[News]Caminha Down Rio 2020 leva entretenimento e inclusão para a orla de Ipanema, domingo, dia 22/03, de 9h às 13h.
CAMINHA DOWN RIO 2020 LEVA ENTRETENIMENTO E INCLUSÃO
PARA A ORLA DE IPANEMA, DOMINGO, 22/03, DE 9H ÀS 13H
Evento faz parte do calendário do Dia Internacional da Síndrome de Down
e celebra a convivência e o protagonismo de pessoas com deficiência
Apoiar projetos de inclusão é ajudar diretamente a maior das minorias
Crédito fotos de 2019: Lucas Zaroni (esq) e Andre Rola (dir)
No dia 22 de março, Domingo, acontecerá o Caminha Down Rio 2020 no Posto 8 em Ipanema, com atividades de entretenimento de 9h às 12h, seguido por caminhada até 13h ao som da Escola de Samba Mirim L'Avenir. O evento faz parte da celebração do Dia internacional da Síndrome de Down, lembrado em todo o mundo no dia 21/03, em alusão à trissomia do cromossomo 21, que que caracteriza a síndrome.
O tema do evento brasileiro será “DEIXA QUE EU FALO, DEIXA QUE EU DECIDO!”, e chama atenção para a importância da inclusão de pessoas com síndrome de Down nas tomadas de decisões que afetem suas vidas, mesmo que de forma apoiada. A caminhada se encerrará com a fala de dois adultos com SD, cujo ativismo tem contribuído bastante para avançar nas questões de inclusão e direitos.
A manhã contará com músicas, pinturas e atividades lúdicas com o grupo Lekolé, apresentações de pernaltas, roda de samba Na Linha Do Mar, roda de Capoeira com o grupo Andorinhas , exposição de bonecos de pano inclusivos do ateliê Bottega das Artes e muita alegria e afetividade. Além disso, voluntários da OAB estarão presentes para tirar dúvidas e sanar questões sobre o direito da pessoa com deficiência e outros assuntos relacionados à inclusão. Haverá ainda explanação sobre o cuidado de crianças com a síndrome congênita do Zika Virus e a presença e o apoio de outros projetos do mesmo interesse, como o E se Fosse o seu Filho e ParaTodos.
O principal objetivo é que seja um dia alegre, prazeroso, comemorativo e com atividades legais. Todos são bem vindos. A festa conta com a contribuição dos próprios adultos com síndrome de Down na organização do evento que essencialmente diz respeito a eles. E, a cada ano, surgem novas cidades brasileiras com projetos e eventos para ressaltar a importância da inclusão de pessoas com deficiência, princípio central dos direitos humanos.
Pintura e Música são algumas atividades para a criançada neste dia do amor
Fotos de Lucas Zaroni (pintura) e Luciana Alves (música e banda)
ORGANIZAÇÃO E DADOS ESTATÍSTICOS - O projeto é organizado pelo grupo AcolheDown e conta com a ajuda de diversos grupos ativistas (Movimento Down, Trissomia do Amor, Juntos, Life Down, AmeDown, NitDown), pais, familiares, amigos e voluntários. Além de ter o patrocínio da White Martins, o apoio da Clínica ReabiliBarra e de diversos parceiros, o evento é financiado pela venda de camisetas e doações, recebidas através do site Vakinha (https://www.vaki nha.com.br/vaquinha/caminha- down-rio-2020) , “Nossa proposta é, a partir de várias mãos, seguirmos juntos, sem deixar ninguém pra fora, e ampliar os espaços de protagonismo”, conta Lais Silveira Costa, uma das fundadoras do grupo. O grupo mantém no Facebook e no Instagram as colunas Deixa que eu falo!, assinada exclusivamente por pessoas com deficiência, e Inclusão do Acolhe, coluna semanal que problematiza o capacitismo da sociedade.
Segundo o Censo 2010, existem 45,6 milhões de pessoas com deficiência no Brasil, ou 24% da população. Por isso iniciativas como o AcolheDown, onde famílias apoiam outras pessoas que receberam o diagnóstico da síndrome, é tão relevante. O Brasil é líder em inclusão escolar na América Latina e no mundo para pessoas com deficiência. O país passou de um percentual de 13% de matrículas na educação básica em 1998, para 79% em 2014. Se considerada somente a rede de educação básica pública, o percentual chega a 93%. No ensino superior, de 2004 a 2014, as matrículas de universitários com deficiência aumentaram 518,66%. Esses números mostram como avançamos, porém não podemos estagnar. Apoiar projetos de inclusão é ajudar diretamente a maior das minorias.
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HISTÓRIA DO ACOLHEDOWN
Receber a notícia de que o bebê, recém-nascido ou ainda na barriga, tem síndrome de Down muda o rumo da vida de uma família. É um primeiro momento cercado de dúvidas, incertezas, medos e sentimentos contraditórios. Mas pode ser também o primeiro passo de um caminho feito de muitas alegrias e descobertas bonitas e transformadoras.
Pensando nesse momento, e nos muitos outros que virão, um grupo de famílias do Rio de Janeiro criou o AcolheDown, um projeto de acolhimento para famílias que receberam o diagnóstico da síndrome. O grupo se dedica a proporcionar apoio e orientações iniciais durante o processo de lidar com essa nova realidade, ajudando os pais a compreender melhor os desafios que terão pela frente. O Acolhe também atua na sensibilização de equipes médicas e de enfermagem com relação às características e perspectivas positivas de desenvolvimento de um indivíduo com síndrome de Down. Com estimulação e carinho, uma pessoa com síndrome de Down pode ter uma vida plena, ser muito feliz e também fazer os outros felizes. Informações: acolhedo wn@hotmail.com
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