[News]Teorias do Amor Moderno chega com a forte “Aurora”, no Dia Internacional do Combate à Violência Contra a Mulher
Teorias do Amor Moderno chega com a forte “Aurora”, no Dia Internacional do Combate à Violência Contra a Mulher
“Aurora” veio como o “tirar o nó da garganta” diante de tanta negligência com a vida da mulher. Essa é a forte definição da canção que chega hoje, 25, no Dia Internacional do Combate à Violência Contra a Mulher.
A banda Teorias do Amor Moderno, abraçou a causa, apesar dela estar sempre presente nas composições. O empoderamento feminino no dia a dia, nos relacionamentos, em tudo o que abrange um projeto tão denso e importante que o grupo acredita.
Sobre a composição, a vocal e guitarrista Larissa Alves conta que “Aurora é diferente, porque ela traz a dor que só pode ser sentida por nós, e por isso ela precisava ser “parida” por mulheres. Então aconteceu o que a música pediu - do início ao fim feita por mulheres”.
Então foi sentido e decidido, a Teorias precisava de participações nesse projeto. O Maurício Rios (baterista) e o William Vazquez (baixista) no mesmo momento entenderam o quão essa música precisava disso e ficaram como espectadores deste trabalho. No total, nove mulheres que deram à luz a “Aurora”.
“Um som forte, com frases dolorosas sobre a realidade de tantas de nós [mulheres], mas com um refrão esperançoso, de luta. Não sei te dizer, não pensei em nada no momento de composição como referência musical, “Aurora” foi só sentida. Obviamente depois de pronta, pode-se perceber referências, mais deixo para aquela análise que todos gostam de fazer: “Parece com o que?”, completa Larissa Alves.
A faixa também ganhou videoclipe que pode ser assistido aqui: https://youtu.be/uoGqNVDAF0U.
Produzida, captada, mixada e masterizada pela Alejandra Luciani, com o contrabaixo da Helena Papini, bateria feita pela Theo Charbel e composição, guitarra e voz feita Larissa Alves. Nos bastidores Stephanie Frick e Júlia Pessini, que cuidaram de captar as imagens e edição desse encontro que foi a gravação de “Aurora”, temos a Monique Ferreira no planejamento de lançamento e Victoria Ragazzi e Mariana Calheiros cuidando de toda a parte de assessoria de imprensa.
“Na busca dessas mulheres e na dificuldade de encontrá-las é que ficou ainda mais nítido esse patriarcado que vivemos, onde tantas profissões, tantos meios ainda são tão masculinizados. Parei pra pensar e muitos que trabalhei, sempre foram homens que foram indicações de outros homens. Não me recordo da indicação de uma mulher no meio musical e seu entorno, a não ser nos momentos em que de fato pedi especificamente a indicação de uma mulher. Não desmerecendo, de forma alguma, qualquer homem que eu já tenha trabalhado, pois tive muita sorte de serem homens incríveis, produtores, músicos, fotógrafos, videomaker, todos que fizeram os trabalhos com a Teorias até hoje, são incríveis e pessoas que eu gosto muito, mas é inegável como tem uma lacuna imensa para igualar a posição da mulher nesse, como em tantos outros meios”, finaliza.
“Aurora” já está disponível em todas as plataformas digitais e pode ser ouvida aqui: https://song.link/
Biografia das participações:
Alejandra Luciani, também conhecida como Sugar Kane Áudio, é engenheira de som formada no SAE Institute na Austrália. Trabalha como engenheira de mixagem, gravação e produção (Papisa, Betina, Brvnks, Ju Strassacapa, Mulamba, Mahal Pita, Leonardo Pratagy, etc), e foi técnica de som dos Red Bull Studios SP durante 4 anos onde trabalhou nos discos de Jards Macalé, Elza Soares, Ava Rocha, Anelis Assumpção, Xênia França, Liniker, etc. Além dos trabalhos em estúdio é técnica de som ao vivo (PA e Monitor) e trabalha com artistas como Letrux, Xênia França, Boogarins, Acorda Amor, Terno Rei, Emicida, Rashid, etc. Também conta com experiência fazendo direção técnica, direção de palco e técnica de som em festivais como Festival Bananada, MIMO SP, Se Rasgum SP, Coquetel Molotov (Recife e SP) e SIM SP.
Lena Papini é baixista autodidata e iniciou sua carreira profissional há 17 anos. Em sua retrospectiva consta uma vasta cartela de palcos, que vão desde os bares da noite santista e paulistana, até grandes festivais como Rock in Rio (2015, 2017, 2019), João Rock (2013, 2016) e Lollapalooza (2015), com as bandas que fez parte. Dentre elas estão: A Banca, Bula e Urbana Legion. Atua também como “sidebass” em gravações de estúdio e também em shows, com bandas como Francisco el Hombre, Mulamba, Cali, Vespas Mandarinas, Supercombo, entre outras, além de integrar o time do programa “Samantha Canta”, de Samantha Schmutz, no Canal Bis, há duas temporadas.
Theo Charbel é produtora musical no Estúdio Us, compositora, multi-instrumentista e professora de guitarra e violão popular. Nasceu em Cuiabá-MT, onde fomentou a cena musical independente e realizou algumas turnês pelo interior do estado
com a banda Piratas do Cerrado. Há quatro anos mora em São Paulo e desde então participa de projetos musicais diversos, muitos deles idealizados e produzidos por mulheres, como Ema Stoned e Papisa. Também toca com Gali Galó, artista que lançou o single Caminhoneira recentemente, onde Theo participou da composição e instrumentalização. Em 2013, lançou o seu álbum solo Flow e em 2017, já em São Paulo integrando a SixKicks, lançou o EP You Should Sing in Portuguese buy More Pedals and Play Lower, distribuído pela PWR Records. Dentre as movimentações na cidade de São Paulo, está o lançamento de seu single Transbordar, em 2019, que integra a coletânea SÊLA, uma iniciativa que visa dar espaço para mulheres produtoras musicais. No mesmo ano, iniciou uma campanha colaborativa para a realização de uma turnê com a banda Florcadáver, formada por Célia Regina (Miêta) e Amanda Buttler (Sky Down), pelo sul-sudeste do Brasil, Argentina e Uruguai, encerrando o projeto no Sesc Pompeia, no festival Minas no Front. Como instrumentista, participou dos maiores festivais musicais do país, como Bananada, Psicodália, SIM SP, PicNik, Sonora e Morrostock. Além desses projetos, já tocou com Davi, Mel, La Leuca, My Magical Glowing Lens e Verônica Decide Morrer. Theo também experimenta lugares no audiovisual produzindo trilhas originais, assim como fez para os curtas-metragens S2 (Bruno Bini) em 2015, Inexorável (Carol Marimon) em 2016, e Geni (Cecilia Engels) em 2018.
Amaré:
A Amaré Audiovisual, produtora fundada em 2017 por Júlia Pessini e Stephanie Frick, tem o objetivo de documentar a música e conectar pessoas. A Amaré busca fortalecer e enaltecer a cena musical brasileira, amplificando a voz e o espaço dos artistas. Acreditamos que a música seja uma forte agente de transformação sócio-cultural.
Stephanie Frick, co-fundadora da Amaré Audiovisual, é formada em Relações Públicas pela Cásper Líbero e Produção Musical pela Anhembi Morumbi, atua no cenário musical desde 2016. Já trabalhou com nomes como Vento Festival, Mulheres Empreendedoras (Itaú), Canal TNT, Festival Mucho, Sêla Musical, SIM São Paulo, MIMI Festival, entre outros. Atualmente assina a produção executiva da Malu Magri. Além disso, coordena a produção geral e de áudio da produtora.
Júlia Pessini, co-fundadora da Amaré, é formada em Audiovisual pelo Senac, é diretora e coordenadora de todos os conteúdos de foto e vídeo da Produtora. Atua no mercado desde 2016 e já trabalhou com nomes como Vento Festival, Mulheres Empreendedoras (Itaú), Canal TNT, Festival Mucho, Sêla Musical, SIM São Paulo, MIMI Festival, além de artistas como Anelis Assumpção, Mariana Aydar, Mulamba, Ekena, Tiê, Josyara, Fejuca, entre outros. Atualmente assina a Direção de conteúdo audiovisual da Malú Magri. PR/Mariana
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