Cantor, compositor, instrumentista, poeta e pintor,
Dorival Caymmi é um dos grandes nomes da canção brasileira. Com uma vida de arte inspirada no povo baiano, uma parte esquecida da prestigiosa carreira do artista está de volta às plataformas
digitais. O EP “Dorival Caymmi – Os Anos Continental”, recentemente anunciado e disponível pela primeira vez hoje – o mesmo 30 de abril que celebraria o aniversário do artista – em todas
as
plataformas digitais, recupera cinco gravações feitas pelo artista para os extintos selos Continental e Columbia. Lançadas originalmente em discos de 78 rotações, as
faixas foram resgatadas pela Warner Music Brasil.
Idealizado pelo jornalista e pesquisador musical Renato Vieira, o EP traz as primeiras versões de três canções praieiras indispensáveis em qualquer antologia do artista baiano: “O Mar” (gravada em 1940), “É Doce Morrer No Mar”, uma parceria com Jorge Amado
e faixa-foco do trabalho, e “A Jangada Voltou Só” – as duas últimas, registradas em 1941.
Completam a seleção de faixas menos conhecidas da obra de Caymmi. “Balaio Grande” é uma parceria do artista com Osvaldo Santiago, e “Essa Nega Fulô”. A música de Santiago, sobre o poema de Jorge de Lima, é uma das poucas gravadas por Dorival que não é assinada
por ele.
“Dorival Caymmi - Os Anos Continental” é um presente para a memória musical e celebra o legado de um grande artista, que continua sendo reverenciado pelas novas gerações.
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