[Crítica] Druk-Mais Uma Rodada
Sinopse:
O quê eu achei?
Eu gosto do Mads Mikkelsen, esse dinamarquês um tanto excêntrico, desde que o conheci como o vilão Le Chiffre do primeiro filme de Daniel Craig como James Bond e desde o excelente A Caça (2012) não via nada tão bom com ele.
Dirigido por Tomas Vinterberg, um dos maiores diretores da Dinamarca de todos os tempos (ele co-fundou o movimento Dogma 95 com Lars Von Trier) Druk-Mais Uma Rodada,conta a história de quatro professores do Ensino Médio, Martin (Mikkelsen) Nikolaj (Magnus Millang), Peter (Lars Ranthe) e Tommy (Thomas Bo Larsen) homens de família que estão sofrendo de crises de meia-idade, sentem que faltam alguma coisa em suas vidas apesar de não lhes faltarem nada e resolvem colocar em prática um plano inusitado: beber até atingirem um nível de teor alcóolico no sangue de 0,7.
É claro que no início parece que o álcool vai resolver todos os problemas deles:Martin consegue reconquistar a atenção de sua turma,Peter se reconecta com a música,Nikolaj sente que está descobrindo algo importante e Tommy, que é professor de Educação Física,se entende com seu time de futebool.Mas por se tratar de álcool, não pode durar para sempre.
A ideia de buscar o sentido da vida e a solução para todos os seus problemas é perigosa e logo reverbera nos relacionamentos de cada um com suas respectivas famílias.De repente,Martin recebe uma segunda chance:de um lado o álcool; do outro, a resposta para seus problemas. E não demora até que uma tragédia aconteça e os membros se verem obrigados a repensarem suas escolhas.
É um filme que faz uma ode ao álcool e ao ato de beber e embora tenha seus momentos nem tão alegres,a cena final mostra que ainda há esperança de um final feliz para Martin.
Ainda preciso ver o os outros indicados a Melhor Filme Internacional para dar meu veredito de qual é meu favorito e de quem deve ganhar mas acho que ele tem uma boa chance.
Trailer:
Nenhum comentário