[Resenha] Uma Mente Brilhante
Sinopse: "Uma mente brilhante" é o relato da conturbada trajetória de John Forbes Nash Jr., Prêmio Nobel de Economia de 1994, que no auge do seu sucesso, aos 31 anos, vê sua genialidade corroída por surtos persecutórios, provenientes de uma esquizofrenia paranoica. Neste livro, Sylvia Nasar reconstitui a luta deste gênio dos números para recobrar sua sanidade.
O que achei? A biografia de John Nash, escrita por Sylvia Nasar, nos apresenta um retrato bem detalhado de sua vida desde a sua juventude, sua carreira acadêmica e as dificuldades causadas pela esquizofrenia que afetou não apenas John como também sua família, amigos e colegas de trabalho.
A adaptação do livro para o cinema deixou muita coisa de fora, como o caso que ele teve com uma enfermeira (com a qual teve seu primeiro filho), relacionamentos com alguns homens, o diagnóstico de esquizofrenia do seu filho com Alicia, problemas emocionais e psicológicos de Alicia e a dificuldade da mesma de criar um filho sozinha, o divórcio de Alicia e Nash, a polêmica interna na escolha de Nash para o prêmio Nobel, entre outras coisas.
O filme romantizou muita coisa sobre John Nash ao ponto de o personagem interpretado por Russell Crowe não ser o mesmo John Nash que vemos no livro. Apesar de no livro mencionar em detalhes as alucinações de Nash sobre conspirações governamentais, os personagens/alucinações interpretados por Paul Bethany, Ed Harris e Vivien Cardone existem apenas no filme.
No livro, a autora mostra toda a complexidade de John Nash, sem economizar nos detalhes e sem esconder alguns aspectos problemáticos da personalidade de Nash.
Sylvia Nasar também descreve como era o cenário acadêmico nos EUA no pós-guerra e a importância que as grandes universidades davam à matemáticos e físicos, sempre à procura de gênios nessas áreas para fazer parte de seu quadro docente e de pesquisas, o quanto era competitivo e o quanto Nash era exigente ao conseguir seu lugar nesse cenário.
Apesar do livro contar a vida de um matemático, Sylvia Nasar não se prende a explicações detalhadas sobre teorias matemáticas que poderia ser enfadonho para o leitor. A matemática é algo importante na história de Nash, mas a autora foca mais no aspecto humano de Nash e das pessoas que fazem parte de sua vida.
O livro é bem acessível, a leitura é agradável e conseguimos conhecer mais à fundo a personalidade complexa de John Nash e sua luta de décadas contra a esquizofrenia, entre internações compulsórias, estigmatização, a tentativa de amigos, familiares e colegas de trabalho de ajudá-lo a se reerguer em sua vida profissional. O livro é bem extenso, mas a leitura não é cansativa. Recomendo essa biografia de um dos maiores gênios da matemática que, apesar de várias dificuldades, que mudou o cenário da economia ao aperfeiçoar a Teoria dos Jogos.
O que achei? A biografia de John Nash, escrita por Sylvia Nasar, nos apresenta um retrato bem detalhado de sua vida desde a sua juventude, sua carreira acadêmica e as dificuldades causadas pela esquizofrenia que afetou não apenas John como também sua família, amigos e colegas de trabalho.
A adaptação do livro para o cinema deixou muita coisa de fora, como o caso que ele teve com uma enfermeira (com a qual teve seu primeiro filho), relacionamentos com alguns homens, o diagnóstico de esquizofrenia do seu filho com Alicia, problemas emocionais e psicológicos de Alicia e a dificuldade da mesma de criar um filho sozinha, o divórcio de Alicia e Nash, a polêmica interna na escolha de Nash para o prêmio Nobel, entre outras coisas.
O filme romantizou muita coisa sobre John Nash ao ponto de o personagem interpretado por Russell Crowe não ser o mesmo John Nash que vemos no livro. Apesar de no livro mencionar em detalhes as alucinações de Nash sobre conspirações governamentais, os personagens/alucinações interpretados por Paul Bethany, Ed Harris e Vivien Cardone existem apenas no filme.
No livro, a autora mostra toda a complexidade de John Nash, sem economizar nos detalhes e sem esconder alguns aspectos problemáticos da personalidade de Nash.
Sylvia Nasar também descreve como era o cenário acadêmico nos EUA no pós-guerra e a importância que as grandes universidades davam à matemáticos e físicos, sempre à procura de gênios nessas áreas para fazer parte de seu quadro docente e de pesquisas, o quanto era competitivo e o quanto Nash era exigente ao conseguir seu lugar nesse cenário.
Apesar do livro contar a vida de um matemático, Sylvia Nasar não se prende a explicações detalhadas sobre teorias matemáticas que poderia ser enfadonho para o leitor. A matemática é algo importante na história de Nash, mas a autora foca mais no aspecto humano de Nash e das pessoas que fazem parte de sua vida.
O livro é bem acessível, a leitura é agradável e conseguimos conhecer mais à fundo a personalidade complexa de John Nash e sua luta de décadas contra a esquizofrenia, entre internações compulsórias, estigmatização, a tentativa de amigos, familiares e colegas de trabalho de ajudá-lo a se reerguer em sua vida profissional. O livro é bem extenso, mas a leitura não é cansativa. Recomendo essa biografia de um dos maiores gênios da matemática que, apesar de várias dificuldades, que mudou o cenário da economia ao aperfeiçoar a Teoria dos Jogos.
Escrito por Michelle Araújo Silva
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