[News]Jacqueline Sato - atriz, dubladora, apresentadora e muito mais.
Com apenas 12 anos de idade Jacqueline Sato apresentou o programa “Sessão Super Heróis” transmitido pelo canal CNT. Aos 17 anos, começou o curso profissionalizante de atores na “Escola de Atores Wolf Maya” . No final do curso, foi dirigida por Brian Penido na peça “Uma Peça por Outra”, e por Sergio Ferrara em “Antígona”. A atriz começou a atuar na televisão em 2010 como Bianca em uma novela transmitida pelo SBT, “Corações Feridos”. Desde então ela nunca mais parou.
Conhecida por novelas como “Além do Horizonte”, “Sol Nascente” e “Orgulho e Paixão” (todas da Globo), além de séries como “PSI” (HBO), “Lili, a ex” (GNT) e “(DES)encontros” do Canal Sony, e filmes como “Talvez uma História de Amor”, Jacqueline bateu um papo com o ArteCult, sobre carreira, planos futuros, quarentena e muito mais.
Confira abaixo nossa entrevista completa
Já são 10 anos atuando em televisão, qual trabalho foi o mais marcante para você?
Ah, essa pergunta é muito difícil de responder mencionando apenas um. Todos os trabalhos marcam a gente profundamente. Mas se tivesse que escolher 3 eu diria que seriam: a Marina, na série (Des)encontros que me marcou muito, por ser minha primeira protagonista, e pela história em si; a Yumi na novela “Sol Nascente”, aprendi muito naquela jornada como atriz, foi um trabalho intenso e delicioso – agora mais do que nunca sinto falta de surfar, ou fazer Stand up Paddle como ela fazia rsrsrs; e a minha primeira novela “Corações Feridos”, que foi a primeira oportunidade profissional que tive como atriz, então foi o primeiro momento em que realmente acreditei em mim, que o que era sonho e desejo se tornou o meu ganha pão, foi por causa desse primeiro trabalho que eu constatei que, sim, eu tinha capacidade de seguir esta carreira tão difícil, instável e desafiadora que é a carreira de atriz.Você já realizou trabalhos no teatro, novelas, séries e filmes. Qual a maior diferença entre eles para você? Tem alguma preferência?
Eu amo todos eles. São formas diferentes de viver esta arte. Com cada um aprendo algo novo. Pra mim, o que mais muda é o tempo de pesquisa e estudo que precedem a atuação. No Teatro, às vezes, é possível passar 2 ou 3 meses investigando e ensaiando, antes de entrar em cartaz. Nas novelas não temos este tempo, recebemos o texto com alguns dias e, de vez em quando, algumas horas, de antecedência. É um formato vivo e muito dinâmico, onde a história e o seu personagem vão sendo construídos paralelamente à veiculação e o apreço, ou não, do público. Mesmo que haja uma sinopse inicial, um trilho a seguir, sempre há mudanças. Nas séries e filmes, geralmente, há um tempo maior de estudo, ensaio, e bate papo com a direção antes do “ação”, mas é coisa de dias, ou semanas. Pelo menos, comigo, até agora, não tive oportunidade de viver um processo mais longo do que isso. E assim vamos, se adequando a cada nova forma de “contar histórias”. Eu realmente gosto de me experimentar, e me permitir transitar por diferentes formas de expressão. (DES)encontros foi uma série de muito sucesso e agora você já está confirmada na série “Os Ausentes”. Quais são as suas expectativas para a série?
Ah, obrigada! Foi mesmo. É uma série bem especial e que tem histórias lindíssimas, contadas com uma qualidade ímpar. Sobre a série, “Os Ausentes”, eu só te digo que estou louca pra ver o resultado. Foi um processo muito rico de busca das nuances desta personagem. Me fez ir mais longe e visitar lugares internos que eu não costumo visitar. Então, já tenho muito carinho pela série, antes mesmo de assistir ao resultado. A direção é da Carol Fioratti e do Raoni Rodrigues, e eles nos conduziram muitíssimo bem.
Como está sua preparação para personagem?
Eu já gravei! Pois é, no audiovisual tem dessas. A série teve seu lançamento adiado, então, por isso, pode ser que tenha causado um pouco de confusão. Mas a preparação foi imersiva e bem vertical. A Carol Fioratti, juntamente com o preparador de elenco, Tomás Rezende, foram incríveis durante toda a pesquisa, exploração e descoberta da personagem.O que os espectadores podem esperar de “10 Horas para o Natal”?
Muita diversão, risada das boas, e crianças lindas e talentosas na tela. Foi impressionante trabalhar com elas. Quanta energia, talento, e dedicação destes profissionais mirins. Me surpreendi positivamente mesmo e espero que vocês também se surpreendam.Em 2012 você apresentou “O encantador de Cães” e hoje em dia tem uma associação de proteção animal. Como é sua relação com os animais?
Desde que me entendo por gente sou apaixonada pela natureza, e pelos animais. Tenho uma ligação muito forte mesmo. Jamais viveria sem a companhia de um bichinho de estimação, por exemplo. E por amá-los, e amar a todos os animais, é que não consegui ficar de braços cruzados todas as vezes em que um animal abandonado cruzou meu caminho. De tanto resgatar, cuidar e achar donos responsáveis fomos nos tornando referência em nossa região e então, surgiu a @house_of_cats__ . Posso dizer que nunca imaginei, que algum dia a gente fosse se tornar uma Associação de Proteção Animal, e ajudar 1210 animais a encontrarem um lar com carinho e amor.Você é atriz, dubladora, apresentadora, fez aula de canto, ballet, Jazz… ufa! São muitas funções. Você diria que é movimentada por esse multifuncionalidade?Sim, sem dúvida. Me redescubro ao estudar e experimentar cada uma destas modalidades. Não gosto de ficar parada. É sempre bom acabar o dia com a sensação de que aprendeu algo novo, de que evoluiu em algum quesito.Estamos passando por tempos muito difíceis por conta dessa pandemia. O que você tem feito nessa quarentena?Nesta quarentena, além de cuidar da casa, da avó, dos gatos, e das demandas de trabalho, eu comecei a estudar japonês. Algo totalmente novo pra mim, e que tem sido um dos pontos altos do dia. Por que é isso, pelo menos pra mim, cada dia uma montanha russa diferente de estados internos. E se você, assim como eu, tem vivido oscilações, eu recomendo meditar, pelo menos 10 minutinhos pela manhã para escutar o seu corpo, respirar fundo, e deixar seu corpo e mente livres para se manifestarem, e aí sim começar seu dia. Fora isso, outra prática que eu já tinha, mas tem se mostrado eficiente e positiva demais durante estes tempos tão difíceis que estamos vivendo é escrever, todas as noites num caderninho, 3 razões para agradecer naquele dia. Agradecer algo como uma forma de auto cuidado, auto lembrete, que nos ajuda a lembrar das coisas positivas que temos em nossas vidas. É necessário vibrar nesse lugar positivo, que nos inspira e dá esperança, para não sucumbir perante tamanha tragédia e dor que a humanidade está sofrendo.
Além da série, quais são os planos quando tudo isso passar?
Nossa, ver e abraçar minha família. Caminhar na praia e dar um mergulho no mar . Agradecer profundamente por esta Pandemia ter cessado. E seguir acreditando que a humanidade, ou pelo menos parte dela, tenha aprendido e mudado para melhor com tudo isto que estamos vivendo. Que tenhamos aprendido para nunca mais esquecer: a olhar para o outro, a se solidarizar, a ter empatia, a viver de forma mais sustentável, e a medir as consequências dos nossos atos entendendo que o que eu faço aqui reverbera e chega longe afetando a vida de muita gente e de muitos seres vivos, a lembrar todos os dias que somos interdependentes e que tudo está interligado.
Nossa, ver e abraçar minha família. Caminhar na praia e dar um mergulho no mar . Agradecer profundamente por esta Pandemia ter cessado. E seguir acreditando que a humanidade, ou pelo menos parte dela, tenha aprendido e mudado para melhor com tudo isto que estamos vivendo. Que tenhamos aprendido para nunca mais esquecer: a olhar para o outro, a se solidarizar, a ter empatia, a viver de forma mais sustentável, e a medir as consequências dos nossos atos entendendo que o que eu faço aqui reverbera e chega longe afetando a vida de muita gente e de muitos seres vivos, a lembrar todos os dias que somos interdependentes e que tudo está interligado.
PR/ArteCult.com (@artecult)
Nenhum comentário