[Crítica] Belfast
Sinopse:
Na Irlanda do Norte dos anos 60, um menino de 9 anos experimenta o amor, a alegria e a perda. Em meio a conflitos políticos e sociais, o garoto tenta encontrar um lugar seguro para sonhar enquanto sua família busca uma vida melhor.
O quê eu achei?
Sempre fui fã da obra do Kenneth Branagh desde que ele fez o Frankenstein e as adaptações das obras de Shakespeare (além de diretor,ele é membro da Royal Shakespeare Company)e como esquecer sua performance como Gilderoy Lockhart em Harry Potter?Ele também dirigiu recentemente Morte no Nilo (que já falei sobre aqui).
No final dos anos 60,Buddy(o estreante Jude Hill) é um garoto de 9 anos que mora com a família na capital da Irlanda do Norte.Sua mãe (Caitriona Balfe,a Claire de Outlander)é uma dona de casa,seu pai (Jamie Dornan,de 50 tons de cinza)trabalha na Inglaterra e vem visitá-los ocasionalmente.Ele tem um irmão mais velho chamado Will (Lewis McAskie)e os avós paternos,Granny (ninguém menos do que Dame Judi Dench)e Pop (Ciarán Hinds,sempre em boa forma)também moram com eles.
São uma família protestante de classe-média típica e quando o evento que viria a ser conhecido como The Troubles(Os Problemas), isso é o conflito entre os protestantes e os católicos começam. Em agosto de 1969,um grupo de extremistas atacam casas e negócios na rua de Buddy e os moradores montam uma barricada para se defenderem.O líder dos radicais,Billy Clanton (Colin Morgan)faz uma oferta para eles se aliarem ao movimento mas o pai de Buddy se recusa.
Entre lidar com a paixão por Catherine (Olive Tennant, filha do David Tennant)e os desafios do amadurecimento,o pai recebe uma proposta de emprego e a perspectiva de se mudar para uma casa maior e com jardim na Inglaterra.Mas Buddy não está disposto a abrir mão de suas raízes.E ele também enfrenta problemas quando Moira,uma menina que faz parte do grupo dos extremistas,seduz Buddy para que ele se junte ao movimento e o induz a fazer coisas erradas,como saquear uma loja.
Belfast é todo em preto-e-branco e a fotografia é espetacular;não entendo como não foi indicado nessa categoria.Mas mereceu as indicações:Melhor Filme,Melhor Roteiro Original,Atriz e Ator Coadjuvante,Diretor e Edição de Som. É uma bela ode à infãncia do diretor em um período histórico tão conturbado porém sem nunca perder a beleza e a inocência da juventude.Já virou um dos meus favoritos.
Trailer:
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