Acreditando que as icônicas edificações de Brasília conversam muito bem com a música eletrônica, por conta de suas curvas futuristas e concreto modernistas, a DJ e produtora não pensou duas vezes na hora de medir esforços para tirar a ideia do papel e unir a sua vontade de montar um projeto audiovisual que levasse música, vídeo e espaços urbanos de uma forma diferente. "Escrevi, desenhei e chamei parceiros super profissionais que abraçaram a causa de primeira, pois também acreditam na importância da cultura nesse momento", conta.
Os drones e câmeras passeiam pela enorme cúpula do Museu, que fica no centro da cidade, criando uma sensação espacial futurista de ar livre, respiro e liberdade, potencializados pela música e pelo ambiente urbano da capital. As filmagens foram realizadas com a tecnologia do Drone FPV, um equipamento com alma de corrida e coração de cinema. "Além do FPV, câmeras em solo também foram escolhidas para permitir olhar para Brasília de vários ângulos diferentes", ressalta.
Com a pandemia, a necessidade de se manter e estar cada vez mais conectado com o público esteve presente na vida da maioria dos artistas e para Camila Jun, não foi diferente. Conseguir levar algo de bom para essas pessoas era sua missão, e assim surgiu esse projeto.
"Para o primeiro episódio da série, tive a ideia de ocupar a maior avenida de Brasília, o Eixão, que tem grande importância histórica e de fluxo na cidade. Entre duas gigantescas ruas, amanheci fazendo um set de 1h de pura House Music. O material ficou incrível e foi um sucesso, tendo grande repercussão nacional em vários canais de comunicação. Para o segundo episódio, a expectativa é ainda maior, assim como a dedicação, a criatividade e o nível técnico envolvido", ressalta a artista. |
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