[Crítica] Matrix:Resurrections

 

Sinopse:

Em um mundo de duas realidades - a vida cotidiana e o que está por trás dela - Thomas Anderson vai ter que escolher entrar na toca do coelho mais uma vez. Escolha, enquanto uma ilusão, é a única entrada ou saída da Matrix, que está mais forte, mais segura e mais perigosa do que nunca.




O quê eu achei?

NÃO CONTÉM SPOILERS.

Lana Wachowski chegou em 2021 mostrando que tem muito para entregar e que continua visionária cinematograficamente. Após uma trilogia bem sucedida, mesmo com altos e baixos, Matrix tem um lore complexo e trouxe consigo um legado filosófico e cinematográfico precioso, e Resurections não desaponta em seguir isso, mesmo não sendo superior ao seu original (oque não deveria nem mesmo ser exigido), a sequência retrabalha conceitos e teorias da trilogia de uma forma bem construída, não entrega algo tão mindblowing, mas cumpre seu papel dentro desse universo com louvor.

Duas décadas após os acontecimentos do terceiro filme- em que Trinity morre e Neo se sacrifica para garantir a trégua entre a humanidade e as máquinas e acabar com a realidade virtual de uma vez por todas-Thomas Anderson trabalha como programador de jogos em uma empresa em San Francisco e faz tratamento com seu psiquiatra(Neil Patrick Harris) e toma pílulas azuis para continuar vivendo na ilusão e para neutralizar os vislumbres de memórias que ele ocasionalmente tem.Ele conhece Tiffany,uma mulher que lhe parece familiar mas nenhum dos dois se reconhece e nem tem memórias de suas experiências.No entanto, seu mundo é mais uma vez virado para baixo quando uma nova versão de Morpheus (Yahya Abdul-Mateen II)lhe oferece uma pílula vermelha e reabre sua mente. Ele se junta à um grupo de rebeldes para enfrentar as máquinas.Entre esses rebeldes estão Niobe (Jada Pinkett Smith) e a novata Bugs (Jessica Henwick). Jonathan Groff aparece como uma nova versão do agente Smith,já que Hugo Weaving não pôde voltar devido à conflitos de agenda.

Keanu e Carrie-Ann continuam incríveis e mostram que não perderam a química que tanto amamos em Neo e Trinity, aliás, Carrie-Ann entrega talvez a minha versão favorita de sua atuação como a personagem. 

Os efeitos estão belíssimos; Lana não deixou de investir em novas técnicas, e isso enriquece muito a produção, pois Matrix sempre será memorável em suas cenas de ação e felizmente Resurrections não deixou nem um pouco a desejar nessa parte, apenas senti falta de alguns detalhes na fotografia que faziam parte da estética criada no Matrix original, mas isso não atrapalhou a minha experiência.

E será que entramos na década dos ótimos comebacks?


Escrito por Yasmin de Carvalho e Clara Monnerat

                                                                           Trailer:

                            




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