[News]Passeio de bicicleta, ouvindo histórias, faz parte da performance PERCURSOS AFETIVOS





Passeio de bicicleta, ouvindo histórias, faz parte da performance PERCURSOS AFETIVOS



Idealizada pelo artista carioca Cadu Cinelli, performance itinerante com bicicletas abre a possibilidade de ressignificar as experiências na cidade.








Passeio de bicicleta, ouvindo histórias, faz parte da performance PERCURSOS AFETIVOS

Idealizada pelo artista carioca Cadu Cinelli, performance itinerante com bicicletas abre a possibilidade de ressignificar as experiências na cidade.

Uma paixão por bicicletas que virou amor está na raiz da performance itinerante PERCURSOS AFETIVOS de CADU CINELLI. O ator, cicloativista, artista têxtil, contador de histórias e diretor teatral, integrante do grupo do Rio de Janeiro OS TAPETES CONTADORES DE HISTÓRIAS, realiza uma ação com bicicletas em que percorre, com um grupo de ciclistas, seis trajetos na cidade de Curitiba, contando histórias semificcionais ao longo do percurso. As performances são aos sábados, nos meses de março e abril. “Maria Poeta” é primeira, no dia 05 de março, às 19h, com ponto de encontro na Boca Maldita.



O grupo de ciclistas forma, com o artista que os guia, um conjunto que ouve narrativas e paisagens sonoras, contempla árvores, edifícios, monumentos, intervém no espaço ao inserir um objeto, uma palavra, sinalizando um novo olhar sobre as rotas que atravessam o mapa afetivo da cidade.



PERCURSOS AFETIVOS traz não só a possibilidade de tornar a bicicleta agente responsável por transportar o público como também colocá-lo ativamente dentro das ambiências da performance. “A ‘magrela’ torna-se meio e ponto de perspectiva para recepção das histórias. Também ocupa a posição central quando o tema é discutir o papel artístico do veículo e de sua relação com o meio externo. A bicicleta como espaço cultural”, diz Cinelli, doutorando no Programa de Pós- Graduação em Geografia da UFPR na Linha de Pesquisa de Espaço, Produção e Cultura.



RESSIGNIFICAÇÃO

A ressignificação, por meio da ação poética, pode potencializar o olhar do passante ao revisar a paisagem que lhe era habitual. Tanto o público que participa ativamente da performance quanto aquele que está de passagem vê um grupo de ciclistas em relação a algum lugar, interagindo com a cidade.



“Já passei por muitas cidades ao longo da minha vida. Nos lugares em que consegui pedalar, os meus vínculos são mais estreitos, estas cidades são mais minhas”, reconhece Cinelli, que não tem carteira para dirigir carro ou moto e nem pretende tirar porque há muito veículo desse tipo no mundo. O idealizador de PERCURSOS AFETIVOS já viajou por várias cidades do Brasil e do exterior, ministrando e dando cursos de contação de histórias.



No intuito de estabelecer vínculos com o seu espectador, trazendo o devido teor afetivo, Cinelli pesquisou, observou e fez entrevistas para compor rotas com histórias reais dos prédios, das pessoas que ali vivem ou viveram, das ruas, árvores, flores, de forma que tudo isso fica tramado nos percursos, nas narrativas durante a trajetória.



A performance traz em seu cerne a discussão da utilização do espaço público, o quanto as histórias dos seus habitantes podem pertencer a esses espaços e esses podem pertencer aos seus habitantes. “Do selim dá para sentir o movimento da cidade, sua pulsação, suas calmarias, suas baladas. Dá pra saber se a cidade é violenta, se é amigável com a magrela, com quem caminha. Dá para fazer amizades com apenas um olhar. Inclusive dá para paquerar, fazendo tocar sineta para chamar a atenção daquele que distraidamente passa ao teu lado...”, dá ideia, brincando, Cinelli.



Serviço

Apresentações presenciais do PERCURSOS AFETIVOS em Curitiba

05/03 às 19h Maria Poeta Ponto de encontro na Boca Maldita

12/03 às 19h Do terminal às águas do céu Ponto de encontro no Terminal Guadalupe

26/03 às 19h Um rio que percorre o teu olho Ponto de encontro na Praça de Bolso de Ciclistas

02/04 às 16h30 Gilda Ponto de encontro no Parque Bacacheri

09/04 às 16h Despedida Ponto de encontro no Terminal do Boqueirão

16/04, às 19h Distopia Ponto de encontro no Escadaria do antigo prédio da UFPR Praça Santos Andrade



O Instagram @caducinelli avisa sobre as performances.



*Em caso de chuva o percurso é transferido para o dia seguinte.
*Os ingressos são contribuição consciente e podem ser pagos no dia.

*Para cada dia da apresentação são disponibilizadas quatro bicicletas para empréstimo pelo telefone: +55 21 98352 2492

*Há obrigatoriedade do uso de máscara e apresentação do cartão de vacinação para COVID com no mínimo duas doses;

*São muito bem-vindos outros modais como patinete, skate, patins e rollers



Contato: +55 21 98352 2492 / cecinelli@hotmail.com



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