[News]Celebre a obra de Raul Seixas, cantor faria 75 anos neste mês


CELEBRE A OBRA DE RAUL SEIXAS, CANTOR FARIA 75 ANOS NESTE MÊS

Warner Music Brasil libera compilado de 30 faixas para comemorar um dos nomes mais cultuados e queridos do Brasil


O legado de Raul Seixas é inegável. A música nacional e o rock brasileiro jamais seriam o que são hoje sem a influência do cantor, compositor, produtor e multi-instrumentista. Considerado um dos pioneiros do cenário, o artista, se estivesse vivo, completaria no próximo dia 28 de junho 75 anos.

A obra musical de Raul, em 26 anos de carreira em vida, é composta por dezessete álbuns, destes, quatro – “O Dia Em Que A Terra Parou” (1977), “Mata Virgem” (1978), “Por Que Os Sinos Dobram” (1979) e “A Panela do Diabo” (1989) – foram lançados em parceria com a Warner Music Brasil que, durante todo este mês, celebra a contribuição inigualável do eterno “maluco beleza” à música. Está no ar a playlist “Raul Seixas”, um compilado de 30 faixas que inclui os hits “Maluco Beleza”, “Rock Das Aranhas”, “Sapato 36”, “Por Quem Os Sinos Dobram” e a, porque não dizer profética, “O Dia Em Que A Terra Parou”.

Extremamente atual, se colocada em contraponto com a atual situação do mundo diante à pandemia devido ao COVID-19, com isolamento social na maior parte do mundo, “O Dia Em Que A Terra Parou” ganhou, em fevereiro passado, um lyric vídeo que já contabiliza mais de 1 milhão de visualizações.

Se você ainda não viu, clique e confira o lyric vídeo de “O Dia Em Que A Terra Parou”:


Com estilo musical tradicionalmente classificado como rock e baião, o artista conquistou o país ao unir o gêneros com músicas como “Let Me Sing, Let Me Sing” e ficou conhecido com o que foi chamado de estilo “contestador e místico”. O álbum de estreia, “Raulzito e os Panteras”, de 1968, foi produzido quando Raul ainda integrava o grupo Raulzito e os Panteras, mas, o cantor ganhou atenção do público apenas com os lançamentos de sucessos como “Ouro de Tolo”, “Mosca na Sopa” e “Metamorfose Ambulante”, do álbum “Kirg-ha, Bandolo!”, de 1973.

Cético e agnóstico, as composições de Raul imprimiam todas as ideias defendidas pelo cantor. Em “Gita”, álbum de 1974, estreia influenciada por figuras como Aleister Crowley, o artista trouxe faixas de peso e que representam todas as craças do músico. “Sociedade Alternativa”, era uma delas, nela, Seixas escracha alguns dos gostos pessoais, que incluem filosofia, psicologia, história, literatura e latim.

A curiosidade do público em temáticas diferenciadas foi tamanha que Raul foi capaz de atingir uma audiência de peso durante praticamente toda a sua trajetória dentro do mercado fonográfico. Nos anos 80, produziu álbuns de sucesso como “Abre-te Sésamo” (1980), “Raul Seixas” (1983), “Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum!” (1987) e “A Panela do Diabo” (1989), este último em parceria com o também baiano e amigo Marcelo Nova.

Ainda em crescimento, a obra musical de Raul, na medida em que os álbuns, principalmente os póstumos, continuam a ser vendidos, mantém o artista como um dos mais cultuados e queridos no país.

PR/WMB

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