[News]Paulo FernandeZ (PFZ) celebra a Bahia em “Cheiros e Temperos
Paulo FernandeZ (PFZ) celebra a Bahia em “Cheiros e Temperos” | |
Videoclipe inédito que passa pelos principais pontos turísticos de Salvador, antes da pandemia do novo coronavírus, será lançado no dia 27 de maio. | |
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Com elementos do afrobeat e do rock progressivo, Paulo FernandeZ (PFZ) lança no próximo dia 27 de maio o vídeoclipe da música Cheiros e Temperos, canção que faz parte do seu segundo EP autoral “Além Trópico” lançado em meados de 2020. Com frescor contemporâneo, que expõe o leque rítmico do artista, a canção é uma homenagem de um carioca arrebatado pela cultura baiana - A ideia da música surgiu 1982, quando estive em Salvador pela primeira vez participando de um Congresso de Geologia – Conta PFZ - Me encantei pela força da natureza, expressa nas paisagens, pela beleza, e pela história e a intensidade da cultura baiana, que exalava da arquitetura, da culinária, das pessoas. Anos depois, e já sabendo tocar violão, retomei a composição. O refinamento da melodia, da letra e dos módulos rítmicos só ocorreram recentemente, quando concluí a música e escrevi sua partitura. Com imagens do Pelourinho, Farol da Barra, Baía de Todos os Santos, Elevador Lacerda entre outros locais, a produção teve início no final de 2019 e expõe o clima de normalidade da capital baiana, que logo após, vivenciaria a experiência inusitada e desafiadora da covid-19. As imagens foram captadas ao longo de 4 dias em Salvador, os trabalhos de edição, colorização e montagem estenderam-se até o mês de fevereiro 2020. Por conta da pandemia, interrompemos os trabalhos e recentemente montamos o vídeo em duas versões, uma completa com cerca de 6 minutos e outra para divulgação com 3min e 41seg – Explica PFZ. O videoclipe se propõe a levar o público para um passeio sonoro pelas principais atrações da cidade de Salvador, utilizando palavras e rimas que são peculiares, e facilmente reconhecidas aos ouvidos de qualquer brasileiro. “Afoxê, maculelê, capoeira na ladeira do Pelourinho/ Agogô, Candomblé, Quimbanda, Umbanda, samba de Ogan em Egungun/Em Itaparica, Senhor do Bonfim, Filhos de Gandhi, grande magia/Afro-mistura, pura poesia” A letra, ritmo e melodia tecem elogios à Bahia, suas belezas e delicadezas, e é isto que é apresentado no audiovisual, simulando a duração de um dia, do alvorecer até o pôr-do-sol – Finaliza o artista. Cheiros e Temperos Lançamento: 27 de maior de 2021 Direção Edição Cinematografia: Amir Sfair Filho Produção Direção Musical: Augusto Passos Produção Executiva: PFZ Paulo FernandeZ Imprensa: Iara Filardi – 55 11 9 9318 3805 Sobre Além Trópico Aos 60 anos Paulo Fernandez (PFZ) prepara seu primeiro álbum e coloca nas plataformas digitais o EP “Além Trópico”, um aperitivo para o repertório vigoroso, que foge de rótulos e que apresenta um artista sofisticado, de timbre marcante e pronto para mostrar uma obra engajada, contemporânea e pessoal. Geólogo de formação, o cantor, compositor e violonista carioca está em cena desde meados dos anos 1980, década em que apresentou a composição “Sertão Só”, em parceria com Marcus Rocha e Carlos Alberto (Pollaco) Oliva, no I Festival Paranaense de MPB - Todos os Cantos. Num júri que tinha o ator e compositor Mário Lago entre os jurados e presidido por Cesar Camargo Mariano, a canção foi classificada em terceiro lugar, e ainda levou o prêmio de melhor intérprete, sendo gravada no LP (vinil) do evento. Ex-aluno e discípulo de Almir Chediak, PFZ nunca parou de compor e produzir canções de forma espontânea e com um quê autobiográfico. Em 2013 o reencontro com Igor Araújo, neto do maestro Severino Araújo (Orquestra Tabajara), e músico de artistas como Tim Maia, Geraldo Azevedo e Eduardo Dusek, proporcionou o seu retorno ao mercado com a produção e direção do seu primeiro EP, Urbana Idade. “Além Trópico” apresenta quatro faixas autorais e tem produção e direção musical de Augusto Passos. O título do EP é uma alusão a Cidade de São Paulo, que está localizada geograficamente logo abaixo do Trópico de Capricórnio – Conta PFZ – É também um contraponto (ou referência) ao EP anterior (Urbana Idade), que foi produzido e gravado no Rio de Janeiro, supostamente no "país tropical". Nesse sentido, a sonoridade do trabalho anterior é um pouco mais "aclimatada" ao ambiente tropical. Já “Além Trópico” tem uma sonoridade que vai além dos trópicos, e revela bastante as minhas influências musicais como o jazz, pop, o indie, e em especial, o rock progressivo. As canções seguem um roteiro com sonoridade e poesia que passam por cenas e vivências cotidianas, ora românticas, ora reflexivas, por vezes ambientadas em tom pessoal e intimista, por vezes imersas na diversidade e efervescência do coletivo. O EP abre com a música “Ginástica”, estabelecendo um clima de Jazz com MPB e ainda com sotaque de World Music. É a canção que anuncia a voz bonita e bem colocada de PFZ, e que também ganhou um delicado videoclipe que explora o tema da paixão, que segundo o artista, é uma verdadeira e subjetiva "ginástica". A belíssima coreografia, que permeia toda a produção, expressa com maestria o diálogo entre opostos. A paixão, seus contrastes e expectativas. “Perigo”, a segunda faixa, nasceu no início dos anos 1990 e recebeu uma nova roupagem entre 2016 e 2018. É uma canção que valoriza o Pop Rock e tem uma pegada Indie que dá o tom exato e confortável para a voz bem particular de Paulo Fernandez. Segundo o artista, Perigo é uma questão de perspectiva. A canção aborda uma dessas perspectivas em especial: para alguns, a simples possibilidade de uma paixão iminente representa um enorme perigo. “Cheiros e Temperos” é outra deliciosa surpresa do EP e tece elogios à Bahia, suas belezas e delicadezas. A composição teve início em 1982 (após uma primeira e encantada visita à Salvador). Mas foi somente entre 2017 e 2018 que PFZ finalizou a costura entre forma, ritmo e melodia para uma letra que dispensa verbos e utiliza apenas "substantivos baianos". A música mescla elementos do Afrobeat e do Rock com um nítido sotaque progressivo. Para finalizar a viagem, “Foi o Saci ou Fui Eu” mostra como Paulo FernandeZ valoriza os ritmos. Com sonoridade mais regional a canção foi composta entre 2014 e 2016, a partir de uma conversa com uma colega de trabalho e suas filhas pequenas. O enredo é sobre o inexplicável sumiço das coisas, dentro de casa ou em qualquer lugar. Lúdica, a música soa como uma conversa de criança que se mescla com assuntos bem sérios e sisudos, como as perdas ao longo do dia e da vida, e leva à autoreflexão acerca da responsabilidade sobre escolhas e atos. “Além trópico” conquista desde a primeira faixa e mostra um artista inquieto e sem limites. Com arranjos bem elaborados e produção caprichada, conta com um time expressivo de músicos que imprime sua assinatura e proporciona à obra um resultado instigante e atemporal. Creio que exista um público ávido para o tipo de música que faço – reflete Paulo FernandeZ - Um público que anda em busca de MPB, de rock progressivo, de uma música com letras mais elaboradas, que contenham uma mensagem, reflexões, provocações, questionamentos. Esse é o viés da minha música e da minha poesia. Espero encontrar esse público e que ele encontre os caminhos e as maneiras de encontrar a minha música – Finaliza o artista. PR/Iara Filardi |
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