[News]Cantos e Rezas para Orixás ganham vida na voz da cantora soprano Irma Ferreira
Cantos e Rezas para Orixás ganham vida na voz da cantora soprano Irma Ferreira
Irma Ferreira
A cantora soprano Irma Ferreira entra em estúdio no próximo dia 27 de janeiro para dar início às gravações do seu EP “Cantos e Rezas”, que tem como objetivo principal preservar e divulgar uma coleção de cantos tradicionais do Candomblé - os Orikis e Aduras. O EP “Cantos e Rezas” terá cinco faixas que irão exaltar as características de cada Orixá, como a sabedoria de Nanã, o poder feminino de Oxum, a justiça de Xangô, a cura de Obaluaê e a bravura de Ogum. O lançamento acontecerá em abril nas plataformas digitais de música.
O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.
O EP “Cantos e Rezas” apresentará uma releitura que combina a religiosidade com elaboração artística não-convencional à tradição. Um trabalho cuidadoso que une a música tradicional afro-religiosa, a música instrumental e um tratamento vocal sofisticado. “O tratamento artístico recebido, a apurada execução musical, a contribuição dos arranjos através de instrumentos não convencionais ao candomblé, além da excelência vocal, vão certamente quebrar barreiras e limitações que a temática dos Orisàs enfrenta quando é tratada de maneira puramente ritual”, afirma a cantora Irma Ferreira, que acredita que assim poderá atingir um público ampliado, para além dos admiradores da cultura afro religiosa.
Irma Ferreira teve recentemente um exemplo bem sucedido de como isso é possível através da série de vídeos, idealizada e realizada por ela e postada em suas redes sociais, intitulada “Em Cantos dos Orisàs”, em que o número de acessos alcançou a marca de 51 mil visualizações em um só vídeo. Com o EP “Cantos e Rezas” ela pretende trabalhar sobre a memória artística e religiosa de origem africana no Brasil, promovendo o registro e a renovação, criando um material de alta qualidade que será distribuído gratuitamente nas plataformas digitais ajudando assim a preservar a memória e a dar continuidade a essas tradições.
PR/Doris
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