, videodança, dança preta contemporânea e dança-protesto. “Nosso lema nesta edição é: ‘nenhuma mulher a menos, todas juntas dançando’; e a nossa aposta é na integração de gêneros e estilos” conta o diretor, complementando que a mostra também tem como objetivo investigar como a dança se configura e se modifica no encontro com outras áreas do conhecimento artístico.
A escolha de organizar um evento inteiramente voltado à criações de mulheres na dança é uma proposta para fortalecimento e visibilidade das artistas na dança, área que, historicamente, reconheceu muito mais as criações dos homens. O primeiro dia da mostra abre com solo de Morena Nascimento e oficina de Denise Matta; o segundo será composto por cinco apresentações, uma em sequência da outra, como numa espécie de sarau da dança. Já o desfecho fica por conta de oficinas Priscila Patta, Joline Andrade e por bate-papo com as artistas convidadas.
Ficha Técnica da 2ª Mostra Feminina de Dança
Direção: Cristiano Cimino
Curadoria: Priscila Patta e Cristiano Cimino
Elenco: Morena Nascimento, Priscila Patta, Joline Andrade, Denise Matta, Dentre Nós Cia de Dança e Cia de dança Afro Oyá
Assistente de produção: Jessica Guedes
Iluminação: Italo Augusto
Oficinas: Denise Matta, Joline Andrade e Priscila Patta
Conversa sobre dança: Priscila Patta e Joline Andrade e Denise Matta
Apoio: Hotel Excelsior e Restaurante Tantra
Parceria de produção: Rede Sola de Dança.BH
Produção executiva: Simone Iliescu
Produção: Cia Base
Co-produção: Coleta Produções
Realização: Amigos da Arte
Programação completa:
Dia 21 de março, sábado
14h às 17h – Oficina de Videodança com Denise Matta
Sala Paschoal Carlos Magno
19h
Pachamariaharveymamaesthermorena #4 - uma dança de Morena Nascimento
Duração: 45 minutos. Após a apresentação haverá bate-papo de 30 minutos com o público.
Sala Sérgio Cardoso (827 pessoas, sendo oito espaços para cadeirantes)
Este trabalho estreou em maio de 2018, abrindo a programação do Tiradentes em Cena, Festival de artes cênicas que acontece na cidade de Tiradentes. No mesmo ano, foi apresentado no Sesc Vila Mariana em São Paulo em formato de residência artística, quando Morena Nascimento ocupou os espaços da unidade do Sesc para investigações e compartilhamentos de seus processos de criação com o público. Em dezembro de 2019, abriu a programação da 11ª Jornada de Dança da Bahia, sendo apresentado na Sala do Coro do Teatro Castro Alves.
Sobre o espetáculo, por Morena Nascimento: Esta breve construção em devaneio (a quarta de outras versões) é uma tentativa de me dispor nua com a minha dança evocando complexidades de uma realidade que me coloca a flor de meus sentidos. sentir raiva. sentir amor. tocar fogo ao mesmo tempo saber ser água. mamãe. ser mamãe nessa noite escura da alma do brasil desamparado. enfrentando a vida como um touro de chifres dourados salivante e exausto. eu sinto raiva. sinto amor. Eu vejo graça nas coisas. Eu sou mulher hoje.
Nascida em Belo Horizonte, MG, Morena Nascimento é bailarina, coreógrafa, diretora, e professora de dança. Possuiu duas graduações em dança, uma pela Universidade Estadual de Campinas e outra pela Folkwang Hochschule (Alemanha). Integrou como bailarina intérprete o Grupo Primeiro Ato de 2001 a 2004 e posteriormente o Tanztheater Wuppertal Pina Bausch, de 2007 a 2010, companhia com a qual continua atuando como bailarina convidada, anualmente. Coreografou grupos importantes como o Balé da Cidade de São Paulo, a Cia de Dança do Palácio das Artes e o Balé do Teatro Castro Alves. Desenvolve seu trabalho autoral como artista independente desde 2001 e dentre suas principais criações estão Uma Conversa Entre Mulheres e Coisas (2001), Sexo, Amor e Outros Acidentes (2004), Clarabóia (2010), Rêverie (2013), Um Jeito de Corpo (2018) e Lalangue (2018). Ministra cursos e workshops dentro e fora do Brasil. É mestranda do PPGdança dança pela Universidade Federal da Bahia e coreógrafa convidada da Folkwang Hochschule, na cidade de Essen, na Alemanha.
Ficha Técnica
Concepção e dança: Morena Nascimento
Pesquisa Musical e Trilha Sonora: Morena Nascimento
Concepção de luz : Larissa Lacerda e Morena Nascimento
Imagens Acidentais: Maria Esther Stockler e José Agripino de Paula
Dia 22 de março, domingo
A partir das 18h
Sala Paschoal Carlos Magno (149 lugares, sendo seis espaços para cadeirantes)
Rosas - Dentre Nós Cia de Dança
Dança contemporânea
Duração: 35 min
Em 2018, a Dentre Nós Cia de Dança remonta a obra Rosas Danst Rosas (Anne Teresa De Keersmaeker), tendo como ponto de partida a cidade de São Paulo, entendendo onde estão os corpos, o que eles habitam e quais são seus lugares no mundo, trazendo para a obra olhares e variações sobre o tema. Rosas também é um trabalho que vem pra questionar e fazer pensar sobre o que é o feminino. A dança é executada por oito mulheres unindo-se e dialogando com toda potência das artes.
Movimentos abstratos constituem a estrutura de Rosas danst Rosas, cuja coreografia em camadas de repetição desempenha o papel principal. A ferocidade desses movimentos é combatida por pequenos gestos cotidianos. Rosas danst Rosas é inequivocamente feminina. O esgotamento e perseverança que vêm com ele criam uma tensão emocional que contrasta fortemente com a estrutura rigorosa da coreografia. A música repetitiva e “maximalista” de Thierry De Mey e Peter Vermeersch foi criada concomitantemente à dança.
Ficha técnica
Direção Geral e Artistica: Rivaldo Ferreira
Remontagem: Rivaldo Ferreira e Elenco
Ensaiador: Richard Pessoa
Interpretes – Criadoras: Cintia Rocha, Rafaela Alencar, Karen Marçal, Ana Beatriz, Sabrina Ferreira, Mariana Prado, Jeniffer Mendes e Mariana Morgado.
Técnico de som e luz: Rivaldo Ferreira e Richard Pessoa
Figurinista: Welligton Adélia e elenco
Fotógrafos(as): Marcos Alonso, Clarissa Lambert, Vagner Silva e Paulo Nunes
Filmagens: Olhares de Guiné
Realização: Dentre Nós Cia de Dança
Sede da Cia: CRD - Centro de Referencia da Dança SP
Denise Matta
Videodança
Duração: 6 min
O videodança é a forma híbrida de manifestação artística que une a linguagem cinematográfica do áudio visual com gestos e movimentos. Uma forma de usar a dança (em todas as suas áreas) através da linguagem corporal, sem palavras, passando uma mensagem, tema ou expressando uma ideia. Nessa mostra a curadoria aponta para o Corpo da Mulher em forma de arte, buscando se manifestar pelo vídeo dança.
Denise Matta atua como bailarina, professora, coreógrafa e diretora da Companhia de Dança Abrindo Portas, e Diretora geral e artística do IMA / RP - Mostra internacional de Vídeo Dança em Ribeirão Preto / SP 2014, 2016 e 2018. Em 2017, ingressa na REDIV – Rede Iberoamericana de Vídeodanza selecionada na Proac Internacionalização 2018, no Amigos da Casa 2019 e REDIV Paraguai Pro Helvética 2019. Participação como IMARP na Bienal de Dança de Madri 2019, Festival Latino-Americano de Dança Contemporânea – Dança a Deriva - São Paulo / SP e VideodanzaBA na Argentina. Além de organizar a Mostra Internacional de dança - Imagens em Movimento - Vídeo Dança com a participação do Centenário Mercy Cunnigham com o bailarino Trevor Carlson. 2020 ganhadora Iberescena Residência com do projeto CorpXs Disside.
Dois Pesos e 1 medida - Priscila Patta
Dança contemporânea
Duração: 28 min
Em Dois Pesos, Uma Medida, Priscila Patta nos convida a participar de uma estória/história a dois (que podem ser mais – “dois” como representativo de mais do que um), a partir de um espetáculo que propõe a utilização dos espaços físico e subjetivo, e do público presente (real e imaginário), como um potencial de e para um encontro. Assim, este “outro (s)”, ao longo da construção narrativa cênica, é transportado para a arquitetura local, que assume a função metafórica de algo ou alguém cujo qual a personagem conhece ou gostaria de ter conhecido, e com o qual estabelece sua primeira possibilidade de encontro. Da mesma forma, com a plateia; que além de real é viva, e responde de modo igualmente real e vivo aos estímulos oferecidos pela personagem neste insistente convite ao encontro.
A poética deste solo de dança está ancorada nas paisagens centrais da cidade de Belo Horizonte, que mesclam a forma curvilínea da arquitetura centenária à retidão da arquitetura contemporânea. Ambas coloridas por grafites, pixos, cartazes, transportes, chicletes, bitucas, gente que passa, gente que fica, lixo, árvores floridas e outros registros de encontros que ali ocorreram – seja do sujeito com a paisagem, seja de um com outro sujeito. Não apenas a poética se dá na mescla de paisagens do centro de BH, como da beleza subjetiva e quase imperceptível que é possível ser percebida/vivenciada neste mesmo centro facilmente classificado como caótico e violento e sujo. Um local de passagem, não de ficada.
Priscila Patta é artista da dança, pesquisadora, professora, coreógrafa e produtora, co-fundadora da Rede Sola de Dança, co-fundadora do Coletivo #Tapioca (BR/AL), membro do Fórum da Dança/BH-MG, criadora do vlog Desvendando o Código (YouTube), criadora da abordagem de ensino-aprendizagem em dança CORPO-ONDA. Graduada em Dança pela UFMG.
Ficha Técnica
Pesquisa, concepção, direção e atuação de Priscila Patta
Trilha Sonora original de Guilherme Ventura
Produção de Rede Sola de Dança
In My Own Time e Dissident - Solos de Joline Andrade
Tribal Fusion
Duração: 15 min
Os solos In My Own Time e Dissident surgem como proposta de mesclar referências e matrizes de danças tradicionais e transpô-las numa estética contemporânea atualizada. Propõem o borramento dos códigos reconhecíveis das manifestações de dança deixando emergir "entre-lugares", elos, interseções e ligações, entre diferentes corporeidades. Mescla-se referências de culturas de todo o mundo, sem compromisso de fidelidade com as tradições ligadas a elas, corrompendo padrões, ultrapassando fronteiras e encontrando, no corpo, espaços compartilhados entre as múltiplas referências que o constituem. Dança do Ventre, Flamenca, Indiana, Burlesca, Transitar, Transbordar, Transformar, Transcorrer, Transcender: Transmuto.
Numa tentativa de acompanhar a liquidez das informações no mundo contemporâneo, a dança tribal, popularmente chamada de dança étnica de "fusão", surge como proposta de agregar diferentes manifestações de danças étnicas das mais variadas regiões do mundo, e busca mesclar referências e matrizes de danças tradicionais e transpô-las numa estética contemporânea atualizada. É uma linguagem que, tendo como referência a dança do ventre, mescla conceitos e movimentos de danças étnicas como o flamenco, a dança indiana e danças da cultura Hip Hop, ou seja, danças de diferentes culturas e regiões do mundo bem como o(a) yoga. É relativamente recente no mundo da dança (surgiu em torno da década de 60, na Califórnia, durante os movimentos contraculturais do Woodstock), mas bebe na fonte de diversas culturas antigas e mistura tudo numa alquimia contemporânea.
Joline Andrade é dançarina profissional, coreógrafa, professora e produtora na área da dança. Graduada (licenciatura e bacharelado) e pós-graduada (especialização) em Dança pela Universidade Federal da Bahia. A artista assina concepção e intepretação dos solos.
AyaBás - Cia de dança Afro Oyá
Dança negra
Duração: 10 min
A coreógrafa Tainara Cerqueira, com a potente Cia de dança AfroOyá, constrói através da dança Afro Brasileira uma homenagem a mulher negra dentro do sagrado feminino, representando assim toda altivez, suporte e personalidade dessas mulheres e sua primordial importância para a construção da sociedade brasileira.
Dia 23 de março, segunda-feira
Sala Paschoal Carlos Magno
9h às 12h – Oficina Danças Tribais com Jolina Andrade
12h às 13h30 – Conversa sobre danças femininas com Priscila Patta, Joline Andrade e Denise Matta
14h às 17h – Oficina Corpo Onda com Priscila Patta
2ª Mostra Feminina de Dança
Dias 21, 22 e 23 de março de 2020. Sábado, a partir das 21h; domingo, a partir das 18h; e segunda, a partir das 9h
Ingressos: Grátis – retirar com uma hora antes do início do espetáculo.
Classificação: Livre.
Sobre a Amigos da Arte
A Amigos da Arte, Organização Social de Cultura responsável pela gestão do Teatro Sérgio Cardoso, trabalha em parceria com o Governo do Estado de São Paulo e iniciativa privada desde 2004. Música, literatura, dança, teatro, circo e atividades de artes integradas fazem parte da atuação da Amigos da Arte, que tem como objetivo difundir a produção cultural por meio de festivais, programas continuados e da gestão de equipamentos culturais públicos como o Museu da Diversidade Sexual e o Teatro Estadual de Araras. Saiba mais em: www.amigosdaarte.org.br
Teatro Sérgio Cardoso
Rua Rui Barbosa, 153 – Bela Vista. São Paulo – SP. CEP 01326-010.
Estações do Metrô Próximas: São Joaquim e Brigadeiro. Linhas de ônibus: 475M-10 Jd. da Saúde; 967A-10 Imirim/Pinheiros.
Bilheteria - 11 3288-0136. Horário de Funcionamento: Vendas Antecipadas – de terça a sábado das 14h às 19h | Vendas para o
Espetáculo do dia – das 14h até o início do espetáculo.
A Mostra faz parte da programação que comemora os 40 anos do Teatro Sérgio Cardoso. Nos próximos meses, o espaço irá receber eventos de variadas linguagens artísticas, como dança, teatro, música e cinema.
Cristiano Cimino, que assina direção e divide a curadoria da Mostra com Priscila Patta, conta que a segunda edição da mostra tem o dobro de artistas em relação à primeira e amplia sua grade de atividades, trazendo além dos espetáculos, debates e oficinas de dança.
Prezando pela diversidade, o evento contempla estilos como a Tribal Fusion, videodança, dança preta contemporânea e dança-protesto. “Nosso lema nesta edição é: ‘nenhuma mulher a menos, todas juntas dançando’; e a nossa aposta é na integração de gêneros e estilos” conta o diretor, complementando que a mostra também tem como objetivo investigar como a dança se configura e se modifica no encontro com outras áreas do conhecimento artístico.
A escolha de organizar um evento inteiramente voltado à criações de mulheres na dança é uma proposta para fortalecimento e visibilidade das artistas na dança, área que, historicamente, reconheceu muito mais as criações dos homens. O primeiro dia da mostra abre com solo de Morena Nascimento e oficina de Denise Matta; o segundo será composto por cinco apresentações, uma em sequência da outra, como numa espécie de sarau da dança. Já o desfecho fica por conta de oficinas Priscila Patta, Joline Andrade e por bate-papo com as artistas convidadas.
Ficha Técnica da 2ª Mostra Feminina de Dança
Direção: Cristiano Cimino
Curadoria: Priscila Patta e Cristiano Cimino
Elenco: Morena Nascimento, Priscila Patta, Joline Andrade, Denise Matta, Dentre Nós Cia de Dança e Cia de dança Afro Oyá
Assistente de produção: Jessica Guedes
Iluminação: Italo Augusto
Oficinas: Denise Matta, Joline Andrade e Priscila Patta
Conversa sobre dança: Priscila Patta e Joline Andrade e Denise Matta
Apoio: Hotel Excelsior e Restaurante Tantra
Parceria de produção: Rede Sola de Dança.BH
Produção executiva: Simone Iliescu
Produção: Cia Base
Co-produção: Coleta Produções
Realização: Amigos da Arte
Programação completa:
Dia 21 de março, sábado
14h às 17h – Oficina de Videodança com Denise Matta
Sala Paschoal Carlos Magno
19h
Pachamariaharveymamaesthermorena #4 - uma dança de Morena Nascimento
Duração: 45 minutos. Após a apresentação haverá bate-papo de 30 minutos com o público.
Sala Sérgio Cardoso (827 pessoas, sendo oito espaços para cadeirantes)
Este trabalho estreou em maio de 2018, abrindo a programação do Tiradentes em Cena, Festival de artes cênicas que acontece na cidade de Tiradentes. No mesmo ano, foi apresentado no Sesc Vila Mariana em São Paulo em formato de residência artística, quando Morena Nascimento ocupou os espaços da unidade do Sesc para investigações e compartilhamentos de seus processos de criação com o público. Em dezembro de 2019, abriu a programação da 11ª Jornada de Dança da Bahia, sendo apresentado na Sala do Coro do Teatro Castro Alves.
Sobre o espetáculo, por Morena Nascimento: Esta breve construção em devaneio (a quarta de outras versões) é uma tentativa de me dispor nua com a minha dança evocando complexidades de uma realidade que me coloca a flor de meus sentidos. sentir raiva. sentir amor. tocar fogo ao mesmo tempo saber ser água. mamãe. ser mamãe nessa noite escura da alma do brasil desamparado. enfrentando a vida como um touro de chifres dourados salivante e exausto. eu sinto raiva. sinto amor. Eu vejo graça nas coisas. Eu sou mulher hoje.
Nascida em Belo Horizonte, MG, Morena Nascimento é bailarina, coreógrafa, diretora, e professora de dança. Possuiu duas graduações em dança, uma pela Universidade Estadual de Campinas e outra pela Folkwang Hochschule (Alemanha). Integrou como bailarina intérprete o Grupo Primeiro Ato de 2001 a 2004 e posteriormente o Tanztheater Wuppertal Pina Bausch, de 2007 a 2010, companhia com a qual continua atuando como bailarina convidada, anualmente. Coreografou grupos importantes como o Balé da Cidade de São Paulo, a Cia de Dança do Palácio das Artes e o Balé do Teatro Castro Alves. Desenvolve seu trabalho autoral como artista independente desde 2001 e dentre suas principais criações estão Uma Conversa Entre Mulheres e Coisas (2001), Sexo, Amor e Outros Acidentes (2004), Clarabóia (2010), Rêverie (2013), Um Jeito de Corpo (2018) e Lalangue (2018). Ministra cursos e workshops dentro e fora do Brasil. É mestranda do PPGdança dança pela Universidade Federal da Bahia e coreógrafa convidada da Folkwang Hochschule, na cidade de Essen, na Alemanha.
Ficha Técnica
Concepção e dança: Morena Nascimento
Pesquisa Musical e Trilha Sonora: Morena Nascimento
Concepção de luz : Larissa Lacerda e Morena Nascimento
Imagens Acidentais: Maria Esther Stockler e José Agripino de Paula
Dia 22 de março, domingo
A partir das 18h
Sala Paschoal Carlos Magno (149 lugares, sendo seis espaços para cadeirantes)
Rosas - Dentre Nós Cia de Dança
Dança contemporânea
Duração: 35 min
Em 2018, a Dentre Nós Cia de Dança remonta a obra Rosas Danst Rosas (Anne Teresa De Keersmaeker), tendo como ponto de partida a cidade de São Paulo, entendendo onde estão os corpos, o que eles habitam e quais são seus lugares no mundo, trazendo para a obra olhares e variações sobre o tema. Rosas também é um trabalho que vem pra questionar e fazer pensar sobre o que é o feminino. A dança é executada por oito mulheres unindo-se e dialogando com toda potência das artes.
Movimentos abstratos constituem a estrutura de Rosas danst Rosas, cuja coreografia em camadas de repetição desempenha o papel principal. A ferocidade desses movimentos é combatida por pequenos gestos cotidianos. Rosas danst Rosas é inequivocamente feminina. O esgotamento e perseverança que vêm com ele criam uma tensão emocional que contrasta fortemente com a estrutura rigorosa da coreografia. A música repetitiva e “maximalista” de Thierry De Mey e Peter Vermeersch foi criada concomitantemente à dança.
Ficha técnica
Direção Geral e Artistica: Rivaldo Ferreira
Remontagem: Rivaldo Ferreira e Elenco
Ensaiador: Richard Pessoa
Interpretes – Criadoras: Cintia Rocha, Rafaela Alencar, Karen Marçal, Ana Beatriz, Sabrina Ferreira, Mariana Prado, Jeniffer Mendes e Mariana Morgado.
Técnico de som e luz: Rivaldo Ferreira e Richard Pessoa
Figurinista: Welligton Adélia e elenco
Fotógrafos(as): Marcos Alonso, Clarissa Lambert, Vagner Silva e Paulo Nunes
Filmagens: Olhares de Guiné
Realização: Dentre Nós Cia de Dança
Sede da Cia: CRD - Centro de Referencia da Dança SP
Denise Matta
Videodança
Duração: 6 min
O videodança é a forma híbrida de manifestação artística que une a linguagem cinematográfica do áudio visual com gestos e movimentos. Uma forma de usar a dança (em todas as suas áreas) através da linguagem corporal, sem palavras, passando uma mensagem, tema ou expressando uma ideia. Nessa mostra a curadoria aponta para o Corpo da Mulher em forma de arte, buscando se manifestar pelo vídeo dança.
Denise Matta atua como bailarina, professora, coreógrafa e diretora da Companhia de Dança Abrindo Portas, e Diretora geral e artística do IMA / RP - Mostra internacional de Vídeo Dança em Ribeirão Preto / SP 2014, 2016 e 2018. Em 2017, ingressa na REDIV – Rede Iberoamericana de Vídeodanza selecionada na Proac Internacionalização 2018, no Amigos da Casa 2019 e REDIV Paraguai Pro Helvética 2019. Participação como IMARP na Bienal de Dança de Madri 2019, Festival Latino-Americano de Dança Contemporânea – Dança a Deriva - São Paulo / SP e VideodanzaBA na Argentina. Além de organizar a Mostra Internacional de dança - Imagens em Movimento - Vídeo Dança com a participação do Centenário Mercy Cunnigham com o bailarino Trevor Carlson. 2020 ganhadora Iberescena Residência com do projeto CorpXs Disside.
Dois Pesos e 1 medida - Priscila Patta
Dança contemporânea
Duração: 28 min
Em Dois Pesos, Uma Medida, Priscila Patta nos convida a participar de uma estória/história a dois (que podem ser mais – “dois” como representativo de mais do que um), a partir de um espetáculo que propõe a utilização dos espaços físico e subjetivo, e do público presente (real e imaginário), como um potencial de e para um encontro. Assim, este “outro (s)”, ao longo da construção narrativa cênica, é transportado para a arquitetura local, que assume a função metafórica de algo ou alguém cujo qual a personagem conhece ou gostaria de ter conhecido, e com o qual estabelece sua primeira possibilidade de encontro. Da mesma forma, com a plateia; que além de real é viva, e responde de modo igualmente real e vivo aos estímulos oferecidos pela personagem neste insistente convite ao encontro.
A poética deste solo de dança está ancorada nas paisagens centrais da cidade de Belo Horizonte, que mesclam a forma curvilínea da arquitetura centenária à retidão da arquitetura contemporânea. Ambas coloridas por grafites, pixos, cartazes, transportes, chicletes, bitucas, gente que passa, gente que fica, lixo, árvores floridas e outros registros de encontros que ali ocorreram – seja do sujeito com a paisagem, seja de um com outro sujeito. Não apenas a poética se dá na mescla de paisagens do centro de BH, como da beleza subjetiva e quase imperceptível que é possível ser percebida/vivenciada neste mesmo centro facilmente classificado como caótico e violento e sujo. Um local de passagem, não de ficada.
Priscila Patta é artista da dança, pesquisadora, professora, coreógrafa e produtora, co-fundadora da Rede Sola de Dança, co-fundadora do Coletivo #Tapioca (BR/AL), membro do Fórum da Dança/BH-MG, criadora do vlog Desvendando o Código (YouTube), criadora da abordagem de ensino-aprendizagem em dança CORPO-ONDA. Graduada em Dança pela UFMG.
Ficha Técnica
Pesquisa, concepção, direção e atuação de Priscila Patta
Trilha Sonora original de Guilherme Ventura
Produção de Rede Sola de Dança
In My Own Time e Dissident - Solos de Joline Andrade
Tribal Fusion
Duração: 15 min
Os solos In My Own Time e Dissident surgem como proposta de mesclar referências e matrizes de danças tradicionais e transpô-las numa estética contemporânea atualizada. Propõem o borramento dos códigos reconhecíveis das manifestações de dança deixando emergir "entre-lugares", elos, interseções e ligações, entre diferentes corporeidades. Mescla-se referências de culturas de todo o mundo, sem compromisso de fidelidade com as tradições ligadas a elas, corrompendo padrões, ultrapassando fronteiras e encontrando, no corpo, espaços compartilhados entre as múltiplas referências que o constituem. Dança do Ventre, Flamenca, Indiana, Burlesca, Transitar, Transbordar, Transformar, Transcorrer, Transcender: Transmuto.
Numa tentativa de acompanhar a liquidez das informações no mundo contemporâneo, a dança tribal, popularmente chamada de dança étnica de "fusão", surge como proposta de agregar diferentes manifestações de danças étnicas das mais variadas regiões do mundo, e busca mesclar referências e matrizes de danças tradicionais e transpô-las numa estética contemporânea atualizada. É uma linguagem que, tendo como referência a dança do ventre, mescla conceitos e movimentos de danças étnicas como o flamenco, a dança indiana e danças da cultura Hip Hop, ou seja, danças de diferentes culturas e regiões do mundo bem como o(a) yoga. É relativamente recente no mundo da dança (surgiu em torno da década de 60, na Califórnia, durante os movimentos contraculturais do Woodstock), mas bebe na fonte de diversas culturas antigas e mistura tudo numa alquimia contemporânea.
Joline Andrade é dançarina profissional, coreógrafa, professora e produtora na área da dança. Graduada (licenciatura e bacharelado) e pós-graduada (especialização) em Dança pela Universidade Federal da Bahia. A artista assina concepção e intepretação dos solos.
AyaBás - Cia de dança Afro Oyá
Dança negra
Duração: 10 min
A coreógrafa Tainara Cerqueira, com a potente Cia de dança AfroOyá, constrói através da dança Afro Brasileira uma homenagem a mulher negra dentro do sagrado feminino, representando assim toda altivez, suporte e personalidade dessas mulheres e sua primordial importância para a construção da sociedade brasileira.
Dia 23 de março, segunda-feira
Sala Paschoal Carlos Magno
9h às 12h – Oficina Danças Tribais com Jolina Andrade
12h às 13h30 – Conversa sobre danças femininas com Priscila Patta, Joline Andrade e Denise Matta
14h às 17h – Oficina Corpo Onda com Priscila Patta
2ª Mostra Feminina de Dança
Dias 21, 22 e 23 de março de 2020. Sábado, a partir das 21h; domingo, a partir das 18h; e segunda, a partir das 9h
Ingressos: Grátis – retirar com uma hora antes do início do espetáculo.
Classificação: Livre.
Sobre a Amigos da Arte
A Amigos da Arte, Organização Social de Cultura responsável pela gestão do Teatro Sérgio Cardoso, trabalha em parceria com o Governo do Estado de São Paulo e iniciativa privada desde 2004. Música, literatura, dança, teatro, circo e atividades de artes integradas fazem parte da atuação da Amigos da Arte, que tem como objetivo difundir a produção cultural por meio de festivais, programas continuados e da gestão de equipamentos culturais públicos como o Museu da Diversidade Sexual e o Teatro Estadual de Araras. Saiba mais em: www.amigosdaarte.org.br
Teatro Sérgio Cardoso
Rua Rui Barbosa, 153 – Bela Vista. São Paulo – SP. CEP 01326-010.
Estações do Metrô Próximas: São Joaquim e Brigadeiro. Linhas de ônibus: 475M-10 Jd. da Saúde; 967A-10 Imirim/Pinheiros.
Bilheteria - 11 3288-0136. Horário de Funcionamento: Vendas Antecipadas – de terça a sábado das 14h às 19h | Vendas para o
Espetáculo do dia – das 14h até o início do espetáculo.
Nenhum comentário