[News] Primeira publicação impressa da plataforma Hipocampo é lançada no Espaço Cultural Marieta, em São Paulo

 Primeira publicação impressa da plataforma Hipocampo é lançada no Espaço Cultural Marieta, em São Paulo

 

Hipocampo é um espaço virtual independente que tem como objetivo conservar e difundir, por meio de mostras permanentes, um acervo próprio que ultrapassa 270 peças, entre textos, vídeos, áudios, desenhos, ilustrações, fotografias, livros de artistas e outros materiais doados  por mais de 40 colaboradores

 




Figura 1: Mubashshirat’s da Insônia - Ali do Espirito Santo Foto: divulgação

 


 

Tanto a produção da publicação impressa quanto a manutenção do acervo foram viabilizadas por meio de projeto contemplado no edital ProAC Expresso Direto n.40/2021.

 

A primeira publicação impressa do Hipocampo, com 21 trabalhos de 12 artistas selecionados de seu acervo por Jurandy Valença e Maíra Endo, acontece dia 22 de julho, sexta-feira, a partir das 18h, no Espaço Cultural Marieta (Rua Dona Maria Paula, 96, ap. 2, Centro, São Paulo), com entrada gratuita mediante inscrição neste linkhttps://airtable.com/shr8G0bH8Nskl2q9h  


Dentre os artistas, estão Denilson Baniwa (Niterói), Irma Brown (Recife), Jeisiekê de Lundu (Salvador), Lucas Bambozzi (São Paulo), Ricardo Basbaum (Rio de Janeiro) e Waléria Américo (Fortaleza). O projeto gráfico é da artista e designer Daniela Brilhante, que atualmente mora em Berlim.

 

Além do lançamento da publicação, o público também poderá acompanhar a palestra Manutenção do Hipocampo: a preservação da produção artística contemporânea independente, apresentada por Camila Romano, museóloga coordenadora da Coleção de Arte da Cidade, abrigada pelo Centro Cultural São Paulo, e responsável pela recente formalização e catalogação do acervo Hipocampo. 

 

Durante a palestra, Camila fala sobre a importância da preservação da produção artística contemporânea independente que, justamente por atuar à margem do circuito oficial e legitimador das artes, corre grande risco de não ser salvaguardada. Serão abordadas também as dificuldades de preservação de acervos de natureza digital dada sua efemeridade e a obsolescência tecnológica. Por fim, Camila conta como foi realizado o trabalho museológico com o acervo Hipocampo. 

 

"A produção artística independente tem muita dificuldade de penetrar nos grandes acervos, conservados por instituições museológicas. O Hipocampo tem o objetivo de colaborar com a salvaguarda desta produção.", afirma Maíra Endo, gestora, editora-curadora e produtora do espaço de arte independente Hipocampo.

 



 

Figura 2: Frenologia do artista - Alvaro Seixas Foto: divulgação

 

Sobre o Hipocampo

 

O Hipocampo não é um espaço de arte independente convencional porque não existe fisicamente. Criado anos antes da pandemia do Covid-19, em 2016, trata-se de um espaço virtual e multidisciplinar voltado para a construção de uma acervo público digital e sua difusão por meio de mostras permanentes, lançadas duas vezes ao ano e exibidas em seu website (hipocampo.art.br). Idealizado e organizado por Maíra Endo, o HIPOCAMPO está sediado em Campinas, São Paulo. 

 

Hoje o acervo Hipocampo é formado por cerca de 270 peças, entre textos e vídeos em diversos formatos, áudios, desenhos, ilustrações, fotografias, livros de artista e publicações, de mais de 40 colaboradores de diferentes áreas artísticas, atuações e localidades. Dentre os colaboradores estão Alvaro Seixas (RJ), Ana Luisa Lima (Recife/PE), Claudia Rodriguez Ponga Linares (Madrid/Espanha), Desali (BH), Divino Sobral (Goiânia/GO), Jurandy Valença (SP), Larissa Ibúmi Moreira (São João Del Rei/MG), Marco Paulo Rolla (BH), Paula Borghi (SP), Ricardo Basbaum (RJ) e Sofia Bauchwitz (Natal/RN). Um arquivo vivo, o acervo do Hipocampo está em constante expansão: a cada mostra novas peças são incluídas e novos colaboradores são recebidos. 

 

Organizadores do Hipocampo 

 

Maíra Endo vive e trabalha em Campinas. É gestora, editora-curadora e produtora do espaço de arte independente Hipocampo (hipocampo.art.br), articuladora e pesquisadora do CÓRTEX (www.cortex.art.br) e organizadora da Feira Livre de Arte Independente (FLAI), do Circuito Livre de Arte Independente (CLAI) e do Segmento Temático de Artes Visuais de Campinas.

 

Jurandy Valença é artista visual, curador, jornalista e gestor cultural. Atua na área há mais de 25 anos. Foi diretor adjunto do Centro Cultural São Paulo [CCSP], coordenador geral dos centros culturais e teatros da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo e diretor de projetos do Instituto Cultural Hilda Hilst, em Campinas. Atualmente é diretor da Biblioteca Mário de Andrade.

 

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Figura 3: Pós-humanos - Daniela Brilhante Foto: divulgação

 

Artistas

 

Ali do Espírito Santo vive, trabalha e estuda em Porto Alegre/RS. Dedica-se à performance, à escrita e à criação de foto-imagens. Foi criador e gestor do projeto Casa Peiro (2015-2017). Dentre suas exposições individuais estão “Odoxê” (2018), na Bronze Residência, e “Nada Explícito” (2019), contemplada pelo edital do IEAVI.

 

Alvaro Seixas vive e trabalha no Rio de Janeiro. É artista e professor do departamento de Desenho da Escola de Belas Artes, UFRJ. Dentre suas exposições, destacam-se a X Bienal do Mercosul (Porto Alegre, 2015) e o Prêmio Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas (São Paulo, 2015). Foi indicado ao Prêmio Pipa em 2018. www.alvaroseixas.com

 

Daniela Brilhante mora em Berlim, Alemanha. Trabalha na intersecção entre o design gráfico e as artes visuais. Desde 1997 desenvolve projetos editoriais, expográficos e de identidade visual para o circuito cultural. Participou do 45o Salão de Artes Plásticas de Pernambuco e das exposições Escambo, no SESC Garanhuns, e Latinidades, no SESC Vila Mariana.

 

Denilson Baniwa, do povo indígena Baniwa, é natural de Mariuá no interior do Amazonas. Vive e trabalha em Niterói, Rio de Janeiro. É artista-jaguar e comunicador do Movimento Indígena Amazônico. Seu trabalho mescla referências indígenas tradicionais e contemporâneas, se apropriando de ícones ocidentais para comunicar o pensamento e a luta dos povos originários.

 

Irma Brown vive e trabalha no Recife/PE. Artista de trânsito livre. Substantivo feminino plural. Seu trabalho se funde em diversas linguagens. Coordena desde 2009 a Maumau, espaço de resistência e convergência artística. Produtora, ciclista mensageira, artista, atriz, performer. Utiliza como suporte a fotografia e o vídeo principalmente. 

 

JeisiEkê de Lundu vive e trabalha em Salvador/BA. Cria processos artísticos que envolvem cura, memória, ancestralidade e biopolítica, em uma encruzilhada diaspórica sertaneja no litoral. Artista interdisciplinar, trabalha com performance, escultura e  microfilmes, escreve, costura e modifica faces com maquiagem e elementos orgânicos ou sintéticos. 

 

​​Larissa Ibúmi Moreira vive e trabalha em São João Del Rei/MG. É escritora, pesquisadora e feminista negra-interseccional. Realiza pesquisas na área de História da África e dos afrodescendentes no Brasil, além de temas como feminismo negro e identidades de gênero na música brasileira. Lançou o livro “Vozes Transcendentes: os novos gêneros na música brasileira”, Hoo editora (2018). 

 

Lucas Bambozzi vive e trabalha em São Paulo. É artista e curador independente, com trabalhos já exibidos em mais de 40 países. Desde os anos 90 explora novas possibilidades de arte envolvendo meios de comunicação. Foi co-criador do Festival arte.mov e dos projetos Labmovel, Multitude, ALTav, dentre outros. É professor no curso de Artes Visuais na FAAP. www.lucasbambozzi.net  www.vimeo.com/bamba

 

Ricardo Basbaum vive e trabalha no Rio de Janeiro. Dentre suas exposições individuais estão “sistema-cinema: êxtase & exercício” (Galeria Jaqueline Martins, 2018) e “Você gostaria de participar de uma experiência artística?” (Dragão do Mar, Fortaleza, 2018). Participou da documenta 12 (Kassel, Alemanha, 2007). É autor do “Manual do artista-etc” (Azougue, 2013) e professor do Departamento de Arte da Universidade Federal Fluminense. 

 

Tiago Judas vive e trabalha em Ilhabela/SP. Sua produção artística inclui desenhos, objetos e vídeos, além de histórias em quadrinhos. Desde 2000, Judas tem exposto em instituições culturais brasileiras e também expôs trabalhos em países como Alemanha, Áustria, Espanha, EUA e Peru. Em 2007, foi contemplado com o Prêmio Aquisição do 14º Salão da Bahia. 

 

​​Waléria Américo vive e trabalha entre Fortaleza e Belém. É artista visual e professora de arte. Realizou exposições individuais no Centro Cultural Banco do Nordeste, Fortaleza (2008); e na Galeria Laura Marsiaj, Rio de Janeiro (2012). Participou do Fuso – Festival de Video Arte no Maat, Lisboa (2016) e do 19o Festival de Arte Contemporânea Sesc Vídeo Brasil, São Paulo (2015).

 

William Galdino vive e trabalha no Rio de Janeiro. É artista visual, editor da Dodo Publicações e cofundador da Oficina do Prelo, coletivo de publicações e artes gráficas localizado na Gamboa, zona portuária do Rio de Janeiro.

 

Ficha Técnica da publicação

Edição-curadoria: Jurandy Valença e Maíra Endo

Artistas: Ali do Espírito Santo, Alvaro Seixas, Daniela Brilhante, Denilson Baniwa, Irma Brown, Jeisiekê de Lundu, Larissa Ibúmi Moreira, Lucas Bambozzi, Ricardo Basbaum, Tiago Judas, Waléria Américo e William Galdino

Projeto gráfico: Daniela Brilhante

Impressão: Printi

 

Serviço

Lançamento de publicação do HIPOCAMPO e palestra com Camila Romano

Data: 22 de julho de 2022, sexta-feira, das 18h às 21h

Local: Espaço Cultural Marieta (Rua Dona Maria Paula, 96, ap. 2., Centro, São Paulo)

Capacidade: 40 pessoas

Entrada gratuita

Inscrições por meio deste linkhttps://airtable.com/shr8G0bH8Nskl2q9h

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