[News] ‘EMBAÚBA PLAY’ ESTÁ ONLINE E COM MOSTRA GRATUITA
No ar desde o dia 13 de maio, a EMBAÚBA PLAY é uma grande alternativa para a cinéfila nacional, com uma proposta inédita no país: oferecer boa parte da produção nacional recente, a preço acessível, trazendo inclusive obras inéditas em circuito comercial, que foram exibidas apenas em festivais. Esta é uma plataforma especializada em cinema brasileiro contemporâneo, que organiza e facilita o acesso aos longas, médias e curtas, a partir de um recorte curatorial. Outra particularidade do serviço é que o aluguel será avulso, assim não será necessário fazer uma assinatura fixa. O valor dos longas-metragens é menos que 10 reais (1,50 dólar) e os filmes podem ser vistos em até 72 horas. Além disso, haverá também diversos conteúdos que serão gratuitos.
A EMBAÚBA PLAY já conta com mais de 300 títulos, trazendo obras de nomes de ponta do cinema independente nacional, como Adirley Queirós, Affonso Uchôa, André Novais Oliveira, Bruno Safadi, Felipe Bragança, Gabriel Mascaro, Guto Parente, Helena Ignez, Juliana Rojas, Kleber Mendonça Filho, Leonardo Mouramateus, Marcelo Caetano, Marcelo Pedroso, Marco Dutra, Marília Rocha, Maya Da-Rin, Paula Gaitán, Renata Pinheiro, Rodrigo de Oliveira, Sandra Kogut e Thiago Mendonça. Traz também filmes de cineastas que se destacam pelos seus trabalhos em curta metragem, como Ana Carolina Soares, Fábio Leal, Distruktor, Karen Akerman, Marcellvs, Marco Antônio Pereira, Marcos Curvelo, Rafael Urban, Sávio Leite e Thais Fuginaga.
Até o dia 16 de junho, a plataforma exibe uma mostra gratuita e inédita de filmes brasileiros, viabilizada pela Lei Aldir Blanc, por meio do Estado de Minas Gerais. Ela conta com a participação de quatro curadores convidados: Ewerton Belico, Júnia Torres, Tatiana Carvalho Costa e Victor Guimarães, que selecionaram produções contemporâneas dividas nos seguintes programas: “Também somos rascunhos”, com obras biográficas (Ewerton Belico); “A Fluidez da Forma – Cinema Indígena Experimental” (Júnia Torres), “Orgia ou O Cinema que deu cria”, com filmes que flertam com o cinema de invenção (Victor Guimarães), e “Testemunhar, fabular, existir - modulações de um QuilomboCinema brasileiro contemporâneo”, com curtas-metragens recentes de realizadores negros (Tatiana Carvalho Costa).
Essa programação traz mais de 40 títulos da produção nacional, muitos deles inéditos em circuito e streaming. Alguns dos destaques são: “Batguano”, de Tavinho Teixeira; “Vida”, de Paula Gaitán; “Santos Dumont: Pré-Cineasta”, de Carlos Adriano; “Urihi Haromatipe – Curadores da Terra Floresta, de Morzaniel Yanomami; “Yãmiyhex, as mulheres espírito”, de Sueli e Isael Maxakali; “Mundo Incrível Remix”, de Gabriel Martins; “ATL”, de Edgar Kanaykõ; “Obatala”, de Sebastian Wiedemann; “(Outros) Fundamentos, de Aline Motta; “Relatos Tecnopobres”, de João Batista Silva; “Remixcracho”, de Leo Pyrata e “Canto dos Osso”, de Jorge Polo e Petrus de Bairros.
Além destas mostras dos curadores convidados, no lançamento da EMBAÚBA PLAY também haverá uma retrospectiva do cinema brasileiro contemporâneo, na programação intitulada “10+15 – Pulsões de um cinema brasileiro”, com 10 longas e 15 curtas, produzidos entre 2010 e 2021”.
Completam a programação dessa mostra inaugural, 10 pré-estreias de títulos inéditos no circuito comercial, que fazem parte do catálogo da Embaúba Filmes, como “Espero que esta te encontre e que estejas bem”, de Natara Ney; “Kevin”, de Joana Oliveira e “Eu, Empresa”, de Leon Sampaio e Marcus Curvelo. Dentre os filmes em pré-estreia, dois são totalmente inéditos, terão sua primeira exibição na mostra: “Aqui jaz teu esquema”, de Gabraz Sanna e “Brizolão”, de Jéferson.
No encerramento da Mostra, será apresentado o média-metragem “A grávida da cinemateca”, dirigido por Christian Saghaard, em programa especial, como forma de se chamar a atenção para o descaso do Governo Federal com a Cinemateca Brasileira.
A Embaúba Play é um projeto realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte, com patrocínio da UNI BH.
EMBAÚBA PLAY
[longas – 1,50 dólar; curtas e médias – 1 dólar ]
* os valores são informados em dólar pois a plataforma utiliza o serviço “vimeo on demand” para a hospedagem dos filmes e esse ainda não possui a possibilidade de cobrança em reais; para o pagamento, faz-se necessário utilizar cartão de crédito ou uma conta pay-pal.
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