O maestro e pianista israelense Lahav Shani é o regente chefe da Orquestra Filarmônica de Roterdã desde 2018, quando assumiu o cargo após a saída do grande maestro Yannick Nézet-Séguin. Neste período, Shani e a filarmônica lançaram um disco com a Sinfonia No. 7 de Beethoven e com o Piano Concerto No. 4. Agora, o maestro e orquestra lançam duas sinfonias da turbulenta década de 1930, juntas no segundo lançamento da Warner Classics que tem Lahav como maestro chefe da Filarmônica de Roterdã. Composta na França por Kurt Weill após fugir da Alemanha nazista, a Sinfonia nº 2 Weill estreou em 1933 em Amsterdã, sob regência de Bruno Walter, que também regeu performances em Roterdã em sua época. Shani diz que esta obra é uma das suas peças favoritas para reger. “É música tonal, muito melódica, muito teatral e realmente incomparável a qualquer outra coisa”, disse o maestro. Já a poderosa Sinfonia nº 5 de Shostakovich, com sua enigmática interação de sinceridade e ironia, descrita por seu compositor como “a resposta criativa de um artista soviético à crítica justificada”, foi escolhida por Shani para concluir seu concerto inaugural como Diretor Musical em Roterdã em 2018. |
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