[News] Anjo Loiro com Sangue no Cabelo estreia no Canal Brasil
Série de suspense criada por Felipe Bragança e com direção geral de Marina Meliande é uma homenagem à memória do cinema popular brasileiro e às grandes salas de rua
Uma sala de cinema abandonada e as imagens de uma atriz de pornochanchada misteriosamente desaparecida no final dos anos 80. Esse é o mundo de memórias e passado, com um toque de suspense, de Sônia Lins, personagem de Juliana Schalch em “Anjo Loiro com Sangue no Cabelo”. A série, criada por Felipe Bragança e com direção geral de Marina Meliande, que estreia dia 19/11 (sexta-feira), às 22h30 no Canal Brasil, tem nomes como Nicole Puzzi, Fernando Eiras, Ciro Sales, Gabriela Lohan e Catarina Wallenstein no elenco.
Sônia cresceu com a memória de uma mãe que ela pouco conheceu: a famosa atriz de cinema brasileiro dos anos 80, Mariana Clark. Apesar do pouco convívio, ela seguiu seus passos e se tornou atriz de teatro. Sem muito sucesso na carreira, Sônia viu tudo começar a mudar quando seu pai, um velho e esquecido cineasta, morre e ela herda um cinema abandonado no centro do Rio de Janeiro. Ainda no velório, Sônia conhece Rafael Dias (Fernando Eiras), um antigo amigo da família e hoje grande executivo de uma emissora, a TV Tropical. Rafael a convida para fazer um teste para a telenovela de maior sucesso do canal. Sônia é escolhida para o papel principal, e passa a viver dividida entre os holofotes dos estúdios de TV e as sombras da sala de cinema. Nesse contexto, o mistério do desaparecimento de sua mãe parece despertar em Sônia sensações e imagens que há muito ela gostaria de ter esquecido.
"Minha vontade, como pessoa de cinema, era desenvolver uma pequena homenagem sombria e apaixonada tanto ao cinema brasileiro popular quanto às salas de cinema através de um olhar crítico, divertido e misterioso por dentro do dispositivo das narrativas seriadas e do universo da televisão. Uma forma também de falar do lugar dos filmes como memória física de camadas da história brasileira que vêm sofrendo tentativas de apagamento, de apaziguamento, e de revisões reacionárias. O gesto da narrativa foi levemente inspirada pelo cinema onírico de David Lynch, pelo olhar livre e crítico de Rogério Sganzerla e pela beleza pueril e complexa das pornochanchadas brasileiras dos anos 70 e 80 - em sua forma de olhar de frente com alguma graça e picardia, as dores vividas sob da ditadura militar. Como costumo tentar buscar, as personagens femininas, que protagonizam a história, trazem à tona as memórias e as vozes que desmontam realidades cristalizadas e que acordam passados esquecidos", conta Felipe Bragança.
Somam-se à trama personagens como Caio Caiado (Ciro Sales), galã que vê seu mundo estremecer com a chegada de Sônia à emissora; Helena Rabelo (Nicole Puzzi), ex-estrela do cinema popular brasileiro e hoje é uma das maiores apresentadoras da TV Tropical; e Linx (Gabriela Lohan), maquiadora inteligente, espiritualizada e observadora que está sempre por dentro de tudo o que acontece no canal.
"As personagens femininas da série lidam com o universo do cinema e da TV questionando o lugar de musas e objetos a serem filmados pelo desejo da câmera. A protagonista Sonia Lins joga com essa imagem para desconstruir a ideia de que uma estrela de TV seria uma boneca frágil sem questionamentos. Assim como a sua mãe, grande estrela da pornochanchada, que vai se revelando uma personagem complexa, politicamente ativa e mordaz em sua forma de olhar o mundo. É uma série sobre mulheres rasgando, de maneira sutil e inteligente, os limites da tela grande e da tv", explica a diretora Marina Meliande.
Anjo Loiro com Sangue no Cabelo (2021) (5x50’)
Uma sala de cinema abandonada e as imagens de uma atriz de pornochanchada misteriosamente desaparecida no final dos anos 80. Esse é o mundo de memórias e passado, com um toque de suspense, de Sônia Lins, personagem de Juliana Schalch em “Anjo Loiro com Sangue no Cabelo”. A série, criada por Felipe Bragança e com direção geral de Marina Meliande, que estreia dia 19/11 (sexta-feira), às 22h30 no Canal Brasil, tem nomes como Nicole Puzzi, Fernando Eiras, Ciro Sales, Gabriela Lohan e Catarina Wallenstein no elenco.
Sônia cresceu com a memória de uma mãe que ela pouco conheceu: a famosa atriz de cinema brasileiro dos anos 80, Mariana Clark. Apesar do pouco convívio, ela seguiu seus passos e se tornou atriz de teatro. Sem muito sucesso na carreira, Sônia viu tudo começar a mudar quando seu pai, um velho e esquecido cineasta, morre e ela herda um cinema abandonado no centro do Rio de Janeiro. Ainda no velório, Sônia conhece Rafael Dias (Fernando Eiras), um antigo amigo da família e hoje grande executivo de uma emissora, a TV Tropical. Rafael a convida para fazer um teste para a telenovela de maior sucesso do canal. Sônia é escolhida para o papel principal, e passa a viver dividida entre os holofotes dos estúdios de TV e as sombras da sala de cinema. Nesse contexto, o mistério do desaparecimento de sua mãe parece despertar em Sônia sensações e imagens que há muito ela gostaria de ter esquecido.
"Minha vontade, como pessoa de cinema, era desenvolver uma pequena homenagem sombria e apaixonada tanto ao cinema brasileiro popular quanto às salas de cinema através de um olhar crítico, divertido e misterioso por dentro do dispositivo das narrativas seriadas e do universo da televisão. Uma forma também de falar do lugar dos filmes como memória física de camadas da história brasileira que vêm sofrendo tentativas de apagamento, de apaziguamento, e de revisões reacionárias. O gesto da narrativa foi levemente inspirada pelo cinema onírico de David Lynch, pelo olhar livre e crítico de Rogério Sganzerla e pela beleza pueril e complexa das pornochanchadas brasileiras dos anos 70 e 80 - em sua forma de olhar de frente com alguma graça e picardia, as dores vividas sob da ditadura militar. Como costumo tentar buscar, as personagens femininas, que protagonizam a história, trazem à tona as memórias e as vozes que desmontam realidades cristalizadas e que acordam passados esquecidos", conta Felipe Bragança.
Somam-se à trama personagens como Caio Caiado (Ciro Sales), galã que vê seu mundo estremecer com a chegada de Sônia à emissora; Helena Rabelo (Nicole Puzzi), ex-estrela do cinema popular brasileiro e hoje é uma das maiores apresentadoras da TV Tropical; e Linx (Gabriela Lohan), maquiadora inteligente, espiritualizada e observadora que está sempre por dentro de tudo o que acontece no canal.
"As personagens femininas da série lidam com o universo do cinema e da TV questionando o lugar de musas e objetos a serem filmados pelo desejo da câmera. A protagonista Sonia Lins joga com essa imagem para desconstruir a ideia de que uma estrela de TV seria uma boneca frágil sem questionamentos. Assim como a sua mãe, grande estrela da pornochanchada, que vai se revelando uma personagem complexa, politicamente ativa e mordaz em sua forma de olhar o mundo. É uma série sobre mulheres rasgando, de maneira sutil e inteligente, os limites da tela grande e da tv", explica a diretora Marina Meliande.
Anjo Loiro com Sangue no Cabelo (2021) (5x50’)
INÉDITO e EXCLUSIVO
Classificação etária: 14 anos
Criação: Felipe Bragança
Direção Geral: Marina Meliande
Elenco: Juliana Schalch, Fernando Eiras, Catarina Wallenstein, Ciro Sales, Nicole Puzzi, Gabriela Loran, Wilson Rabelo e Roney Vilella
Estreia: sexta, dia 19/11, às 22h30
Horário: sexta, às 22h30
Criação: Felipe Bragança
Direção Geral: Marina Meliande
Elenco: Juliana Schalch, Fernando Eiras, Catarina Wallenstein, Ciro Sales, Nicole Puzzi, Gabriela Loran, Wilson Rabelo e Roney Vilella
Estreia: sexta, dia 19/11, às 22h30
Horário: sexta, às 22h30
Alternativos: madrugada de domingo/segunda, às 2h; madrugada de quarta/quinta, às 4h; e segunda, às 0h30
Sinopse: Sônia é uma jovem atriz de pouco sucesso, que chega ao Rio de Janeiro para o velório de seu pai, um velho cineasta brasileiro que morreu esquecido em uma sala de cinema abandonado no centro da cidade. Ao herdar a antiga sala de cinema, Sônia mergulha nas memórias de seu pai e no passado de sua mãe, uma famosa atriz de pornochanchadas, desaparecida de maneira misteriosa no final dos anos 80.
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