[News] Série de programas Teatros Negros em Pauta investiga aspectos da teatralidade negra

Série de programas Teatros Negros em Pauta investiga aspectos da teatralidade negra

O programa, com estreia 1º de julho, é conduzido por Tricka Carvalho e Piu Guedes, que entrevistam diversos artistas do ofício; direção é de Joyce Prado

Convidados: Cleydson Catarina, Daniel Veiga, Danielle Meireles, Heraldo Firmino, Ivy Souza, Lucélia Sérgio, Jessica Nascimento, Raphael Garcia, Ulisses Dias, Thais Dias e Terra Queiroz

Fruto da parceria com as produtoras Oxalá Produções e Corpo Rastreado, o projeto faz parte da Trilogia da fuga: Em comemoração aos 5 anos da Carcaça de Poéticas Negras, contemplado pela Lei de Fomento ao Teatro, realizado pela Secretaria Municipal de Cultura da Cidade de São Paulo

O programa de entrevistas Teatros Negros em Pauta, que aborda diferentes aspectos das linguagens da cena teatral afrodiaspórica-brasileira, estreia dia 1º de julho, no streaming Wolo TV (https://www.wolo.tv), com acesso gratuito, e traz um novo episódio por semana. Com roteiro e idealização da coletiva Carcaça de Poéticas Negras, a série em nove episódios reúne artistas de múltiplas áreas como iluminação, direção, dramaturgia, atuação, produção, entre outros. Teatros Negros em Pauta é um projeto contemplado pela Lei de Fomento ao Teatro, realizado pela Secretaria Municipal de Cultura da Cidade de São Paulo.

Tricka Carvalho e Piu Guedes conduzem o programa com perguntas das mais variadas, abordando o futuro do teatro negro e as possibilidades de criar novas narrativas. Trazem também questões mais especializadas, como na área de iluminação e o desafio de trabalhar com diferentes tons de peles no palco.

“Queremos olhar para diferentes tipos de teatralidades afrodiaspóricas e indígenas e entender como elas se relacionam entre si nos dias atuais; desde conhecimentos construídos nos espaços acadêmicos às técnicas de cena em escolas livres de teatro e, sobretudo, a riqueza ancestral dos saberes e vivências tradicionais”, explica Piu Guedes.

Com direção de Joyce Prado, os convidados compõem um time de profissionais que se destacam em suas áreas, que vão desde artistas experientes a os que estão se consolidando em seu caminho artístico. Dentre os convidados estão Cleydson Catarina, Daniel Veiga, Danielle Meireles, Heraldo Firmino, Ivy Souza, Jessica Nascimento, Lucélia Sérgio, Raphael Garcia, Ulisses Dias, Thais Dias e Terra Queiroz. As entrevistas para o programa foram gravadas no Teatro João Caetano, em São Paulo.

“Ser um artista negro e ter como pauta a negritude é uma camada muito sensivel e pouco discutida. Sempre nos questionamos se nosso trabalho ganhará seu devido valor apenas quando estivermos falando sobre nossas faltas. A partir da arte temos a possibilidade de entender as nossas demandas enquanto população, nossa ancestralidade e curar nossas dores ”, comenta Tricka Carvalho.

Joyce Prado

Formada em Rádio e TV pela Universidade Belas Artes, em São Paulo, Joyce atua como diretora e produtora de cinema documental, ficcional e filmes publicitários. Após trabalhar em produtoras como a Gullane e a Primo Filmes, fundou a Oxalá Produções, que produz conteúdos focados em cultura afro-brasileira. “Chico Rei Entre Nós” é sua estreia na direção de longas-metragens, e também produziu o último álbum de Luedji Luna.

Carcaça de Poéticas Negras

A Carcaça de Poéticas Negras é uma coletiva teatral que desde 2015 constrói um trabalho de pesquisa em teatro colaborativo, cênico e étnico-racial, fundado por aprendizes da Escola Livre de Teatro de Santo André. Em seu repertório histórico estão “Mato Cheio”, direção de Ivy Souza (2017) e “Buraquinhos ou O vento é inimigo do picumã”, direção de Naruna Costa (2018).

Serviço

Teatros Negros em Pauta

Série de programas em 9 episódios

Grátis. Episódios disponíveis a partir de 1º de julho de 2022. Três episódios por semana, disponíveis na Wolo TV >>> https://www.wolo.tv/

Bastidores das gravações das entrevistas do programa de podcast no Teatro João Caetano

Episódio 1: Formação e pedagogia com Heraldo Firmino

Quem podemos chamar de mestre e a quem podemos chamar de professor, qual história vive dentro dessas palavras? O que entendemos como pedagogia e como fugir de moldes coloniais de ensino?