[Crítica] O Livro do Amor, disponível no Telecine
Sinopse: O livro do jovem, tenso e malsucedido escritor inglês, Henry, não consegue ser vendido para ninguém. Mas quando seu livro é repentinamente um sucesso surpresa no México, seu publicitário insiste que ele viaje para lá em uma turnê promocional. Ao chegar, Henry descobre a razão por trás da popularidade de seu romance - a tradutora mexicana Maria reescreveu seu livro sem graça como um romance erótico picante. Henry, furioso, e Maria, relutante, devem agora viajar juntos em uma excursão de livro pelo México. À medida que os ânimos se acendem e as faíscas começam a voar, os dois começam a encontrar o amor e a luxúria, apesar de si mesmos.
O que achei? Comédias românticas são conhecidas por serem clichês e com Book of Love, escrito e dirigido por Analeine Cal y Mayor e que estreiará no Telecine Premium pelo selo Première Telecine não é diferente. A trama tem como base os tropos os opostos-se-atraem, perdido-na-tradução e de inimigos-para-amigos-para amantes. Mas não são somente esses clichês presentes no filme.
Book of Love tem personagens que parece que saíram de uma comédia romântica dos anos 1990. O filme peca por personagens estereotipados como a latina impetuosa, o britânico tenso, frio e careta, o gay extravagante e o ex-marido latino machista e ciumento, que são clichês que beiram o ofensivo em uma comédia romântica lançada em pleno século XXI, onde estereótipos estão sendo cada vez mais descontruídos em filmes, séries, livros, etc.
Os personagens principais interpretados por Sam Claflin e Verónica Echegui tem um apelo interessante quando interagem com outros personagens, mas não tem química quando interagem um com o outro e a forma como o relacionamento deles evolui é bem morna.
O tropo perdido-na-tradução e a confusão de Henry ao ver como seu livro foi recebido no México e mulheres e homens derreterem por ele sem ele ter noção do motivo poderia ter se estendido um pouco mais no filme.
Isso prejudicou um pouco a evolução do relacionamento de Henry e Maria, o que faz com que seja difícil de acreditar que esses personagens se apaixonem cada vez mais um pelo outro conforme eles passam mais tempo juntos.
Alguns personagens desaparecem na história como é o caso do avô e filho de Maria. Em alguns momentos do filme, você esquece que eles existem.
Enfim, Book of Love deveria ter seus personagens – principais e secundários – mais bem trabalhados, ter seus estereótipos descontruídos e os tropos mais bem desenvolvidos, dando tempo para se criar uma conexão mais convincente entre Henry e Maria.
O que achei? Comédias românticas são conhecidas por serem clichês e com Book of Love, escrito e dirigido por Analeine Cal y Mayor e que estreiará no Telecine Premium pelo selo Première Telecine não é diferente. A trama tem como base os tropos os opostos-se-atraem, perdido-na-tradução e de inimigos-para-amigos-para amantes. Mas não são somente esses clichês presentes no filme.
Book of Love tem personagens que parece que saíram de uma comédia romântica dos anos 1990. O filme peca por personagens estereotipados como a latina impetuosa, o britânico tenso, frio e careta, o gay extravagante e o ex-marido latino machista e ciumento, que são clichês que beiram o ofensivo em uma comédia romântica lançada em pleno século XXI, onde estereótipos estão sendo cada vez mais descontruídos em filmes, séries, livros, etc.
Os personagens principais interpretados por Sam Claflin e Verónica Echegui tem um apelo interessante quando interagem com outros personagens, mas não tem química quando interagem um com o outro e a forma como o relacionamento deles evolui é bem morna.
O tropo perdido-na-tradução e a confusão de Henry ao ver como seu livro foi recebido no México e mulheres e homens derreterem por ele sem ele ter noção do motivo poderia ter se estendido um pouco mais no filme.
Isso prejudicou um pouco a evolução do relacionamento de Henry e Maria, o que faz com que seja difícil de acreditar que esses personagens se apaixonem cada vez mais um pelo outro conforme eles passam mais tempo juntos.
Alguns personagens desaparecem na história como é o caso do avô e filho de Maria. Em alguns momentos do filme, você esquece que eles existem.
Enfim, Book of Love deveria ter seus personagens – principais e secundários – mais bem trabalhados, ter seus estereótipos descontruídos e os tropos mais bem desenvolvidos, dando tempo para se criar uma conexão mais convincente entre Henry e Maria.
Trailer:
Escrito por Michelle Araújo Silva
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