[Divulgação] Livro sobre racismo lançado pela Faro Editoral no Brasil volta para a lista dos mais vendidos do NYT
Eu não sou racista, mas... Essa simples composição de frase já demonstra que existe sim um viés racista em algum pensamento, mesmo que involuntário. Ainda mais quando quem diz essa frase é um branco, que teve em sua criação algum traço de racismo e que luta contra isso. Negação, silêncio, raiva, medo, culpa... essas são algumas das reações mais comuns quando se diz a uma pessoa que agiu, geralmente sem intenção, de modo racista. Mas mais do que negar ou se defender, é preciso entender suas atitudes e não apenas não ser racista, mas se tornar um antirracista.
A Faro Editorial llançou recentemente um dos livros mais polêmicos e que está na lista dos mais vendidos do The New York Times, “Não basta não ser racista: Sejamos antirracistas” de Robin Diangelo, professora universitária, autora e consultora em justiça racial e social nos Estados Unidos. Neste livro, a autora apresenta um estudo do racismo e mostra como um sistema de autodefesa sustenta a ideia de uma superioridade branca.
Ser abertamente racista não é algo socialmente aceitável. Ninguém quer ser visto assim. Mas cada vez que se nega o racismo, impedimos que ele seja abordado, que nossos preconceitos sejam discutidos, e jogamos tudo de volta para debaixo do tapete. As reações de negação não servem apenas para silenciar quem sofre o preconceito, mas escondem um sentimento que a autora passou a chamar de fragilidade branca.
Robin fez um experimento muito interessante: catalogou frases, palavras, sentimentos das pessoas que se veem sem qualquer preconceito e demonstrou que, no fundo, ele estava lá. E apresenta muitas histórias e depoimentos para comprovar isso. Sua proposta é de que comecemos todos a ouvir melhor o outro, estabelecer conversas mais honestas e reagir a críticas com educação e abertura ao outro.
Não basta apenas sustentar visões progressistas, condenar os racistas toscos nas mídias sociais. A mudança começa conosco. É hora de todos os brancos assumirem sua responsabilidade e abandonarem a ideia de superioridade.
Ser antirracista é um passo além, proativo, na luta contra o racismo no mundo.
“DiAngelo é uma afirmação fundamental no momento em que o debate está tão polarizado. Parece que falamos sobre racismo a toda hora. Ou falamos sobre a dificuldade de discutir racismo na sociedade. O problema não é a falta de conversa, mas os diferentes níveis de entendimento sobre o que é racismo” - The Guardian
"Este livro faz a exposição metódica e irrefutável do racismo no pensamento e na ação, é um pedido de humildade e vigilância” - New Yorker
“DiAngelo fornece uma lente poderosa para examinar e lidar com o racismo nos dias de hoje” - Publishers Weekly
Ficha Técnica
Título: Não basta não ser racista - Sejamos antirracistas
Nº de páginas: 192
Preço: R$ 39,90
Sobre a autora
Robin DiAngelo é professora universitária, autora e consultora em questões de justiça racial e social há mais de vinte anos. Não basta não ser racista – Sejamos antirracistas ocupa as primeiras posições das listas de mais vendidos do mundo inteiro desde seu lançamento.
Este livro além de polêmico é controverso. A faísca na gasolina diante de todos os acontecimentos. Mas não deixa de ser uma obra perspicaz. O autor deve ter sido embebido de pura coragem e determinação para tocar em uma das feridas da sociedade.
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