[Crítica] A teoria dos vidros quebrados
Sinopse:
Claudio trabalha em uma companhia de seguros e atua como responsável da empresa em uma pequena cidade. Após sua chegada, vários carros começam a aparecer incendiados durante a noite sem motivo algum.
O quê eu achei?
Premiado no festival de Gramado com os títulos de Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Filme pelo Júri Popular, é uma coprodução da produtora gaúcha Okna Produções com as uruguaias Parking Films e Cordon Films e da argentina Tarea Films, dirigida por Diego Fernández.Foi filmado no Uruguai e foi escolhido para representar o país no Oscar 2023 na categoria de Melhor Filme em Língua Estrangeira.
Claudio Tapia(Martín Slipak)é promovido a perito na seguradora de carros que trabalha, a Santa Marta,e é enviado a uma cidade pequena no interior do Uruguai para investigar a crescente onda de carros sendo misteriosamente incendiados.
Baseado em fatos reais que ocorreram na região de Melo-região fronteiriça entre o Brasil e o Uruguai-em 2010,por adolescentes que apenas queriam "se divertir", o longa desenvolve a teoria dos vidros quebrados,uma teoria de experimento social que diz que uma vez que iniciada uma ação de violência,um processo interno é desencadeado nos cidadãos que os leva a vandalizarem ou destruírem um objeto,seja lá qual for o nível social-econômico do local onde está inserido.E outras pessoas se aproveitam dessa impunidade para cometer atos que jamais fariam em condições normais.
Se você está familiarizado com a psicologia das turbas-um conceito da psicologia que alega que os fenômenos sociais se espalham contagiosamente que tem como ponto de partida o estado afetivo exagerado de um ou de alguns elementos influentes-certamente vai logo identificar uma semelhança com esse conceito.
A narrativa incorpora alguns elementos de comédia e o julgamento final me lembrou algumas obras de Agatha Christie.
Trailer:
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