[Crítica]007-Sem Tempo Para Morrer
Sinopse:
Em 007 - #SemTempoParaMorrer, Bond deixou o serviço ativo e está desfrutando de uma vida tranquila na Jamaica. Sua paz não dura muito quando seu velho amigo Felix Leiter, da CIA, aparece pedindo ajuda. A missão de resgatar um cientista sequestrado acaba sendo muito mais traiçoeira do que o esperado, levando Bond à trilha de um vilão misterioso armado com nova tecnologia perigosa.
O quê eu achei?
Sempre fui fã das aventuras do maior espião fictício do mundo.Criado pelo também britânico Ian Fleming,cujo primeiro livro,Casino Royal,foi publicado em 1953.No total,Sir Ian Fleming escreveu 14 histórias de Bond até sua morte em 1964-e eu li todas.
O filme começa mostrando um flashback de um episódio da infância de Madeleine Swann (interpretada por Léa Seydoux na fase adulta): ela estava num chalé com sua mãe em um lugar repleto de neve quando um homem misterioso que se apresenta como Lyutsifer Satin (Rami Malek,em boa forma como o vilão)que declara ter tido sua família assassinado pelo pai de Madeleine mas ele havia partido.Para atingir a garota,Satin mata a mãe de Madeleine mas permite que a garota fuja.
Anos depois,no tempo presente,James Bond se aposentou do Serviço Secreto e está aproveitando a vida boa na Jamaica(uma possível referência à casa de férias do autor Ian Fleming) mas é claro que a folga não dura para sempre.Quando seu velho amigo Felix Leiter (Jeffrey Wright,que faz a voz do Vigia Uatu na série What If) reaparece e pede sua ajuda para resgatar o cientista Dr.Obruchev (David Dencik, da série Chernobyl)que estava secretamente trabalhando no desenvolvimento de uma arma química conhecida como Héracles com o chefe do MI6,M (Ralph Fiennes).O título de 007 foi redesignado para a agente Nomi (Lashana Lynch)uma agente super habilidosa digna de herdar um título com tamanha responsabilidade.
Porém os americanos tem outros planos para Bond e os convencem a assumir o cargo de freelancer graças à um enviado do Departamento de Defesa,Logan Ash (Billy Magnussen, o príncipe Anders do live-action de Aladdin)e o enviam para Cuba,onde ele conhece a agente Paloma (Ana de Armas)e a química deles até me fez lembrar a do filme Entre facas e segredos.E uma figura importante do passado ressurgirá:Blofeld (o incrível Christoph Waltz).
Os fãs dos livros como eu reconhecerão algumas referências como o jardim da morte,citado no décimo-primeiro volume You Only Live Twice9lançado aqui como A morte no Japão)e uma menção ao conflito entre os russos e os japoneses.Ben Whishaw retorna como o sempre presente inventor Q e a participação dele é sempre prazerosa de se ver.
Como é de se esperar de um longa do gênero,tem ótimas cenas de ação e um final que embora não seja nenhuma revelação surpreendente,presta homenagem e abre espaço para um novo capítulo nas aventuras do espião mais famoso do mundo.Recomendo e espero que essa nova fase mantenha o mesmo padrão de qualidade das anteriores!
Trailer:
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