[News] “A Viagem de Pedro", de Laís Bodanzky, estreia na Mostra de São Paulo

 

Sergio Laurentino e Cauã Reymond em cena / Crédito da foto: Fabio Braga

A Viagem de Pedro", escrito e dirigido por Laís Bodanzky e protagonizado por Cauã Reymond, foi selecionado para a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Primeiro longa histórico da diretora dos premiados "Bicho de Sete Cabeças" e "Como Nossos Pais", o filme fará sua pré-estreia mundial no evento, com sessão no vão livre do Masp. A produção aborda a vida privada de Dom Pedro I. Responsável por escrever em 1824 a primeira Constituição do Brasil imperial, considerada liberal e progressista para a época, o filme compreende o momento em que o ex-imperador retorna para Portugal, em 1831, fugindo de ser apedrejado pela população brasileira, nove anos depois de proclamar a Independência do país.  

 

“Estrear "A Viagem de Pedro" em uma tela grande no vão livre do Masp não poderia ser melhor presente nesse momento de pandemia. Por isso decidimos fazer essa sessão especial na Mostra de São Paulo, um dos poucos festivais do mundo em formato híbrido, com parte presencial. O lugar certo para o nosso "filme de cinema". Agradeço a Renata Almeida por este convite!”, afirma a diretora e roteirista Laís Bodanzky. 

 

O longa mostra uma reflexão do personagem a bordo da nau inglesa Warspite sobre sua vida no Brasil - desde a chegada de Portugal ao lado dos pais, em 1808, até sua abdicação, motivada por desdobramentos do seu exercício do Poder Moderador, pela rixa entre políticos conservadores e liberais, bem como pela rivalidade entre brasileiros e portugueses que estavam radicados no Brasil. O filme retrata o personagem em sua intimidade, tentando compreender a série de acontecimentos e o porquê de tudo dar errado quando parecia que iria dar certo.  

 

O elenco conta também com a artista plástica Rita Wainer - em sua estreia como atriz - no papel de Domitila, Luise Heyer como Leopoldina, Francis Magee ("Game Of Thrones", "Jimmy's Hall", "Rogue One") vivendo o Comandante Talbot e Welket Bunguê ("Joaquim") interpretando o Contra Almirante Lars. No elenco português estão Victória Guerra, como Amélia, Luísa Cruz no papel de Carlota Joaquina, João Lagarto interpretando Dom João VI, Isac Graça ("Catas da Guerra") vivendo Miguel e Isabél Zuaa ("As Boas Maneiras"), como Dira. Celso Frateschi ("3%"), Gustavo Machado, Luisa Gattai, Dirce Thomas, Marcial Mancome e Sergio Laurentino ("Tungstênio") completam o elenco. O diretor de arte inglês Adrian Cooper e o diretor de fotografia espanhol Pedro J. Márquez ("Ex-Pajé", “A Última Floresta”) foram os responsáveis pelo trabalho de reconstrução de época.  

 

Produzido por Biônica Filmes, Buriti Filmes e O Som e a Fúria (Portugal), A Viagem de Pedroconta com a coprodução da Globo Filmes. Bianca Villar, Cauã Reymond, Fernando Fraiha, Karen Castanho, Laís Bodanzky, Luiz Bolognesi, Luis Urbano e Mario Canivello são responsáveis pela produção. A Vitrine Filmes assina a distribuição, com estreia prevista para 2022. 

Sinopse: 1831, durante a travessia do Atlântico em uma fragata inglesa rumo à Europa, Pedro, o ex-imperador do Brasil, busca forças físicas e emocionais para enfrentar seu irmão que usurpou seu reino em Portugal. Pedro se vê doente e inseguro. Entra na embarcação em busca de um lugar e uma pátria. Em busca de si mesmo. 

Elenco: 

Cauã Reymond                Pedro  

Luise Heyer                      Leopoldina  

Victoria Guerra                 Amélia  

Isabél Zuaa                        Dira  

Rita Wainer                       Domitila  

Francis Magee                  Comandante Talbot  

Welket Bunguê                Contra Almirante Lars  

João Lagarto                     Dom João  

Luísa Cruz                         Carlota Joaquina  

Isac Graça                          Miguel  

Luiza Gattai                      Maria da Glória  

Dirce Thomas                  Benê  

Marcial Mancome           Bukassa               

Sergio Laurentino          Chef  

Calvin Denangowe         Tigre 

 

Ficha Técnica: 

Direção: Laís Bodanzky 

Roteiro: Laís Bodanzky   

Produção: Bianca Villar, Cauã Reymond, Fernando Fraiha, Karen Castanho, Laís Bodanzky, Luis Urbano, Luiz Bolognesi, Mario Canivello, Sandro Aguillar 

Produtor associado: Fernando Meirelles 

Produção executiva: Bianca Villar, Karen Castanho, Luis Urbano 

Direção de produção: Renato Rondon, Isabel Silva 

Elenco: Patricia Faria, Raquel Da Silva 

Direção de fotografia: Pedro J. Marquez  

Direção de arte: Adrian Cooper 

Figurino: Marjorie Gueller, Joana Porto, Patricia Dória 

Caracterização: Tayce Valle, Blue 

Montagem: Eduardo Gripa   

Som direto: Jorge Rezende, Miguel Moraes Cabral 

Edição de Som: Miriam Biderman e Ricardo Reis  

Mixagem: Toco Cerqueira 

 

Laís Bodanzky / Diretora e roteirista: 

Laís Bodanzky é diretora de cinema e teatro. Dirigiu seu primeiro filme de longa-metragem em 2000: o aclamado “Bicho de Sete Cabeças”, que participou da Seleção Oficial de Toronto e vencedor de Melhor Filme em Biarritz, entre outros 46 prêmios nacionais e internacionais. Seu segundo longa, “Chega de Saudade” (coprodução com o Canal ARTE da França) venceu Melhor Filme em Tous Écrans Genève e outros 20 prêmios no Brasil e no exterior. A abertura de seu terceiro filme, “As Melhores Coisas do Mundo” aconteceu no Festival de Cinema de Roma. O filme ainda venceu como Melhor Filme no FICI Madrid e 19 prêmios em outros festivais. Foi lançado na Itália em 2011. Laís dirigiu um dos episódios do filme “Invisible World” para a Mostra Internacional de São Paulo, projeto que contou com nomes como Wim Wenders, Manoel de Oliveira, Atom Egoyan, entre outros. Como documentarista, dirigiu “Mulheres Olímpicas” a pedido da ESPN em 2013 e “A Guerra dos Paulistas” em 2002 para a TV Cultura. Seu primeiro trabalho documental foi realizado em 1999, “Cine Mambembe, O Cinema Descobre o Brasil” vencedor do prêmio TV Cultura no Festival É Tudo Verdade. Em 2014, codirigiu a série “Educação.doc” exibida pela Globo News e pelo Fantástico. Em 2015, dirigiu dois episódios da segunda temporada de “PSI” para a HBO. No teatro dirigiu a peça “Essa Nossa Juventude” em 2005, que foi indicada ao 18º Prêmio Shell de Teatro de São Paulo nas categorias Melhor Ator para Gustavo Machado e Melhor Cenografia para Cássio Amarante. E em 2011, dirigiu a peça “Menecma” de Bráulio Mantovani que foi indicada ao 24º Prêmio Shell de Teatro de São Paulo, na categoria Melhor Ator para Roney Facchini. Seu mais recente sucesso como diretora cinematográfica é o longa “Como Nossos Pais”, o filme nacional que mais prêmios ganhou em 2017. 

 

Biônica Filmes / Produtora: 

A Biônica Filmes foi fundada em 2012 por Bianca Villar, Fernando Fraiha e Karen Castanho. Produziu a série para a HBO: “PSI”, indicada ao Emmy Awards 2015 (Melhor Série Dramática); e os longas: “Os Homens São De Marte… E é Pra Lá Que Eu Vou!” (2014), de Marcus Baldini, visto por mais de 1,8 milhões de espectadores e ganhador do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2015 (Melhor Comédia); “Reza a Lenda” (2016), de Homero Olivetto, ganhador do Prêmio Especial do Júri no Tallin Black Nights 2016; e “TOC – Transtornada, Obsessiva, Compulsiva” (2017), de Paulinho Caruso e Teo Poppovic, selecionado para o SXSW 2018.  Em 2017, a Biônica foi coprodutora do documentário “Divinas Divas”, de Leandra Leal, vencedor do Prêmio do Púbico – Global no SXSW e “La Vingança”, de Fernando Fraiha, coprodução Brasil/Argentina, vencedora do prêmio de Diretor Estreante do Brooklyn Film Festival. Em 2018, a produtora lançou “Uma Quase Dupla”, estrelada por Tatá Werneck e Cauã Reymond, que foi vista por mais de 600 mil pessoas nos cinemas. Em 2019, lançou o primeiro live action baseado nas histórias da Turma da Mônica, de Mauricio de Sousa, “Turma da Mônica – Laços”, dirigido por Daniel Rezende, que levou mais de 2 milhões de pessoas aos cinemas. Em 2021, lançou “Outubro”, de Maria Ribeiro, documentário sobre a eleição presidencial de 2018. Atualmente, a produtora está em pós-produção de quatro longas-metragens: “Meu Álbum de Amores”, de Rafael Gomes, comédia romântica musical com trilha-sonora assinada por Arnaldo Antunes; “A Viagem de Pedro”, de Laís Bodanzky, coprodução Brasil/Portugal que conta a história do retorno de Dom Pedro I a Portugal; a sequência do sucesso de “Turma da Mônica – Laços”, “Turma da Mônica – Lições” ; e a produção internacional Brasil/Argentina: “Violeta”, dirigida por Fernando Fraiha, baseada no livro “Cordilheira”, de Daniel Galera. Em 2021, a Biônica se prepara para a filmagem do longa-metragem “Pedágio”, da diretora Carolina Markowicz; está em montagem do documentário sobre a maior estrela do rock brasileira: Rita Lee, além de ter diversos projetos em desenvolvimento. 

 

Buriti Filmes / Produtora: 

A Buriti Filmes é uma produtora de filmes e séries (live action, documentários e animação) para cinema, TV e VOD. 

Fundada em 1997 em São Paulo - Brasil, seus sócios são os cineastas Laís Bodanzky e Luiz Bolognesi. 

Ao longo de 24 anos (97/2021), a Buriti produziu 05 longas-metragens de ficção, 01 longa-metragem de animação, 04 séries documentais, 05 longas documentais e 03 curtas-metragens. Os filmes da Buriti foram exibidos em mais de 40 países e premiados em festivais internacionais como Berlim e Locarno, e em muitos festivais brasileiros.  

O documentário Guerras do Brasil.Doc é uma coprodução com a EBC/TV Brasil. A série de 5 episódios apresenta os fatos e as diferentes versões dos principais conflitos armados da história do país. Em junho/2019 estreou no canal Curta! E na plataforma streaming NetFlix. 

Outro trabalho realizado, foi o longa/doc Ex-Pajé - de Luiz Bolognesi - filme que recebeu menção honrosa de melhor documentário da Festival de Berlim 2018 (Panorama) e o prêmio da crítica de melhor filme no festival de documentário É Tudo Verdade 2018, entre outros prêmios nacionais e internacionais. 

O longa-metragem documental, “A Última Floresta”, com direção de Luiz Bolognesi e coprodução Gullane Entretenimento teve sua word premiere na Berlinale de 2021, na sessão Panorama e venceu o prêmio do público. Estreou no circuito nacional em 09 de setembro de 2021.  

Como Nossos Pais - de Laís Bodanzky, foi selecionado para o 67º Festival de Berlim (Panorama Special) e indicado ao prêmio Teddy. O filme foi também vencedor da 45ª edição do Festival de Gramado. Recebeu excelentes críticas na mídia internacional especializada e foi o filme mais premiado do Brasil em 2017.  

Na animação, Uma História de Amor e Fúria - de Luiz Bolognesi - recebeu o Crystal de melhor animação Annecy 2013.  

Na ficção teve sua estreia na competição oficial do Festival de Locarno com o filme Bicho de Sete Cabeças (coprodução Brasil/ Itália - 2001) - de Laís Bodanzky. Filme que projetou o ator Rodrigo Santoro para o mundo e que se tornou um clássico na cinematografia brasileira. 

Produziu também outros filmes aclamados: Chega de Saudade (2007), de Laís Bodanzky, uma coprodução com a França - Canal Arté e As Melhores Coisas do Mundo (2010), de Laís Bodanzky, que estreou no Roma Film Festival. Além dos documentários de cinema e TV, incluindo o Cine Mambembe - O Cinema Descobre o Brasil e Mulheres Olímpicas, pelo canal ESPN. 

A Buriti Filmes teve seus filmes vendidos para televisões em mais de 30 países, incluindo Canal Plus na Espanha e França, TV Arté na França e Alemanha, RAI na Itália, HBO na América Latina e TV Globo, ESPN, Globo News, Netflix e TVs Brasil, Arte 1, Canal Futura e Curta! no Brasil. 

Durante 15 anos foi responsável pelos os projetos sociais Cine Tela Brasil de ensino e exibição de filmes nas periferias do Brasil, promovendo o encontro entre cinema e educação nas comunidades de baixa renda. O projeto levou mais de 1.5 milhões de pessoas ao cinema, a maioria pela primeira vez, em 759 bairros de todo o Brasil e produziu mais de 450 curtas de jovens moradores de periferias. 

Atualmente produz a animação Perlimps, com direção de Alê Abreu (O menino e o mundo – indicado ao Oscar no ano de 2016), ainda sem data prevista de estreia e se prepara para lançar longa-metragem de ficção “A viagem de Pedro”, com direção de Laís Bodanzky e coprodução Biônica Filmes estão em fase de finalização. 

 

O Som e a Fúria / Produtora: 

A O Som e a Fúria, criada em setembro de 1998, dedica-se à produção cinematográfica privilegiando uma linha editorial marcadamente art-house 

Desde o seu início, foi capaz de se internacionalizar através dos seus autores, produzindo um número considerável de filmes em coprodução com parceiros europeus (França, Espanha, Alemanha, Itália e Suíça), sul-americanos (Brasil, Uruguai e Argentina) e, recentemente com Macau e China.  

O reconhecimento internacional alcançado com os seus filmes atesta-se pela presença regular nos maiores Festivais de Cinema do mundo (Cannes, Berlim, Veneza, Locarno, Toronto, entre outros), com os mais de 30 prêmios recolhidos, com estreias comerciais nos diversos mercados europeus e também norte e sul-americanos ("Aquele Querido Mês de Agosto", "Tabu", "As Mil e Uma Noites", "O Gebo e a Sombra", "John From", "Cartas da Guerra", são disso exemplo).  

A produtora tem trabalhado com autores portugueses como Miguel Gomes, Sandro Aguilar, Ivo M. Ferreira, João Nicolau e Salomé Lamas, combinando com colaborações pontuais com autores europeus, como Eugène Green ("A Religiosa Portuguesa"; "Como Fernando Pessoa Salvou Portugal"), F.J. Ossang ("9 Dedos"), e autores não europeus, como a argentina Lucrécia Martel ("Zama"), a brasileira Laís Bodanzky ("Pedro" - em produção) e o americano Ira Sachs ("Frankie" – em pós-produção). Em paralelo, a produtora procura apoiar novos talentos portugueses que surgem no panorama, como Gonçalo Waddington ("Patrick" – em produção). 

Capacidade de renovação, de inovação, forte determinação e grande resiliência, têm caracterizado o largo trajeto de 20 anos da produtora. 

Da gerência da O Som e a Fúria fazem parte Luís Urbano (produtor) e Sandro Aguilar (realizador e montador). 

 

Distribuidora / Vitrine Filmes: 

A Vitrine Filmes, em dez anos de atuação, já distribuiu mais de 160 filmes e alcançou mais de 4 milhões de espectadores. Entre seus maiores sucessos estão 'O Som ao Redor', 'Aquarius'; e 'Bacurau' de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles. Outros destaques são 'A Vida Invisível', de Karim Aïnouz, representante brasileiro do Oscar 2020, 'Hoje Eu Quero Voltar Sozinho', de Daniel Ribeiro, e 'O Filme da Minha Vida', de Selton Mello. Entre os documentários, a distribuidora lançou 'Divinas Divas', dirigido por Leandra Leal e 'O Processo', de Maria Augusta Ramos, que entrou para a lista dos 10 documentários mais vistos da história do cinema nacional. Além do cinema nacional, a Vitrine Filmes vem expandindo o seu catálogo internacional ao longo dos anos, tendo sido responsável pelo lançamento dos sucessos “O Farol”, de Robert Eggers, indicado ao Oscar de Melhor Fotografia; “Você Não Estava Aqui”, dirigido por Ken Loach, e premiado com o Oscar de Melhor Filme Internacional 2021: 'DRUK - Mais uma rodada', de Thomas Vinterberg. Em 2021, a Vitrine Filmes começou a atuar diretamente na produção audiovisual e também na capacitação de profissionais, com o programa de formação Vitrine Lab. Entre as estreias deste ano estão a Sessão Vitrine edição especial de 10 anos com lançamento coletivo de quatro longas, entre eles "A Torre", de Sérgio Borges, "Entre Nós, um Segredo", de Beatriz Seigner e Toumani Kouyaté, "Chão", de Camila Freitas e "Desvio", de Arthur Lins; o novo documentário sobre o impeachment da Dilma, "Alvorada", de Anna Muylaert e Lô Politi; “First Cow”, da diretora Kelly Reichardt; a primeira animação brasileira na Disney Plus “O Pergaminho Vermelho, de Nelson Jr. e o premiado “Edifício Gagarine”, de Fanny Liatard e Jérémy Trouilh. 





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