[News]I Festival Tradicionalidades chega de 12 a 16 de maio, 4ªf a domingo, on line e gratuito, com grupos que preservam e valorizam a cultura das comunidades tradicionais do Estado do Rio de Janeiro
Governo Federal, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Aldir Blanc apresentam:
I Festival Tradicionalidades chega de 12 a 16 de maio, 4ªf a domingo, on line e gratuito, com grupos que preservam e valorizam a cultura das comunidades tradicionais do Estado do Rio de Janeiro
Para não perder as tradições fluminenses da arte e da cultura popular, o I Festival Tradicionalidades apresenta de 12 e 16 de maio, 4ªf a domingo, alguns dos principais grupos culturais das comunidades tradicionais do Estado do Rio de Janeiro, que através da sua arte preservam e demonstram a força da resistência cultural e da identidade destas comunidades. Idealizado e produzido pela historiadora Tainá Mie, a primeira edição do Festival chega disponível para todo o Brasil no formato on line, e gratuito, pelo site www.festivaltradicionalidades.
Através da Lei Aldir Blanc, do Governo Federal, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, o I Festival Tradicionalidades chega com o intuito de unir e valorizar o patrimônio imaterial das comunidades fluminense. Para isso, reuniu dez grupos culturais das diferentes comunidades tradicionais que lutam pela preservação e valorização das suas memórias culturais, como o Jongo Quilombola, Ciranda Caiçara, Boi Pintadinho, Terno de Reis, Música Caipira, Mineiro Pau, atabaques afrodescendentes, música Guarani, da Mazurca das Baixadas Litorâneas e o Rap Quilombola que através de novas vertentes culturais transmite a força do patrimônio cultural desse povo.
São eles: Boi Pintadinho e Mineiro Pau de Silva Jardim | Ciranda de Tarituba | Coral Ka’Aguy Ovy | Jongo do Quilombo São José | Mazurcas | Orquestra de Atabaque Alabê Funfun | Orquestra de Viola Caipirando | Realidade Negra – Rap Quilombola | Terno de Reis de Quissamã e Mestre Roninho de Silva Jardim
Sinopse I Festival Tradicionalidades
Festival com tradições culturais, que através de novas vertentes transmitem a força do patrimônio cultural do povo fluminense, pela preservação e valorização das suas memórias culturais, como Jongo Quilombola, Ciranda Caipira, atabaques afrodescendentes, música Guarani, Folia de Reis, Mazurca das Baixadas Litorâneas, Mineiro Pau e o Rap Quilombola.
Serviço: I FESTIVAL TRADICIONALIDADES 2021
Datas: 12 a 16 de maio de 2021 | 4ªf a domino | On line e gratuito
Horário: 20 horas (4ªf, 5ªf, 6ªf e sáb) | 16 horas (domingo)
Local: www.festivaltradicionalidades.
No Instagram: Live seguida de reprise das apresentações do dia às 20:00
Programação:
Quarta-feira | 12 de maio
20h: Orquestra de Viola Caipirando
20h30: Boi Pintadinho e Mineiro Pau de Silva Jardim
Quinta-feira | 13 de maio
20h: Jongo do Quilombo São José
20h30: Orquestra de Atabaque Alabê Funfun
Sexta-feira | 14 de maio
20h: Realidade Negra – Rap Quilombola
20h30: Mazurcas
Sábado | 15 de maio
20h: Ciranda de Tarituba
20h30: Terno de Reis de Quissamã e Mestre Roninho de Silva Jardim
Domingo | 16 de maio
17h: Jongo do Quilombo São José
17h30: Coral Ka’Aguy Ovy
Ficha técnica:
Idealizadora | Produtora Executiva: Tainá Mie
Produtor Executivo | Produtor Musical: Leo Viramundo
Função: Designer Gráfico | Web developer: Kenzo Soares
Assistente de Produção: Luciane Menezes
Social Midia: Milena Domingues
Assessoria de imprensa: Passarim Comunicação | Silvana Cardoso
Realização: Semente Livre
Materiais para a imprensa:
https://drive.google.com/
Redes:
SITE: www.festivaltradicionalidades.
INSTAGRAM: https://www.instagram.com/
FACEBOOK: https://www.facebook.com/
Mini Biografia dos Grupos:
BOI PINTADINHO E MINEIRO PAU DE SILVA JARDIM
O Mineiro Pau surgiu em Silva Jardim por meio dos trabalhadores que vinham sazonalmente para o corte de cana, no antigo canavial, que existia onde atualmente está o loteamento Nova Silva Jardim.
Cortadores de cana vindos da região de Carapebus e sul de Minas Gerais começaram a brincar o Mineiro Pau nas horas de folga. Os residentes na cidade que também cortavam cana aprenderam e continuaram com o folclore, formando um grupo que saía pelas ruas da pequena Silva Jardim, principalmente no carnaval.
O ano de início do Mineiro Pau no canavial é 1952, constituindo tempos depois a Associação Folclórica Mineiro Pau. E até hoje, com momentos mais difíceis, outros nem tanto, persiste essa manifestação cultural em Silva Jardim.
CIRANDA DE TARITUBA
O baile caiçara que antes somente acontecia nas salas das casas foi adaptado em forma de apresentação artística para que todos pudessem conhecer a cultura caiçara. As músicas narram o cotidiano deve povo simples que em sua maioria ainda vivem da pesca e da agricultura.
Revelando nas danças de roda a influência indígena e em seus sapateados e instrumentos a influência dos portugueses.
Em quarenta e seis anos de existência, o grupo tem realizado um trabalho consistente de preservação e disseminação da cultura caiçara, em função deste trabalho, ganhou alguns prêmios como o Cultura Nota 10 em 2005 e recebeu a medalha de Ordem do Mérito Cultural em 2014.
CORAL KA'AGUY OVY
"Meu nome é Guarani Vera Xunu, sou coordenador do Coral Ka'aguy ovy. Há 15 anos, o Coral é a nossa Cultura, a realidade da Aldeia. A música vem sendo ensinada de geração a geração por nossos avós, bisavós, nossos pais.
Já trouxeram esta música de antigamente, nossos parentes, os antepassados que faziam violão rabeca. Hoje em dia, usamos violino; moro aqui na aldeia de Araponga. Há mais de 25 anos, o Coral é importante para nós, para a Sabedoria Guarani através do canto, da música, da dança, das letras, de despertar no jovem a vontade de conhecer a cultura da Aldeia.
🏾 Nossas lideranças - o Cacique, eu, Vice-Cacique - lutamos para manter a dança e o canto sempre vivos na Aldeia. O mundo está mudando muito rapidamente com as novas tecnologias, os jovens da Aldeia já querem aprender muitas coisas... Tem muita curiosidade pelas coisas do mundo que vem através da tecnologia. Com o Canto Guarani da nossa tradição, o jovem aprende muito a respeitar e a saber como viver na Aldeia.
O nosso Coral existe há muitos e muitos anos e quando eu for, outro vai ficar no meu lugar para ensinar. Todos podem participar a partir de 5 anos.", reflete Guarani Vera Xunu.
JONGO DO QUILOMBO SÃO JOSÉ
🏿 O Quilombo São José é uma comunidade de 200 negros da mesma família que preservam o jongo, dança de roda considerada uma das origens do samba, trazida de Angola para a região Sudeste do Brasil-Colônia pelos escravizados.
🥁 Essa família permanece há 150 anos na mesma terra mantendo ricas tradições como o jongo,
a umbanda, o calango, o terço de São Gonçalo, a medicina natural, rezas e benzeduras,
agricultura familiar entre outros patrimônios imateriais.
MAZURCAS
🏿 Luciane Menezes é cantora, cavaquinista, pesquisadora, compositora, produtora cultural, elaboradora de Projetos, agro ecologista e permacultora. Começou a tocar violão e cantar aos 15 anos.
Desenvolveu projetos com 20 comunidades tradicionais, herdeiras de legados musicais de seus ancestrais, expressões culturais como: o coco, o baião, o reisado, a dança de São Gonçalo, o Maxixe, a Mazurca, a Chuaba, o samba, a umbanda, a ciranda, o calango, o jongo, bois-pintadinhos, fado, mineiro-pau, folias de reis, caninha-verde entre outras, conhecendo e estudando de perto as famílias que salvaguardam tais patrimônios culturais imateriais, como a Ciranda de Tarituba, Fado de Quissamã, o Coral de Índios Guaranis, a Caninha Verde de Ferreiros – Vassouras, a Congada de Iriri Mirim – Paraty, o Boi Pintadinho de Miracema, o Boi Pintadinho e Mineiro Pau de Silva Jardim, o Jongo do Quilombo São José, o Jongo de Porciúncula entre outros.
Dedicou-se à pesquisa de gêneros diversos da cultura ameaçados de extinção. Atualmente pesquisa e salvaguarda os gêneros musicas em estação das Baixadas Litorâneas.
ORQUESTRA DE ATABAQUE ALABÊ FUNFUN
A Orquestra de Atabaques Alabe FunFun, teve seu início no ano de 2003, quando um professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, também filho do Terreiro Ilê Axé Yanassô Oká- Ilê Oxum, em Miguel Couto, baixada fluminense do Estado do Rio de Janeiro, procurou sua então Ialorisá, finada Mãe Nitinha de Oxum, para pensar em uma apresentação que deveria ser feita para Gilberto Gil, na época Ministro da cultura.
Assim, por ser este professor filho de Oxalá, resolveram então criar a Orquestra de Atabaques Alabê Funfun, que significa, Alabê são tocadores, e, funfun vem do branco, e branco vem do Orixá Oxalá , assim nasceu o Alabê Funfun os tocadores de branco.
O Alabê funfun, é primeira Orquestra de Atabaques Afro-Brasileira, é uma associação cultural e recreativa sem fins lucrativos, independente de influências político-partidárias, que tem como objetivo principal preservar as raízes culturais afro-descendentes através dos toques, cantigas e danças aos orixás, voduns, inkices e todas as entidades das religiões de matrizes africanas, mantendo-as vivas em toda a sua diversidade e exuberância.
🏿 Atualmente, a orquestra é composta por 24 tocadores, e em suas apresentações conta com um grupo de 16 dançarinas, denominado Obirin Korin.
Anualmente, realiza um Festival em sua sede localizada em Miguel Couto – Nova Iguaçu, denominada Sire Odara- Troféu Iyá Nitinha, que tem por objetivo premiar pessoas disseminadoras da cultura Afro Brasileira.
ORQUESTRA DE VIOLA CAIPIRANDO
https://www.violacaipirando.
🔸 No ano de 2010 surgia no Rio de Janeiro a Orquestra de Viola Caipirando. No início, sua formação contava com um pequeno grupo de componentes, com os objetivos de aprender e conhecer a viola caipira de 10 cordas, celebrando e divulgando a cultura caipira através de músicas do cancioneiro nacional, MPB com adaptação para viola e composições próprias, em arranjos criados pelo professor e maestro Henrique Bonna.
Atualmente, o grupo dispõe de cerca de 30 músicos, podendo, portanto, ser considerada uma grande orquestra, com a inclusão de outros instrumentos como violão, cavaquinho, rabeca, violino, flauta e percussão.
Além dos espetáculos, o Caipirando apresenta um programa semanal de rádio, o “Caipirando, Alma Carioca de Viola”, na Rádio RJ FM (107,50 MHz), todos os domingos e quartas-feiras de 8 às 10 horas; na rádio Estância de Bananal (www.estancia879.com) de segunda-feira à sábado, das 4 as 6 horas.
Há alguns anos, a Orquestra Caipirando realiza a “Folia de Reis do Sertão Carioca”, como era conhecida a Zona Oeste do Rio de Janeiro na década de 1950, resgatando a tradição e a cultura popular da região.
A cidade maravilhosa agora é palco para a verdadeira música caipira de raiz, proporcionada pela sonoridade única das violas e dos violeiros da Orquestra Caipirando.
REALIDADE NEGRA - RAP QUILOMBOLA
🏿 Com os primeiros shows realizados na comunidade onde vivem, o Quilombo Campinho da Independência (Paraty – RJ), o projeto ganha nova formação dois anos depois, dando nova roupagem ao trabalho artístico-militante que já vinha sendo desenvolvido pela dupla.
Formado por Nelião e Mano Romero (rappers); Body Power (baixo e voz); Negro Naldo (guitarra e voz); B2 (guitara); e Fabio Black (bateria), o RN, como é conhecido, realizou em quase duas décadas, shows em vários estados do sudeste, centro-oeste, norte e nordeste brasileiro.
Nessa trajetória o Realidade Negra já dividiu palco com nomes do rap nacional como Rappin Hood, GOG, DMN e BNegão, além de Babul Santana, Tony Garrido, Sandra de Sá, Leci Brandão, Netinho de Paula, Zezé Motta, entre outros importantes nomes da música brasileira. A parceria com o poeta inglês Benjamin Zephanaiah, durante a FLIP – Festa Literária Internacional de Paraty, em 2007, foi um importante momento na trajetória do grupo.
O CD “Realidade Negra – É prus guerreiros a missão” foi gravado ao vivo em novembro de 2009, no Quilombo do Campinho e a música oficial da campanha “O Brasil é Quilombola – Nenhum Quilombo a Menos”, em defesa dos direitos quilombolas, deu grande visibilidade nacional só grupo, com publicação no Portal Rap Nacional.
A linguagem do rap foi apropriada pelo grupo para falar dos conflitos e do orgulho sobre a resistência quilombola, o que tem tornado o grupo uma referência na luta do povo quilombola em todo Brasil.
TERNO DE REIS DE QUISSAMÃ E MESTRE RONINHO DE SILVA JARDIM
O terno de reis é semelhante às Folias de Reis do Sudeste do país. Outrora saiam apenas três devotos, munidos de instrumentos, visitando residências, anunciando a boa nova do Natal com cantos alusivos. Essa tradição é muito antiga na região de Quissamã, conforme depoimento da Sra. Leonita a Roninho, por ocasião de seu trabalho de pesquisa para UFF.
🏿 Hoje o Terno de Reis trabalha em parceria com o Fado Angolano de Quissamã. O Fado existe no Brasil desde o período colonial. Então, o Terno de Reis existe há décadas no município. Em 2017, o Roninho entrou para o Coletivo Fado Patrimônio Vivo e contribuiu para a revitalização do Terno com a introdução da figura do Palhaço de Folia de Reis.
PR/Silvana
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