[Resenha] Nunca Saia Sozinho
Sinopse: Se aceitar o convite, não ignore o aviso.
Dentro dos muros de uma escola de elite as expectativas são altas, e as regras, rígidas. Na floresta, além do campus bem cuidado, há uma pensão abandonada que é utilizada pelos alunos como ponto de encontro noturno. Para quem entra, existe apenas uma regra: não deixe sua vela apagar — a menos que você queira encontrar o Homem do Espelho…
Há um ano, dois estudantes foram mortos em um massacre terrível. Desde então, o caso se tornou o foco do podcast “A casa dos suicídios”. Embora um professor tenha sido condenado pelos assassinatos, muitos mistérios e perguntas permanecem. O mais urgente é: por que tantos alunos que sobreviveram àquela noite macabra voltaram ao lugar para se matar?
Rory Moore, especialista em casos arquivados, e seu parceiro, Lane Philips, começam a investigar a noite dos assassinatos, em busca de pistas que possam ter escapado da escola e da polícia. Porém, quanto mais descobrem sobre os alunos e aquele jogo perigoso que deu errado, eles se convencem de que algo fora do normal ainda está acontecendo.
O jogo não acabou. Ele prospera… em segredo, em silêncio. E, para seus jogadores, pode não haver uma maneira de vencer ou de sobreviver.
O que achei? Nunca Saia Sozinho - lançado pela Faro Editorial - é o primeiro livro de Charlie Dolea que li e me surpreendi tanto pela história quanto pela capacidade do autor de nos manter em um estado contínuo de suspense e ficarmos divididos entre ler o livro inteiro de uma vez para descobrir o mistério ou lê-lo aos poucos para estender o suspense.
Os capítulos se alternam entre personagens e linhas do tempo diferentes de uma forma clara que o leitor não se perde na história e a narrativa não-linear contribui tanto para o suspense quanto para mostrar os pontos de vistas dos personagens. Os capítulos são curtos e sempre terminam em um cliffhanger para o próximo, mantendo o leitor curioso para saber onde isso o leva.
Todos os personagens são complexos, bem construídos e com histórias bem desenvolvidas. O livro não facilita o leitor de descobrir quem é o assassino ao lançar algumas pistas onde – a cada capítulo desconfiamos de um personagem diferente e criamos várias teorias da motivação por trás dos crimes.
Em alguns momentos, os assassinatos ficam em segundo plano, mas isso não prejudica em nada a história, muito pelo contrário, faz com que instigue o leitor a seguir em frente e investir na narrativa.
Outro ponto que chama a atenção no livro são os capítulos mostrando o ponto de vista do assassino, dando contexto à sua motivação, mas sem entregar pistas óbvias sobre sua identidade, fazendo com que o leitor seja praticamente um detetive tentando desvendar o caso, desconfiando de tudo e de todos.
Charlie Dolea também mostra o espectro autista da personagem Rory de forma bem construída e genuína, sem ser caricato ou pejorativo.
Enfim, Nunca Saia Sozinho não deixa assuntos não resolvidos e tem uma aura quase que sobrenatural na narrativa. Definitivamente, é um livro que vale a pena ter na sua estante.
Dentro dos muros de uma escola de elite as expectativas são altas, e as regras, rígidas. Na floresta, além do campus bem cuidado, há uma pensão abandonada que é utilizada pelos alunos como ponto de encontro noturno. Para quem entra, existe apenas uma regra: não deixe sua vela apagar — a menos que você queira encontrar o Homem do Espelho…
Há um ano, dois estudantes foram mortos em um massacre terrível. Desde então, o caso se tornou o foco do podcast “A casa dos suicídios”. Embora um professor tenha sido condenado pelos assassinatos, muitos mistérios e perguntas permanecem. O mais urgente é: por que tantos alunos que sobreviveram àquela noite macabra voltaram ao lugar para se matar?
Rory Moore, especialista em casos arquivados, e seu parceiro, Lane Philips, começam a investigar a noite dos assassinatos, em busca de pistas que possam ter escapado da escola e da polícia. Porém, quanto mais descobrem sobre os alunos e aquele jogo perigoso que deu errado, eles se convencem de que algo fora do normal ainda está acontecendo.
O jogo não acabou. Ele prospera… em segredo, em silêncio. E, para seus jogadores, pode não haver uma maneira de vencer ou de sobreviver.
O que achei? Nunca Saia Sozinho - lançado pela Faro Editorial - é o primeiro livro de Charlie Dolea que li e me surpreendi tanto pela história quanto pela capacidade do autor de nos manter em um estado contínuo de suspense e ficarmos divididos entre ler o livro inteiro de uma vez para descobrir o mistério ou lê-lo aos poucos para estender o suspense.
Os capítulos se alternam entre personagens e linhas do tempo diferentes de uma forma clara que o leitor não se perde na história e a narrativa não-linear contribui tanto para o suspense quanto para mostrar os pontos de vistas dos personagens. Os capítulos são curtos e sempre terminam em um cliffhanger para o próximo, mantendo o leitor curioso para saber onde isso o leva.
Todos os personagens são complexos, bem construídos e com histórias bem desenvolvidas. O livro não facilita o leitor de descobrir quem é o assassino ao lançar algumas pistas onde – a cada capítulo desconfiamos de um personagem diferente e criamos várias teorias da motivação por trás dos crimes.
Em alguns momentos, os assassinatos ficam em segundo plano, mas isso não prejudica em nada a história, muito pelo contrário, faz com que instigue o leitor a seguir em frente e investir na narrativa.
Outro ponto que chama a atenção no livro são os capítulos mostrando o ponto de vista do assassino, dando contexto à sua motivação, mas sem entregar pistas óbvias sobre sua identidade, fazendo com que o leitor seja praticamente um detetive tentando desvendar o caso, desconfiando de tudo e de todos.
Charlie Dolea também mostra o espectro autista da personagem Rory de forma bem construída e genuína, sem ser caricato ou pejorativo.
Enfim, Nunca Saia Sozinho não deixa assuntos não resolvidos e tem uma aura quase que sobrenatural na narrativa. Definitivamente, é um livro que vale a pena ter na sua estante.
Escrito por Michelle Araújo Silva
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