[Crítica] Contrapor
Sinopse: Como se deu o desenvolvimento da globalização e as mudanças de valores desde o seu início em Gana e no continente africano? Como queremos confrontar e nos contrapor a essas mudanças? A nova visão do futuro pode se tornar realidade global? Dois cineastas suíços buscam estas respostas com a ajuda de sete músicos de Gana - M3NSA, Wanlov The Kubolor, Adomaa, Worlasi, Akan, Mutombo Da Poet e Potera Asantewa - que criaram novas músicas e produziram videoclipes especialmente para o documentário.
O longa documental é dirigido por Peter Guyer e Thomas Burkhalter
e foi exibido no festival Journées de Soleure (Suíça) em 2020.
O que achei? Dirigido por Peter Guyer e Thomas Burkhalter, o documentário tem como objetivo mostrar o cenário cultural de Gana, especificamente o cenário musical, trazendo o olhar da globalização para esse país.
Contrapor conversa com músicos, poetas, figuras religiosas e mulheres para procurar compreender o que influencia os países africanos e como eles são inseridos na globalização. Artistas mostram sua visão única – através de depoimentos e trechos de videoclipes, o que resulta em cenas igualmente únicas.
A trilha sonora e os videoclipes são inéditos, fazendo com que o material seja exclusivo. A fotografia do documentário é com cores bem vivas e contrastantes.
A dupla de diretores mostra o contraste de ideias, mas conforme o documentário avança, esse objetivo se torna confuso e não sabemos ao certo qual é o tema do longa, se é sobre música ou religião ou globalização.
O documentário acaba sendo uma colcha de retalhos de ideias mal executadas e fica óbvio que os diretores são dois estrangeiros europeus falando sobre o cenário cultural de Gana sem ter nenhum conhecimento profundo do assunto, o que faz com o que o documentário seja enfadonho e constrangedor.
Contrapor tem uma premissa interessante e promissora, mas acaba se perdendo em vários assuntos diferentes, não lineares e tratados de forma superficial. Se o documentário tivesse sido idealizado e feito por pessoas com mais conhecimento sobre Gana e o continente africano no geral, ele poderia ter sido mais interessante.
O longa documental é dirigido por Peter Guyer e Thomas Burkhalter
e foi exibido no festival Journées de Soleure (Suíça) em 2020.
O que achei? Dirigido por Peter Guyer e Thomas Burkhalter, o documentário tem como objetivo mostrar o cenário cultural de Gana, especificamente o cenário musical, trazendo o olhar da globalização para esse país.
Contrapor conversa com músicos, poetas, figuras religiosas e mulheres para procurar compreender o que influencia os países africanos e como eles são inseridos na globalização. Artistas mostram sua visão única – através de depoimentos e trechos de videoclipes, o que resulta em cenas igualmente únicas.
A trilha sonora e os videoclipes são inéditos, fazendo com que o material seja exclusivo. A fotografia do documentário é com cores bem vivas e contrastantes.
A dupla de diretores mostra o contraste de ideias, mas conforme o documentário avança, esse objetivo se torna confuso e não sabemos ao certo qual é o tema do longa, se é sobre música ou religião ou globalização.
O documentário acaba sendo uma colcha de retalhos de ideias mal executadas e fica óbvio que os diretores são dois estrangeiros europeus falando sobre o cenário cultural de Gana sem ter nenhum conhecimento profundo do assunto, o que faz com o que o documentário seja enfadonho e constrangedor.
Contrapor tem uma premissa interessante e promissora, mas acaba se perdendo em vários assuntos diferentes, não lineares e tratados de forma superficial. Se o documentário tivesse sido idealizado e feito por pessoas com mais conhecimento sobre Gana e o continente africano no geral, ele poderia ter sido mais interessante.
Trailer:
Escrito por Michelle Araújo Silva
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