[News] 'Passeio de São Sebastião' _ Jongui lança videoclipe de canção que fala das antigas e contínuas contradições do Rio de Janeiro.
Logo após assalto seguido por breve sequestro sofrido no bairro das Laranjeiras no Rio de Janeiro, Jongui escreveu de uma tacada a letra da canção 'Passeio de São Sebastião'. Nas palavras do compositor, cantor: "A atmosfera do assalto, essa invasão, é muito violenta e te joga num tempo de urgência. Tudo apareceu ali pra mim naqueles instantes densos e tensos: susto, medo, adrenalina, a calma, desejo de viver, a comunicação falada e visual, a compreensão do estado de nervos e falta de perspectivas daqueles garotos fortemente armados, o batuque que me acompanha desde os dois anos de idade e que era possível ponto de encontro com os assaltantes-sequestradores de primeira viagem, enfim, uma concentração alta de sensações".
A música foi finalizada tempos depois na ocasião da gravação de seu disco de estreia, o elogiado Elétrico Fio Que Teço. "Desde quando escrevi a letra já vinha experimentando a música, que veio se modificando mais vezes do que costumo ao compor, até chegar à versão final. Quando estava gravando com a banda me veio esse riff de sintetizador que finalmente fechou a composição pra mim, deu-lhe a energia necessária. Já estava no terceiro arranjo pra ela."
O clipe foi dirigido, montado e manipulado digitalmente pelo mineiro Davi Fuzari e teve argumento do roteirista sergipano Rafael Todeschini. O diretor usou imagens de arquivo de situações e cenários clássicos da cidade do Rio de Janeiro disponíveis na internet, além de ter feito interferências de animações digitais frame a frame. O áudio do videoclipe foi gravado na ocasião do show no festival A.Nota, cujas imagens também são usadas. Segundo o artista, o arranjo e formato sonoro ganharam mais expressividade e potência na versão feita para o show.
A música faz parte do álbum de estreia de Jongui como cantor e compositor, após mais de 30 anos de atuação como baterista, percussionista e produtor musical. “Elétrico Fio Que Teço é sem dúvida um disco de travessia. Estética, pessoal, de vida, um organismo vivo ecoando no oco da zumbilândia. Escuta, reflexão, concentração e sensibilidade para desbravar novos caminhos”, assinala o compositor baiano Lucas Santtana no texto de apresentação do álbum lançado em parceria com a gravadora paulistana Y/B music em 2017.
Sobre as características sonoras do disco, Jongui sublinha a potência da mistura entre o orgânico e o eletrônico. "Antes de começar a compor eu já sabia a sonoridade que queria que o disco tivesse. Uma mistura de batuque afro-brasileiro e música eletrônica. Uma música popular de invenção, e não de gênero", afirma. “Penso a música em 3D, não só letra e melodia. Adoro a canção, mas tenho esse outro lugar do todo, como num quadro. Essa relação com o fonograma, com as camadas, das coisas irem aparecendo e se completando”, diz.
O lançamento do video-clipe é o fechamento do ciclo de Elétrico Fio Que Teço. "Já estou gravando o segundo álbum e senti falta de ter material audiovisual, era uma lacuna no projeto. Mesmo em tempos nebulosos e de pandemia, precisamos nos manter altivos, ativos, reflexivos e manter a calma. Sigo compondo e acreditando na vida apesar de vivermos tempos terríveis."
Sobre Jongui
Jongui tem na bagagem uma trajetória de três décadas de música. Como baterista e percussionista, tocou e gravou com nomes como Lulu Santos, Gal Costa, Lenine, Ramiro Musotto, Leoni, Daúde, Jorge Mautner, Jards Macalé e Vulgue Tostoi. Na produção musical, assinou trabalhos de Lucas Santtana, Zeca Baleiro, Rita Benneditto, Raquel Coutinho e Maurício Tizumba, entre outros. Foi criador da Net Records, a primeira gravadora digital independente do Brasil, que lançou trabalhos de Lobão, Marcelo D2 e Karnak na internet e nas bancas de jornal. Nascido em Santa Maria no Rio Grande do Sul, foi criado no Rio de Janeiro e, hoje, mora em Belo Horizonte.
Vídeo:
A música foi finalizada tempos depois na ocasião da gravação de seu disco de estreia, o elogiado Elétrico Fio Que Teço. "Desde quando escrevi a letra já vinha experimentando a música, que veio se modificando mais vezes do que costumo ao compor, até chegar à versão final. Quando estava gravando com a banda me veio esse riff de sintetizador que finalmente fechou a composição pra mim, deu-lhe a energia necessária. Já estava no terceiro arranjo pra ela."
O clipe foi dirigido, montado e manipulado digitalmente pelo mineiro Davi Fuzari e teve argumento do roteirista sergipano Rafael Todeschini. O diretor usou imagens de arquivo de situações e cenários clássicos da cidade do Rio de Janeiro disponíveis na internet, além de ter feito interferências de animações digitais frame a frame. O áudio do videoclipe foi gravado na ocasião do show no festival A.Nota, cujas imagens também são usadas. Segundo o artista, o arranjo e formato sonoro ganharam mais expressividade e potência na versão feita para o show.
A música faz parte do álbum de estreia de Jongui como cantor e compositor, após mais de 30 anos de atuação como baterista, percussionista e produtor musical. “Elétrico Fio Que Teço é sem dúvida um disco de travessia. Estética, pessoal, de vida, um organismo vivo ecoando no oco da zumbilândia. Escuta, reflexão, concentração e sensibilidade para desbravar novos caminhos”, assinala o compositor baiano Lucas Santtana no texto de apresentação do álbum lançado em parceria com a gravadora paulistana Y/B music em 2017.
Sobre as características sonoras do disco, Jongui sublinha a potência da mistura entre o orgânico e o eletrônico. "Antes de começar a compor eu já sabia a sonoridade que queria que o disco tivesse. Uma mistura de batuque afro-brasileiro e música eletrônica. Uma música popular de invenção, e não de gênero", afirma. “Penso a música em 3D, não só letra e melodia. Adoro a canção, mas tenho esse outro lugar do todo, como num quadro. Essa relação com o fonograma, com as camadas, das coisas irem aparecendo e se completando”, diz.
O lançamento do video-clipe é o fechamento do ciclo de Elétrico Fio Que Teço. "Já estou gravando o segundo álbum e senti falta de ter material audiovisual, era uma lacuna no projeto. Mesmo em tempos nebulosos e de pandemia, precisamos nos manter altivos, ativos, reflexivos e manter a calma. Sigo compondo e acreditando na vida apesar de vivermos tempos terríveis."
Sobre Jongui
Jongui tem na bagagem uma trajetória de três décadas de música. Como baterista e percussionista, tocou e gravou com nomes como Lulu Santos, Gal Costa, Lenine, Ramiro Musotto, Leoni, Daúde, Jorge Mautner, Jards Macalé e Vulgue Tostoi. Na produção musical, assinou trabalhos de Lucas Santtana, Zeca Baleiro, Rita Benneditto, Raquel Coutinho e Maurício Tizumba, entre outros. Foi criador da Net Records, a primeira gravadora digital independente do Brasil, que lançou trabalhos de Lobão, Marcelo D2 e Karnak na internet e nas bancas de jornal. Nascido em Santa Maria no Rio Grande do Sul, foi criado no Rio de Janeiro e, hoje, mora em Belo Horizonte.
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