[Crítica] Correndo contra o vento
Sinopse:
Na Etiópia, dois homens correm para alcançar seus sonhos.
O quê eu achei?
Não sou muito fã de filmes sobre esportes mas nunca perco uma oportunidade de assistir uma produção de algum país fora do circuito mainstream, portanto quando vi que se tratava de um filme etíope,precisei conferir.
Um corredor levantando poeira pelo deserto enquanto corre com a silhueta borrada é um estereótipo do esporte da corrida e o diretor Jan Philipp Weyl explora bem essa imagem.
Abdi (Ashenafi Nigusu) e Solomon (Mikias Wolde)são amigos de infância criados no interior da Etiópia.Seus caminhos se separam quando Solomon foge para a capital Addis Ababa para perseguir seu sonho de se tornar um fotógrafo0 mas acaba indo parar nas ruas catando comida para sobreviver e se envolvendo com más companhias.
Uma década mais tarde,Abdi,que idolatra o corredor olímpico Haile Gebrselassie (interpretado pelo próprio),também se muda para a capital,onde continua com seus treinos de corrida e até mesmo ganha um campeonato nacional.Depois de um emocionante reencontro,Abdi tenta fazer com que Solomon saia da miséria mas o destino tinha outros planos.
O filme habilmente explora as complexidades da irmandade,seja o laço entre Solomon e seus colegas também renegados,seja a camaradagem entre os membros do time atlético de Abdi.
Há alguns clichês como as cenas de treinamento do time até a competição do final mas no geral,o longa de Jan Philipp Weyl traça um interessante retrato do companheirismo e mostra os contrastes entre a Etiópia do interior e da cidade grande.É supostamente baseado em fatos reais e vale a pena ser conferido.
Trailer:
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