[News] Leitura dramática, bate-papo e exibição de filme seguida por debate marcam o mês de março no Museu da Diversidade Sexual
Neste mês, o Museu da Diversidade Sexual diversifica suas atividades ao receber a leitura dramática da peça A Escolha de Páris, da Cia Queda Livre de Teatro, no dia 7/3, sábado, 15h; debates sobre o livro Ética Bicha nos dias 12 e 13 de março, quinta e sexta-feira, 19h; e exibição do curta-metragem SANTATERROR no dia 20/3, sexta-feira, 19h. Todas as atividades são gratuitas e abertas ao público.
Programação completa:
Leitura Dramática A Escolha de Páris - Cia Queda Livre de Teatro
7 de março, sábado das 15h às 17h30
Sinopse: Alexandre enfrenta diversos preconceitos estruturais para poder levar adiante um amor que sente por Heleno, novo funcionário da empresa em que trabalha, gay cis soropositivo e extremamente emancipado quanto a sua condição. O texto já tem sido alvo de pesquisas do grupo desde o início do ano passado e é inspirado em um mito grego de modo que todas as suas personagens possuem correspondentes mitológicas.
Debate – Ética Bicha
12 e 13 de março, quinta e sexta-feira, das 19h às 21h
12 de março: Marcio Rolim (Hornet Brasil) e Neuber Fischer (Observatório G), mediação de Ali Prando.
13 de março: Ronaldo Serruya (Teatro Kunyn) e Ademir Correa (GQ Brasil), mediação de Ali Prando.
Escrito pelo filósofo e psicanalista Paco Vidarte (Sevilha, 1970-2008), o livro Ética Bixa – Proclamações Libertárias para uma militância LGBTQ funciona como um poderoso manifesto. Ela nos faz refletir acerca de nossas sexualidades e identidades dissidentes. Desenvolvido pelo pesquisador em apenas três meses, a obra fornece importantes insights teóricos para pensar a atual conjuntura política e sobretudo, perguntar-se para onde vamos em termos de militância LGBT?
Feito em primeira pessoa, “Ética Bixa” impacta não só pela lucidez a partir de um “esporro gramatical” de Paco Vidarte, que analisa e questiona valores da sociedade, da política e da própria comunidade LGBTQ, mas também pela atualidade de seus pensamentos e colocações, que podem ser perfeitamente equiparados com nossa própria realidade. “Mais do que um livro, Ética Bixa é um manifesto furioso, um interruptor, um grito, um farol para que nós pensemos as práticas políticas e teóricas que estamos tecendo, principalmente dentro desse governo vigente no Brasil“, comenta Ali Prando sobre a importância da obra: “Precisamos, cada vez mais, criar alianças somatopolíticas entre minorias (LGBTQIA+, moradores de rua, trabalhadoras sexuais, pessoas negras, indígenas) e funcionar mesmo através do dissenso – os feminismos nos ensinam isso”.
Formado pela Universidad de Comillas, Paco Vidarte era mestre em teoria psicanalítica. Era especialista em filosofia contemporânea e, em particular, na obra de Jacques Derrida, sobre quem publicou numerosos livros, artigos, conferências e traduções. Em 2003 tornou-se diretor do curso de ensino aberto da Uned Introdução à Teoria Queer.
Exibição do curta SANTATERROR seguida por debate com Paula Alzugaray, curadora e crítica de arte, e equipe do filme
20 de março, sexta-feira, às 19h
SANTATERROR (São Paulo, 2019, 22 min)
Sinopse: Enquanto o Brasil se prepara pra receber a Copa do Mundo e o Papa Francisco, uma onda de performances pornoterroristas chocam o país. Neste documentário vemos como vida e obra se misturam na trajetória desta artista visceral.
Ficha Técnica:
Direção e Roteiro: Bruna Provazi. Direção de Fotografia: Brunella Martina. Montagem: Julia Gimenes. Som Direto: Felipe Manoel. Cor e finalização: Yasmin Thomaz. Elenco: Raíssa Vitral e Coletivo Coiote
Paula Alzugaray é curadora independente, critica de arte e jornalista especializada em artes visuais. Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP e Mestre em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicação e Artes da USP. É diretora de redação da revista de arte e cultura contemporânea seLecT e editora da seção semanal de artes visuais da revista Istoé. É autora do livro Regina Vater: Quatro Ecologias (Oi Futuro/Fase 3, 2013).
Sobre o Museu da Diversidade Sexual
Primeiro equipamento cultural da América Latina relacionado à temática, o Museu da Diversidade Sexual foi criado em maio de 2012 e é uma instituição vinculada à Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo. Sua missão é preservar o patrimônio sócio, político e cultural da comunidade LGBTI+ brasileira através da coleta, organização e disponibilização pública de referenciais materiais e imateriais. As atividades culturais, educativas e expositivas do MDS têm foco nas orientações, identidades e expressões de gênero dissidentes.
Sobre a Amigxs da Arte
A Amigos da Arte, Organização Social de Cultura responsável pela gestão do Museu da Diversidade Sexual (MDS), trabalha em parceria com o Governo do Estado de São Paulo e iniciativa privada desde 2004. Música, literatura, dança, teatro, circo e atividades de artes integradas fazem parte da atuação da Amigos da Arte, que tem como objetivo difundir a produção cultural por meio de festivais, programas continuados e da gestão de equipamentos culturais públicos como o Teatro Sérgio Cardoso e o Teatro Estadual de Araras. Saiba mais em: www.amigosdaarte.org.br.
Museu da Diversidade Sexual (MDS)
Estação República do Metrô, n° 24. R. do Arouche – República. São Paulo (SP).
O museu está localizado dentro da Estação República do Metrô, atrás da bilheteria. Piso Mezanino, loja 518.
Horário de funcionamento: De terça a domingo, das 10h às 18h.
Entrada gratuita.
Acessibilidade para pessoas com deficiência
Programação completa:
Leitura Dramática A Escolha de Páris - Cia Queda Livre de Teatro
7 de março, sábado das 15h às 17h30
Sinopse: Alexandre enfrenta diversos preconceitos estruturais para poder levar adiante um amor que sente por Heleno, novo funcionário da empresa em que trabalha, gay cis soropositivo e extremamente emancipado quanto a sua condição. O texto já tem sido alvo de pesquisas do grupo desde o início do ano passado e é inspirado em um mito grego de modo que todas as suas personagens possuem correspondentes mitológicas.
Debate – Ética Bicha
12 e 13 de março, quinta e sexta-feira, das 19h às 21h
12 de março: Marcio Rolim (Hornet Brasil) e Neuber Fischer (Observatório G), mediação de Ali Prando.
13 de março: Ronaldo Serruya (Teatro Kunyn) e Ademir Correa (GQ Brasil), mediação de Ali Prando.
Escrito pelo filósofo e psicanalista Paco Vidarte (Sevilha, 1970-2008), o livro Ética Bixa – Proclamações Libertárias para uma militância LGBTQ funciona como um poderoso manifesto. Ela nos faz refletir acerca de nossas sexualidades e identidades dissidentes. Desenvolvido pelo pesquisador em apenas três meses, a obra fornece importantes insights teóricos para pensar a atual conjuntura política e sobretudo, perguntar-se para onde vamos em termos de militância LGBT?
Feito em primeira pessoa, “Ética Bixa” impacta não só pela lucidez a partir de um “esporro gramatical” de Paco Vidarte, que analisa e questiona valores da sociedade, da política e da própria comunidade LGBTQ, mas também pela atualidade de seus pensamentos e colocações, que podem ser perfeitamente equiparados com nossa própria realidade. “Mais do que um livro, Ética Bixa é um manifesto furioso, um interruptor, um grito, um farol para que nós pensemos as práticas políticas e teóricas que estamos tecendo, principalmente dentro desse governo vigente no Brasil“, comenta Ali Prando sobre a importância da obra: “Precisamos, cada vez mais, criar alianças somatopolíticas entre minorias (LGBTQIA+, moradores de rua, trabalhadoras sexuais, pessoas negras, indígenas) e funcionar mesmo através do dissenso – os feminismos nos ensinam isso”.
Formado pela Universidad de Comillas, Paco Vidarte era mestre em teoria psicanalítica. Era especialista em filosofia contemporânea e, em particular, na obra de Jacques Derrida, sobre quem publicou numerosos livros, artigos, conferências e traduções. Em 2003 tornou-se diretor do curso de ensino aberto da Uned Introdução à Teoria Queer.
Exibição do curta SANTATERROR seguida por debate com Paula Alzugaray, curadora e crítica de arte, e equipe do filme
20 de março, sexta-feira, às 19h
SANTATERROR (São Paulo, 2019, 22 min)
Sinopse: Enquanto o Brasil se prepara pra receber a Copa do Mundo e o Papa Francisco, uma onda de performances pornoterroristas chocam o país. Neste documentário vemos como vida e obra se misturam na trajetória desta artista visceral.
Ficha Técnica:
Direção e Roteiro: Bruna Provazi. Direção de Fotografia: Brunella Martina. Montagem: Julia Gimenes. Som Direto: Felipe Manoel. Cor e finalização: Yasmin Thomaz. Elenco: Raíssa Vitral e Coletivo Coiote
Paula Alzugaray é curadora independente, critica de arte e jornalista especializada em artes visuais. Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP e Mestre em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicação e Artes da USP. É diretora de redação da revista de arte e cultura contemporânea seLecT e editora da seção semanal de artes visuais da revista Istoé. É autora do livro Regina Vater: Quatro Ecologias (Oi Futuro/Fase 3, 2013).
Sobre o Museu da Diversidade Sexual
Primeiro equipamento cultural da América Latina relacionado à temática, o Museu da Diversidade Sexual foi criado em maio de 2012 e é uma instituição vinculada à Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo. Sua missão é preservar o patrimônio sócio, político e cultural da comunidade LGBTI+ brasileira através da coleta, organização e disponibilização pública de referenciais materiais e imateriais. As atividades culturais, educativas e expositivas do MDS têm foco nas orientações, identidades e expressões de gênero dissidentes.
Sobre a Amigxs da Arte
A Amigos da Arte, Organização Social de Cultura responsável pela gestão do Museu da Diversidade Sexual (MDS), trabalha em parceria com o Governo do Estado de São Paulo e iniciativa privada desde 2004. Música, literatura, dança, teatro, circo e atividades de artes integradas fazem parte da atuação da Amigos da Arte, que tem como objetivo difundir a produção cultural por meio de festivais, programas continuados e da gestão de equipamentos culturais públicos como o Teatro Sérgio Cardoso e o Teatro Estadual de Araras. Saiba mais em: www.amigosdaarte.org.br.
Museu da Diversidade Sexual (MDS)
Estação República do Metrô, n° 24. R. do Arouche – República. São Paulo (SP).
O museu está localizado dentro da Estação República do Metrô, atrás da bilheteria. Piso Mezanino, loja 518.
Horário de funcionamento: De terça a domingo, das 10h às 18h.
Entrada gratuita.
Acessibilidade para pessoas com deficiência
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