ATRAÇÕES DAS PRIMEIRAS SEMANAS DE MARÇO NO CLUBE MANOUCHE
O verão indo embora e março chegando com uma programação afiada com o melhor da música brasileira contemporânea: mais uma edição do ‘Baile Charme Black Time”, com DJ Corello e o mestre William Vorhees, a homenagem aos 60 anos do álbum “Kind of Blue”, de Miles Davis, com um espetacular trumpet summit, reunindo os mais destacados solistas cariocas desse instrumento, a estreia do espetáculo infanto-juvenil “A máquina do Tempo”, com Gui Stutz, o papo sobre política “Política para Quem Precisa” com Francisco Bosco e a volta da Orquestra Imperial com o “Baile da Lua Cheia”.
O catálogo da Motown Records, assim como os de outras gravadoras antológicas, recheia o setlist do Baile Charme Black Tie, com o mestre William Vorhees e o “mago das pickups” DJ Corello, que traz a alma e o coração da black music em mais uma irresistível edição no Clube Manouche. “O charme que tem ritmo, harmonia, melodia e vocais bonitos”, define Corello, conhecido por falar para a plateia “Chegou a hora do charminho, transe seu corpinho bem devagarinho”. É a comemoração dos 40 anos do Charme.
O anfitrião William Vorhees é presença de luxo, grande conhecedor do estilo de vida carioca. Nascido no Complexo do Alemão, ele já levou figuras de peso, como Kanye West e Will Smith para programas típicos da cidade, como visitar o Baile do Méier. Vorhees é a figura perfeita para essa ponte entre a zona norte, onde o Baile Black Tie acontecia no Imperatório, com a Zona Sul do Rio de Janeiro.
Assim como a mistura do suingue do Baile de Charme com elegância do Black Tie, a experiência de Corello DJ já transformou as noites na casa num evento inesquecível.
Serviço
Evento: “Baile Charme Black Tie” com William Vorhees e Dj Corello
Local: Clube Manouche/Casa Camolese (Rua Jardim Botânico, 983, Jardim Botânico, Tel: 3514-8200)
Data e horário: 06 de março, sexta, 22h
* Atenção: O Baile Charme Black Tie terá formação de pista durante toda a noite (em pé)
Ingressos: R$ 70,00 (inteira), R$ 50,00 (ingresso solidário: com 1 kg de alimento não perecível) e R$ 35,00 (meia) https://manouche.byinti.com
Classificação: 18 anos
Estacionamento no local (tarifado)
07/04 – Sábado, 21h - “Kind of Blue 60 Anos”, Três Vezes Miles Davis – série CJUB Jazz Nights
Abrindo a temporada 2020, a série "CJUB Jazz Nights" trás ao Clube Manouche, pela primeira vez, um espetacular trumpet summit, reunindo os mais destacados solistas cariocas desse instrumento – Jessé Sadoc, Altair Martins e Guilherme Dias Gomes –, para reverenciar os 60 anos de lançamento do mais importante e mais vendido disco de jazz de todos os tempos: "Kind of Blue", o icônico álbum de Miles Davis, verdadeiro divisor de águas do gênero.
Com arranjos originais e releituras especialmente preparadas para essa noite única – as emblemáticas "So What", "All Blues", "Blue in Green", “Freddie Freeloader” e "Flamenco Sketches" – alguns dos melhores músicos do Rio apresentam na íntegra o repertório do antológico álbum do trompetista americano neste projeto mensal dedicado ao jazz. No palco estarão Altair Martins, direção musical, trompete e flugelhorn, Jessé Sadoc, direção musical, trompete e flugelhorn, Guilherme Dias Gomes, direção musical, trompete e flugelhorn, Marcelo Martins, saxofone tenor, Danilo Sinna, saxofone alto, Marcos Nimrichter, piano, Jefferson Lescowitch, contrabaixo acústico, e Renato “Massa” Calmon, bateria.
Serviço
Show: “Kind of Blue 60 Anos”, Três Vezes Miles Davis – série CJUB Jazz Nights
Local: Clube Manouche/Casa Camolese (Rua Jardim Botânico, 983, Jardim Botânico, Tel: 3514-8200)
Data e horário: 07 de março, sábado, 21h
Ingressos: R$ 160,00 (inteira), R$ 120,00 (ingresso solidário: com 1 kg de alimento não perecível) e R$ 80,00 (meia) https://manouche.byinti.com
Lotação: 100 lugares (formação com mesas e cadeiras)
Classificação: 18 anos. Menores a partir de 14 anos podem entrar acompanhados dos pais e/ou responsáveis legais.
Estacionamento no local (tarifado)
07, 08, 14, 21, 22, 28 e 29/03 - Sábados e domingos, 16h - Peça Infanto-juvenil "A Máquina do Tempo"
Com direção de Denise Stutz, solo inédito com texto e interpretação de Gui Stutz fala sobre menino que viaja pelo tempo
Para entender o mundo de hoje, um menino resolve usar objetos que tem em seu próprio quarto para construir uma máquina que o permita viajar ao passado em busca de respostas. Eis o ponto de partida do espetáculo inédito “A Máquina do Tempo”, peça infanto-juvenil escrita pelo ator e músico Gui Stutz, com direção de Denise Stutz, que estréia temporada no Clube Manouche em 07 de março, com sessões aos sábados e domingos, às 16h, até 29 de março.
Sozinho em cena, Gui Stutz narra a história do menino de forma lúdica e entremeada por canções autorais. Nessa aventura pelo tempo, o menino é capturado por um navio pirata, vê diferentes dinossauros na pré-história, testemunha Santos Dumont voando no 14-Bis, vai trabalhar num circo de 1923 como o “menino do futuro” e passa por muitas cidades e países até voltar ao ano de 2020. Seu desejo nessa viagem é observar as florestas, os mares e as cidades para tentar entender como o passado se tornou o presente.
Acostumado a trabalhar com companhias teatrais, Gui já cultivava há tempos a vontade de montar um solo que reunisse música e dramaturgia. Para escrever “A Máquina do Tempo”, ele se inspirou na própria infância e na paternidade. “Sou filho único. Minha memória da infância tem muito de brincar sozinho e acompanhar as viagens de trabalho dos meus pais. Desenhava muito, criava mundos e histórias na minha cabeça”, recorda. Hoje pai de três filhos com idades entre dois meses e quatro anos, Gui se vê rodeado pelo universo da criança.
A música é um elemento constante nos trabalhos de artes cênicas de Gui Stutz, e não foi diferente na construção da dramaturgia de “A Máquina do Tempo”. Em cena, ele utiliza guitarra, e sintetizador ligados a um equipamento de looping para compor em tempo real a trilha sonora original.
Mãe e filho, Denise e Gui já trabalharam juntos em muitas produções, mas é a primeira vez que estão apenas os dois na criação de uma obra. Na bagagem, compartilham experiências que vão desde o teatro de rua popular da Grande Companhia Brasileira de Mystérios e Novidades até o teatro contemporâneo do espanhol Fernando Renjifo. “A nossa vontade era de fazer uma peça que não infantilizasse a criança. Queríamos dar espaço para ela pensar sobre o tempo de hoje”, enfatiza Denise.
Gui Stutz
Ator e músico. Bacharel em interpretação teatral pela Uni-Rio. Foi aluno da Escola Nacional de Circo e do curso de comunicação social (cinema) da UFF. Integrou por dez anos o elenco da Grande Cia. Brasileira de Mystérios e Novidades. É um dos fundadores do Coletivo Pernalta, em 2014. Fundador e integrante da banda Dona Joana, com dois discos e participação em diversos festivais e programas de TV. Dirigiu “sobre aqueles que carregam coisas” em novembro de 2014, no projeto VEM! e integrou o elenco do espetáculo "Contra o Vento” (2015) e CABEÇA (2016) – vencedor do prêmio Shell 2016 de melhor música. É autor das trilhas sonoras dos espetáculos “Burundanga” (2011), “Elevador tem Quatro Cantos” (2013), “agora não veio nada na minha cabeça”(2014), “Solilóquio” (2014), “Beleza” (2015), “Ausências” (2018) “Marina Nada Morena” (2018), “Eu, Mãe” (2019) e dos vídeo-danças "Até que Você Me Esqueça" (2011) e “Dvlcelaborisproemium” (2012).
Denise Stutz
É uma das fundadoras do Grupo Corpo. Trabalhou com Lia Rodrigues como bailarina, professora e assistente de direção. Foi professora da Escola Angel Viana durante seis anos. Seus solos foram apresentados nas principais capitais do Brasil, além de países como França, Espanha, Portugal, África e Austrália. Seus solos aparecem na lista dos dez melhores espetáculos da crítica do jornal O Globo nos anos de 2004 (‘DeCor”), 2013 (“Finita”) e 2015 (“EntreVer”). Em 2007, estreou "Absolutamente Só" no Itaú Cultural SP e "Estudo para Impressões”, em Madrid. Fez parte do Coletivo Improviso, dirigido por Enrique Diaz. Trabalhou com o diretor Luiz Fernando Carvalho nas séries da TV Globo “Hoje é Dia de Maria”, “Capitú” e “Clarice só para Mulheres”, e na preparação de atores de “Velho Chico”. Em 2018, dirigiu "Sobre O Que Não Sabemos”, do Grupo Roda Gigante e atuou na peça "A Mentira”, de Nelson Rodrigues, dirigida por Inez Viana. A estreia de seu último solo, "Só”, foi considerada um dos destaques na programação do Festival Panorama da Dança 2018.
FICHA TÉCNICA
Atuação, texto e músicas originais: Gui Stutz
Direção e dramaturgia: Denise Stutz
Iluminação: Felipe Antello
Consultoria de figurino: Flavio Souza
Consultoria de cenografia: Keller Veiga E Marcela De Paula
Desenho de som: Alex Miranda
Desenho gráfico: Letícia Andrade
Fotografia: Renato Mangolin
Realização e produção: Plano Geral Espaço E Produções
Serviço
Peça infanto-juvenil: "A Máquina do Tempo"
Local: Clube Manouche/Casa Camolese (Rua Jardim Botânico, 983, Jardim Botânico, Tel: 3514-8200)
Temporada: 07 e 08, 14, 21 e 22 e 28 e 29/03 - sábados e domingos, 16h
* Excepcionalmente no dia 8 (domingo), sessão extra às 14h. No dia 15 (domingo) não haverá apresentação.Ingressos: R$ 160,00 (inteira), R$ 120,00 (ingresso solidário: com 1 kg de alimento não perecível) e R$ 80,00 (meia) https://manouche.byinti.com
* Crianças a partir de três anos e jovens até 12 anos pagam meia-entrada mediante comprovação. Crianças de até 02 anos e 11 meses de idade não pagam ingressos.
Lotação: 80 lugares (formação com cadeiras)
Duração: 60min
Classificação: Livre.
Estacionamento no local (tarifado)
10/03 – Terça, 20h – “Política para Quem Precisa” - Francisco Bosco
O filósofo e professor Francisco Bosco estreia o projeto que vai acontecer mensalmente “Política para Quem Precisa”, dedicado a pensar alguns dos conceitos fundamentais da política (democracia, liberalismo, conservadorismo, desigualdade etc.) sem pré-conceitos e sem sectarismos. Pensar primeiro, para que se possa, só então, agir da melhor maneira possível. A primeira da série de sete aulas que Bosco dará sobre política no Clube Manouche tem como tema "Como se formou a polarização?".
Desde 2013, o Brasil passou por um processo de passagem da cultura à política em sua auto-imagem. Todo brasileiro se transformou do dia pra noite num analista de conjuntura. Esse processo, entretanto, para muitos não levou a um aprofundamento da experiência democrática, e sim a uma sociedade polarizada, atravessada pelo ódio e organizada pelas lógicas de grupo das redes sociais.
A proposta do curso é fazer uma grande limpeza da situação verbal, como dizia um poeta-filósofo: pensar alguns dos conceitos fundamentais da política (democracia, liberalismo, conservadorismo, desigualdade etc.) sem pré-conceitos e sem sectarismos. Pensar primeiro, para que se possa, só então, agir da melhor maneira possível. Serão nove aulas mensais.
Aula 1 - Como se formou a polarização?
A primeira pedra no lulopetismo (junho de 2013), a emergência do novo espaço público, a operação Lava-Jato, o impeachment de Dilma Roussef, o entreato Temer e a eleição de Bolsonaro.
Aula 2 - Entendendo o liberalismo
Dos primeiros whigs a John Locke; de Adam Smith a Robert Nozick, passando por Friedrich Hayek; de John Stuart Mill a Karl Popper. Em suma: introdução às ideias fundamentais do liberalismo nas agendas econômica e civil.
Aula 3 - Existe um liberalismo de esquerda?
Uma contra-história do liberalismo; liberdade negativa e liberdade positiva; duas dimensões independentes do Estado; introdução às ideias de John Rawls.
Aula 4 - A posição conservadora
O que é o conservadorismo? Edmund Burke e a revolução francesa; Thomas Paine e a revolução americana. A posição conservadora segundo Michael Oakeshott. O tradicionalismo, o organicismo e o ceticismo.
Aula 5 - A posição reacionária
Anaximandro versus Platão; os monoteísmos; a tradição anti-moderna; o reacionarismo no Brasil hoje.
Aula 6 - Pobreza e desigualdade
A perspectiva liberal e a perspectiva democrática. A riqueza das nações; O capital no século XXI. O problema moral da desigualdade. A desigualdade no Brasil, duas abordagens: Pedro Ferreira de Souza e Marta Arretche.
Aula 7 - Caminhos e descaminhos das lutas identitárias
Pensando a fundo o viriarcado (Olivia Gazalé). Armadilhas da identidade (Asad Haider). Fanon e Mbembe. Culpa e responsabilidade. Uma síntese entre a identidade e o universal?
Aula 8 - O antropoceno
"A humanidade errou"? Perspectivas econômicas e sociais diante da degradação do ecossistema; a política ambiental sob Bolsonaro.
Aula 9 - Por uma nova ideia de centro
A lógica pemedebista na redemocratização. Norberto Bobbio: o terceiro incluído e o terceiro inclusivo. Os malefícios da polarização. Reconquistar e aprofundar a democracia liberal.
Serviço
Evento: “Política para Quem Precisa” - Francisco Bosco
Local: Clube Manouche/Casa Camolese (Rua Jardim Botânico, 983, Jardim Botânico, Tel: 3514-8200)
Datas e horário: 10 de março terça, 20h
Ingressos: R$ 50,00 (inteira), R$ 30 (ingresso solidário: com 1 kg de alimento não perecível) e R$ 25,00 (meia). https://manouche.byinti.com
Classificação: 18 anos. Menores a partir de 14 anos podem entrar acompanhados dos pais e/ou responsáveis legais.
Estacionamento no local (tarifado)
11/03 – Quarta, 21h - “Baile da Lua Cheia” – Orquestra Imperial
Depois de animar as noites da casa nas segundas de janeiro e fevereiro, a bigband Orquestra Imperial está de volta, mensalmente, em noites de lua cheia. A primeira delas é na quarta, dia 11 de março,
Com uma formação mesclando integrantes das primeiras formações como Berna Ceppas, Kassin, Nina Becker, Moreno Veloso, Emanuelle Araujo, Felipe Pinaud, Pedro Sá, Marlon Sette, César Bodão, Mauro Zacharias, Bidu Cordeiro, a bigband agora conta com mais dois integrantes fixos Matheus VK e Pedro Miranda e outros mais, caras novas e da nova cena marcarão presença na temporada, além do percussionista Leonardo Reis. E, claro, as surpresas que sempre pintam e nunca sabemos – e nos acabamos. E DJs convidados. Nesta primeira noite de lua cheia teremos como convivdados Leo Middea e a cantora pop Malía.
Na temporada anterior, as noites das segundas-feiras foram sucesso, com casa lotada todos os dias e convidados mais que especiais: DJ Marlboro, Ana Frango Elétrico, Danilo Cutrim (Braza), o coletivo contemporâneo afro-brasileiro Pra Gira Girar, Eliana Pittman e a participação surpresa de Jorge Ben Jor na última apresentação em fevereiro.
A banda preparou novo repertório que tem a ver com o espaço do Manouche, mais acolhedor, pra dançar coladinho. “Caso Sério”, de Rita Lee, é uma delas, sem abrir mão das músicas mais animadas. Mas não faltam clássicos da MPB como marchinhas, sambas, forrós e carimbos. O resto é surpresa.
Serviço
Show: Baile da Orquestra Imperial – Baile da Lua Cheia
Local: Clube Manouche/Casa Camolese (Rua Jardim Botânico, 983, Jardim Botânico, Tel: 3514-8200)
Datas e horário: 11 de março, quarta, 21h
Lotação: 200 lugares em pé (formação de pista)
Ingressos: R$ 120,00 (inteira), R$ 60 (ingresso solidário: com 1 kg de alimento não perecível) e R$ 60,00 (meia). https://manouche.byinti.com
Classificação: 18 anos. Menores a partir de 14 anos podem entrar acompanhados dos pais e/ou responsáveis legais.
Estacionamento no local (tarifado)
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