[News] Monólogo dirigido por Julio Adrião e protagonizado por Francisco Sanchez estreia no Paço Imperial dia 28 de maio (sábado) e tem entrada franca
200 ANOS DO DIA DO FICO
Monólogo dirigido por Julio Adrião e protagonizado por Francisco Sanchez estreia no Paço Imperial dia 28 de maio (sábado) e tem entrada franca
O jovem chileno Vicente Pérez Rosales torna-se amigo e confidente do jovem Príncipe Regente Pedro, que deve decidir se fica no Brasil ou se volta a Portugal
Espetáculo solo do Tryo Teatro Banda com música ao vivo, baseado no livro “Recuerdos del Pasado” do chileno Vicente Perez Rosales (1807/1886). Num período em que se comemora o bicentenário da independência dos países latino-americanos, “Fico” mostra o então jovem, carismático e temperamental Príncipe Regente português Pedro, às vésperas de sua decisão em permanecer no Brasil e torná-lo um país livre, ou regressar a Portugal e devolvê-lo à condição de colônia.
A peça tem como base de sua dramaturgia o dia do Fico que, em janeiro de 2022, completou 200 anos. Numa estrutura de solo narrativo, acompanhado de um trio de cordas e um violão, que executará musica autoral escrita especialmente para a obra, o ator chileno Francisco Sanchez conta essa história a partir do ponto de vista de um estrangeiro mundano, que só descobre a real identidade de seu amigo Pedro, ao presenciar o ato do dia 09 de janeiro de 1822, no Paço Imperial do RJ.
Contemplado pelo Edital Iberescena 2020/21 e com estreia no Chile em dezembro de 2021, “Fico” é fruto de uma coprodução da Julio Adrião produções artísticas com a cia chilena Tryo Teatro Banda, com a qual colaboramos artisticamente desde quando nos encontramos no Festival de Teatro latino americano CASA, em Londres em 2012.
“Fico” foi gerado ao longo dos últimos 5 anos e terá sua estreia no Brasil na sala dos Archeiros do Paço Imperial, o palácio no Rio de Janeiro que foi palco do dia do Fico, fato histórico ocorrido 200 anos atrás e que dá nome ao espetáculo.
Num momento em que a cultura, bem como importantes instituições que desenvolvem uma verdadeira política cultural têm sido alvo de constantes ações de desvalorização, colocamos toda nossa energia na construção de um espetáculo popular que, a partir de um episódio que marcou o início de uma série de atos que levaram o país à independência de Portugal, nos dê espaço para pensar (e agir) sobre o real significado e papel do cidadão livre e independente.
SINOPSE
O ano é o de 1821 e o então jovem chileno Vicente Pérez Rosales, testemunha real e casual dos acontecimentos se torna, em nossa versão, um amigo íntimo de Pedro, sem saber que ele é o próprio príncipe, tornando-se fiel confidente de um homem dividido entre seu espírito liberal e seu caráter autoritário.
SERVIÇO | ESTREIA BRASIL
Datas: Sábado 28/05 às 16h, domingo 29/05 às 11h e 16h [duas sessões], sábado
04/06 às 16h e domingo 05/06 às 11h e 16h [duas sessões]. Total de 6 apresentações.
Local: Paço Imperial | Sala dos Archeiros – Praça XV de Novembro, 48, Centro, Rio de Janeiro
Tel.: (21) 2215-2093
Classificação indicativa: Livre
Capacidade: 60 participantes por sessão
Duração do espetáculo: 55 minutos
Ingresso: Entrada Gratuita
SOBRE JULIO ADRIÃO | DIREÇÃO
Carioca, ator, produtor e diretor teatral. Formado pela CAL/RJ em 1987, trabalhou 6 anos na Itália com foco no treinamento físico do ator, nas Cias Teatro Potlach, de Fara Sabina, Abraxa Teatro e Qabaloquá, ambas de Roma. De volta ao Brasil em 1994, criou e integrou o trio cômico Cia. Do Público até 2002. Produziu e dirigiu espetáculos de teatro e, como ator, participou de diversas produções, em curtas e longa metragens, no cinema e séries na TV. Ganhou o Prêmio Shell/RJ de melhor ator em 2005, com o espetáculo solo A descoberta das Américas, de Dario Fo e em 2021, dividiu com o ator Vertin Moura o troféu Conceição Moura, do VI Cine Jardim/PE, pela atuação no longa Sertânia, de Geraldo Sarno. No Teatro trabalhou com os diretores Moacyr Góes, Fábio Junqueira, Lucia Coelho, Mauricio Abud, Isabella Irlandini, Dudú Sandroni, Márcia do Valle, Sidnei Cruz, Alessandra Vannucci, Tim Rescala, Moacir Chaves, Bia Lessa, Ivan Sugahara e Miwa Yanagisawa. Como Diretor, dirigiu Roda saia, gira vida com o Teatro de Anônimo, a Ópera O Elixir do Amor na UFRJ, o solo Roliúde do ator João Ricardo Oliveira, o espetáculo clown bufão Blefes excêntricos do Circo Dux e o solo musical FICO, com a Cia Chilena Tryo Teatro Banda.
SOBRE FRANCISCO SANCHEZ E TRYO TEATRO BANDA
Tryo Teatro Banda es una compañía teatral independiente e itinerante que nació en Santiago de Chile en el año 2000 con tres propósitos fundamentales: crear montajes de autores y/o temá2cas chilenas, itinerar a lugares alejados de los circuitos artísticos, y combinar las artes de la actuación con la literatura y la música original en vivo. En el camino sumamos otros principios; definimos que los estudiantes y el público familiar son nuestras principales audiencias objetivas; y nos propusemos trabajar dramatúrgicamente con episodios antiguos y fundacionales de la historia de Chile y América, bajo una exhaustiva investigación sobre los orígenes de nuestra identidad mestiza.
Con nuestros montajes hemos recorrido todo Chile y países como Argentina, Bolivia, Colombia, Cuba, Brasil, Ecuador, España, EEUU, Inglaterra, México, Perú y Uruguay, con óptimas críticas y vários premios. En 2009 la obra Pedro de Valdivia: la Gesta Inconclusa recibió los premios del Círculo de Críticos de Chile, de la Asociación de Periodistas del Espectáculo y de la Fundación José Nuez Martí la Facultad de Letras de la Universidad Católica de Chile. Francisco Sánchez, director de la compañía, recibió el 2010 la Medalla del Centro Latinoamericano de Creación e Investigación Teatral (CELCIT) por su aporte al teatro iberoamericano.
Hoy, nos apodamos “juglares contemporáneos”; pues nos sentimos herederos de los antiguos artistas populares y ambulantes de todas las culturas, que recorrían villas y ciudades contando historias en las plazas públicas y en los salones de los palacios, una suerte de medio de comunicación itinerante, utilizando al máximo sus habilidades expresivas, y entregando uma opinión crítica sobre el tema y la historia que se está contando. La palabra “juglar” se origina en la palabra latina “ioculatore”: que se traducecomo “aquel que divierte”. Las obras que componen el repertorio actual, han sido presentadas en destacados festivales, espacios y circuitos culturales internacionales dentro de nuestra trayectoria:
Pedro de Valdivia: la Gesta Inconclusa: FIT de Cádiz, España, 2010; Festival de Teatro Hispano de Miami, USA, 2010; Festival CASA de Londres, Inglaterra, 2012; FITAZ de Bolivia, 2010; Stgo a Mil, Chile, 2010, Festival de Teatro Contemporáneo de Almagro, España, 2010, Mostra Latinoamericana de Teatro de Grupo, São Paulo, Brasil, 2010.
¡Parlamento!: Festival Cervantino, Guanajuato, México 2015; Festival CASA de Londres, Inglaterra, 2014; Stgo a Mil, Chile, 2015, Festival de Teatro Contemporáneo de Almagro, España, 2014.
La Tirana: Festival de Teatro Contemporáneo de Almagro, España, 2014; Itinerancia Nacional com el Instituto del Teatro de Argentina, 2015.
La Araucana: Sala Barbican, Londres, Inglaterra, 2014, Itinerancia Nacional con el Instituto del Teatro de Argentina,2015.
Afrochileno: FIT de Cádiz, España, 2014, Stgo a Mil, Chile, 2014.
La Expulsión de los Jesuitas: Mostra La6noamericana de Teatro de Grupo, São Paulo, Brasil, 2015; Festival de Santa Cruz, Bolivia, 2015; Stgo a Mil, Chile, 2017.
O´Higgins, Un Hombre en Pedazos: Teatro de la Universidad Católica de Chile: 2016; Stgo a Mil,
Chile, 2017.
FICHA TÉCNICA:
Direção: Julio Adrião
Dramaturgia: Francisco Sanchez e Julio Adrião
Atuação: Francisco Sanchez | Tryo Teatro Banda/Chile
Música original: Simón Schriever e Francisco Sanchez
Arranjos: Simón Schriever
Músicos: Simón Schriever (violão) e cAis - Karin Peres Verthein (violino), Maria Clara Valle (violoncello) e Renata Neves (viola)
Iluminação: Guiga Ensá
Fotos: Pedro Aceituno
Produção: Carolina González (Chile) e Fernando Alax (Brasil)
Coprodução Chile/Brasil: Tryo Teatro Banda e Julio Adrião Produções Artísticas
Patrocínio: Iberescena
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