[Resenha] Eu Sei Por que o Pássaro Canta na Gaiola
Sinopse: Racismo. Abuso. Libertação. A vida de Marguerite Ann Johnson foi marcada por essas três palavras. A garota negra, criada no Sul por sua avó paterna, carregou consigo um enorme fardo que foi aliviado apenas pela literatura e por tudo aquilo que ela pôde lhe trazer: conforto através das palavras. Dessa forma, Maya, como era carinhosamente chamada, escreve para exibir sua voz e libertar-se das grades que foram colocadas em sua vida. As lembranças dolorosas e as descobertas de Angelou estão contidas e eternizadas nas páginas desta obra densa e necessária, dando voz aos jovens que um dia foram, assim como ela, fadados a uma vida dura e cheia de preconceitos. Com uma escrita poética e poderosa, a obra toca, emociona e transforma profundamente o espírito e o pensamento de quem a lê.
O que achei? Lançado pela primeira vez em 1969, Eu Sei Porque o Pássaro Canta na Gaiola é o primeiro livro de uma série de sete autobiografias de Maya Angelou, atriz, poetisa, cantora e ativista dos direitos humanos que faleceu em 2014 aos 86 anos.
O livro cobre a vida de Maya desde a sua infância – quando aos três anos de idade, junto com seu irmão mais velho, Bailey – foi morar com sua avó na pequena cidade de Stamps, no estado do Arkansas até a sua adolescência em São Francisco quando foi morar com sua mãe.
Durante uma boa parte de sua infância, Maya foi criada por sua avó, a única mulher negra empreendedora de Stamps que sobreviveu à crise econômica da década de 1930 e que enfrentou à sua maneira a segregação racial do Sul dos EUA.
Aos oito anos de idade, Maya e seu irmão foram morar com sua mãe na Califórnia e foi nessa época que Maya passou por um trauma que fez com que ela ficasse sem falar por anos. Ela só voltou a morar na Califórnia na adolescência, onde Maya começou a resistir contra a opressão e racismo. Isso é mostrado quando Maya luta – e consegue – ser a primeira mulher negra a ser condutora de bondes em São Francisco.
A autobiografia fala de temas difíceis como racismo, violência sexual, trauma na infância e gravidez na adolescência de uma forma simples, direta, impactante e poética. Maya vive em duas realidades diferentes entre o Sul dos EUA e a Califórnia, uma mais conservadora e outra mais progressista, mas uma não menos racista e violenta que a outra.
O livro fala desses assuntos, vividos e vistos pelos olhos de uma criança e, mais tarde, de uma adolescente, onde vimos a personalidade persistente e corajosa de Maya sendo formada no que se tornaria a ativista de direitos humanos que conhecemos.
Djamila Ribeiro, mestra e pesquisadora de Filosofia Política, ao escrever o prefácio de Eu Sei Porque o Pássaro Canta na Gaiola, disse que essa obra "merece ser lida em doses", o que é verdade. A autobiografia de Maya Angelou é para ser lida e absorvida aos poucos.
A edição lançada pela Astral Cultural também, conta o prefácio escrito pela apresentadora e atriz americana, Oprah Winfrey.
O que achei? Lançado pela primeira vez em 1969, Eu Sei Porque o Pássaro Canta na Gaiola é o primeiro livro de uma série de sete autobiografias de Maya Angelou, atriz, poetisa, cantora e ativista dos direitos humanos que faleceu em 2014 aos 86 anos.
O livro cobre a vida de Maya desde a sua infância – quando aos três anos de idade, junto com seu irmão mais velho, Bailey – foi morar com sua avó na pequena cidade de Stamps, no estado do Arkansas até a sua adolescência em São Francisco quando foi morar com sua mãe.
Durante uma boa parte de sua infância, Maya foi criada por sua avó, a única mulher negra empreendedora de Stamps que sobreviveu à crise econômica da década de 1930 e que enfrentou à sua maneira a segregação racial do Sul dos EUA.
Aos oito anos de idade, Maya e seu irmão foram morar com sua mãe na Califórnia e foi nessa época que Maya passou por um trauma que fez com que ela ficasse sem falar por anos. Ela só voltou a morar na Califórnia na adolescência, onde Maya começou a resistir contra a opressão e racismo. Isso é mostrado quando Maya luta – e consegue – ser a primeira mulher negra a ser condutora de bondes em São Francisco.
A autobiografia fala de temas difíceis como racismo, violência sexual, trauma na infância e gravidez na adolescência de uma forma simples, direta, impactante e poética. Maya vive em duas realidades diferentes entre o Sul dos EUA e a Califórnia, uma mais conservadora e outra mais progressista, mas uma não menos racista e violenta que a outra.
O livro fala desses assuntos, vividos e vistos pelos olhos de uma criança e, mais tarde, de uma adolescente, onde vimos a personalidade persistente e corajosa de Maya sendo formada no que se tornaria a ativista de direitos humanos que conhecemos.
Djamila Ribeiro, mestra e pesquisadora de Filosofia Política, ao escrever o prefácio de Eu Sei Porque o Pássaro Canta na Gaiola, disse que essa obra "merece ser lida em doses", o que é verdade. A autobiografia de Maya Angelou é para ser lida e absorvida aos poucos.
A edição lançada pela Astral Cultural também, conta o prefácio escrito pela apresentadora e atriz americana, Oprah Winfrey.
Escrita por Michelle Araújo Silva
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