[News] Filmes da Primeiro Plano no Festival do Rio

 

Crédito:Helena Barreto


FILME HORS CONCOURS


“Derrapada”


"Derrapada", novo longa de Pedro Amorim (“Divórcio”), foi produzido pela 3 Tabela Filmes (“Unicórnio”) em coprodução com Globo Filmes e Camisa Listrada BH. O longa é uma adaptação do romance "SLAM", do escritor e roteirista Nick Hornby (famoso por "Alta Fidelidade", "Febre de Bola" e "Um Grande Garoto") e tem como principal tema a gravidez na adolescência. A Vitrine Filmes será a distribuidora.


O longa teve cenas rodadas em uma escola em Leopoldina, em pontos históricos e ruas vizinhas ao centro de Cataguases, em Minas Gerais. Já no Rio de Janeiro, o viaduto e o Parque Madureira foram cenários do longa, assim como a Praça Xavier de Brito, na Tijuca e os trens da Supervia. O filme conta a história de Samuca (Matheus Costa), um skatista de 17 anos que descobre que a namorada Alicia (Heslaine Vieira) está grávida. Ele repete a “derrapada” da mãe Melina (Nanda Costa), que engravidou dele com a mesma idade.


Sinopse:


Comédia dramática e romântica, adaptada do livro “Slam”, do autor inglês Nick Hornby. Conta a história de Samuca (Matheus Costa), um skatista de 17 anos que ao sentir que sua vida estava dando certo, descobre que a namorada está grávida. Além das consequências que isto traz para qualquer adolescente, para Samuca tem um efeito ainda mais dramático pelo fato de sua mãe ter engravidado dele quando adolescente. Ele sente o peso de repetir a “derrapada” da mãe, ao mesmo tempo em que busca ser melhor do que o pai foi na vida dele.


Elenco: Samuca (Matheus Costa), Alicia (Heslaine Vieira), Melina (mãe Samuca) (Nanda Costa), Coelho (Leandro Soares), David (pai Samuca) (Augusto Madeira), Andrea (mãe Alicia) (Jussara Mathias), Roberto (pai Alicia) (Luis Miranda), Marcos (namorado Melina) (Felipe Rocha)


Sobre o diretor PEDRO AMORIM: Natural de Brasília, de 1977, formado em Cinema pela New York University, Pedro Amorim dirigiu diversas séries como “O Homem da sua Vida” (HBO), “Cidade dos Homens” (O2) e “Me chama de Bruna” (Fox). Dirigiu longas de sucesso como “Mato sem cachorro” (2013), “SuperPai” (2015) e o recente “Divórcio”, uma das maiores bilheterias do cinema nacional em 2017 e o vencedor na categoria Melhor longa-metragem de comédia na 17ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. Entre seus outros longas foi “Eu Sou Mais Eu” (2019), com Kéfera Buchmann, “Carlinhos e Carlão”, protagonizado por Luis Lobianco, “A Próxima Canção”, com Marcelo Serrado, Thati Lopes e Luis Miranda, e o filme e série “Armação Ilimitada”, com André di Biase e Cadu Moliterno, uma continuação da série de TV de grande sucesso dos anos 80.


Ficha técnica:


Direção: Pedro Amorim


Produção Executiva: Fernanda Reznik e Izabella Faya


Roteiro: Izabella Faya e Ana Pacheco, com colaboração de Pedro Amorim


Roteiro final: Izabella Faya


Direção de Fotografia: Dante Belluti


Direção de Arte: Dany Espinelli


Figurinista: Joanna Ribas


Técnico de som: Robertinho Oliveira


Preparadora de elenco: Estrela Straus


Produção: 3 Tabela Filmes


Coprodução: Globo Filmes e Camisa Listrada BH


PREMIÈRE BRASIL: COMPETITIVA LONGAS - FICÇÃO


“Regra 34”


O filme brasileiro “Regra 34”, dirigido por Julia Murat, recebeu o Leopardo de Ouro, o prêmio máximo do Festival de Locarno, na Suíça, este ano. É um feito que não acontecia há 55 anos. Desde “Terra Transe”, de Glauber Rocha, filme de 1967, que o Brasil não ganha o prêmio máximo no festival suíço, um dos mais respeitados e prestigiosos festivais de cinema do mundo. O longa-metragem, estrelado por Sol Miranda, Lucas Andrade, Lorena Comparato e Isabela Mariotto conta a história de Simone (Sol Miranda), uma jovem negra que acabou de passar para a defensoria pública e pagou os estudos fazendo performance online de sexo como camgirl. O filme, uma produção das brasileiras Esquina Filmes e Bubbles Project, além da francesa Still Moving, será distribuído no Brasil pela Imovision.


Sinopse: Simone (Sol Miranda) é uma jovem defensora pública que defende mulheres em casos de abuso. No entanto, seus próprios interesses sexuais a levam a um mundo de violência e erotismo


Ficha técnica:


Diretora: Julia Murat


Diretor assistente & Casting: Gabriel Bortolini


Produtores: Julia Murat Tatiana Leite


Coprodutores: Jean Thomas Bernardini, Matias Mariani, Juliette Lepoutre, Pierre


Menahem


Roteiro: Gabriela Capello, Julia Murat, Rafael Lessa, Roberto Winter


Fotografia: Léo Bittencourt


Diretor de arte: Alex Lemos


Set designer: Lê Campos


Figurino: Diana Leste


Som: Laura Zimmermann


Editores: Beatriz Pomar, Julia Murat & Mair Tavarez


Desenho de som: Daniel Turini & Henrique Chiurciu


Mix: Emmanuel Croset


Música: Lucas Marcier e Maria Beraldo


Colorista: Fabio Souza


Produção executiva: Joelma Oliveira Gonzaga


Elenco: Sol Miranda (Simone), Lucas Andrade (Coyote), Lorena Comparato (Lucia), Isabela Mariotto (Natalia), Georgette Fadel (Professora), Márcio Vito (Professor), Rodrigo Bolzan (Defensor Publico), Dani Ornellas (Janaína), Babu Santana (André), Lucas Gouvêa (Paulo), Mc Carol (Nill), Simone Mazzer (D. Ivone), Raquel Karro (Professora), Marcos Damigo (Promotor), Julia Bernat (Marina – Aluna), Marina Merlino (Bruna – aluna), Samuel Toledo (Antônio), Luiza Rolla (Menina Bdsm), Yakini Kalid (Menina Bdsm)


Sobre a diretora JÚLIA MURAT: é diretora, produtora, roteirista e editora. Nasceu no Rio de Janeiro em novembro de 1979. Formou-se na Universidade Federal do Rio de Janeiro em design gráfico e na Escola de Cinema Darcy Ribeiro como roteirista. Seu primeiro filme de ficção Histórias que só existem quando lembradas (2011) estreou em Veneza, foi selecionado por Toronto, Rotterdam, San Sebastian e ganhou 39 prêmios internacionais, incluindo Melhor Filme


em Abu Dhabi, Sofia e Lima. “Pendular” (2017) ganhou o Prêmio FIPRESCI em Panorama na Berlinale e foi selecionado por diversos festivais ao redor do mundo. Julia dirigiu também dois documentários de longa-metragem: “Dia dos Pais”, estreado no Cinéma du Reel em 2008, e “Operações de Garantia da Lei e da Ordem” (2017), que estreou no Festival de Cinema de Brasília, além de curtas e videoinstalações. Julia também coproduziu o filme paraguaio “Las Herederas” (2018), de Marcelo Martinesi, vencedor do Urso de Prata de Melhor Atriz e dos Prêmios Alfred Bauer e FIPRESCI no Concurso Berlinale. Co-escreveu “Cidade Pássaro”, de Matias Mariani, Berlinale 2020. Seu último filme “Regra 34” participou do Mercado de Coprodução de Berlim, 2019 e foi selecionado para competição do festival de Locarno. Será lançado no segundo semestre de 2022.


Bem-vinda, Violeta”


“Bem-Vinda, Violeta!”, novo longa de Fernando Fraiha (“La Vingança”, “Choque de Cultura”) foi filmado em Ushuaia, na Patagônia argentina. O longa-metragem é inspirado no romance “Cordilheira", de Daniel Galera, e tem produção da Biônica Filmes em parceria com RT Features e Le Tiro (Argentina). A estreia mundial aconteceu no Brooklyn Film Festival, em Nova Iorque, e rendeu ao roteirista, produtor e diretor Fernando Fraiha o Spirit Award na categoria Longa-Metragem de Ficção, pelo filme “Bem-vinda, Violeta!”.


O filme narra a jornada de Ana (Débora Falabella), escritora que viaja para um famoso laboratório literário na Cordilheira dos Andes. Lá ela se envolve com Holden (Darío Grandinetti), o criador de um método no qual os escritores abandonam suas próprias vidas para viverem como seus personagens. O protagonista Darío Grandinetti interpretou Marco Zuluaga no clássico de Pedro Almodóvar “Fale com Ela” (2002), vencedor do Oscar de melhor roteiro original em 2003.


Sinopse: Ansiosa para escrever “Violeta”, seu próximo romance, Ana ingressa em um famoso laboratório literário na Cordilheira dos Andes. Lá ela conhece Holden, criador de um método no qual os escritores abandonam suas próprias vidas para viver como seus personagens. Ana mergulha no método e passa a viver como Violeta, até que sua ficção sai do controle.


Elenco: Débora Falabella, Darío Grandinetti, Germán De Silva, María Ucedo, Freddy Johnson, Jenny Moule, Pablo Sigal, Mariano Sayavedra


Ficha técnica:


Produtoras: Biônica Filmes, Le Tiro Cine e RT Features


Direção: Fernando Fraiha


Roteiro: Fernando Fraiha e Inés Bortagaray


Produção: Bianca Villar, Fernando Fraiha, Karen Castanho, Rodrigo Teixeira


Coprodução: Nicolás Grosso


Direção de Fotografia: Gustavo Hadba, ABC


Câmera: Mario Franca


Design de Produção: Mariela Rípodas


Direção de Arte: Catalina Oliva


Maquiagem: Beatushka Wojtowicz


Edição: Sabrina Wilkins, Amc, Fernando Fraiha, Fernando Epstein


Som: Miriam Biderman, ABC, Ricardo Reis, ABC


Compositor: O Grivo


Produção Executiva: Justine Otondo, Nicolás Grosso


“Transe”


Luisa (LUISA ARRAES) é uma jovem atriz que vive com seu namorado músico, Ravel (RAVEL ANDRADE). Ela conhece Johnny (JOHNNY MASSARO), um espírito livre, e os três vivem um relacionamento baseado no amor livre quando um perigo iminente ameaça colocar o futuro de todos em risco.


Ficha técnica:


Direção: Carolina Jabor e Anne Pinheiro Guimarães


Roteiro: Anne Pinheiro Guimarães e Carolina Jabor


Com: Luisa Arraes, Johnny Massaro e Ravel Andrade


Participação Especial: Ana Flavia Cavalcanti, Bella Camero, Célio Junior ,Cláudio Prado, Dudu Rios, Maria Clara Drummond, Matheus Macena, Matheus Torreão,Pastor Henrique Vieira e Priscila Lima


Direção de Fotografia: Daniel Venosa


Produção: Cosmocine


Sobre a diretora CAROLINA JABOR: produtora e roteirista, borda temas contemporâneos em seus longas como AOS TEUS OLHOS, premiado com 4 troféus no Festival do Rio, BOA SORTE e O MISTÉRIO DO SAMBA que teve sua estreia em Cannes.


Anne Pinheiro Guimarães é diretora e roteirista. Depois de levar seu curta metragem “Desejo”, com Wagner Moura, para o Festival de Sundance, Anne escreveu e dirigiu séries de sucesso (“As Canalhas”, “Desnude”, “Nós”) e, mais recentemente, a série “Desjuntados”, lançado pela Amazon Prime, em dezembro de 2021.


PREMIÈRE BRASIL: COMPETITIVA LONGAS - DOCUMENTÁRIOS


“Kobra - Auto Retrato”


Dirigido por Lina Chamie, o documentário sobre o artista Eduardo Kobra, autor do mural Etnias, estreia na Première Brasil.


Sinopse: Em uma noite de insônia, Kobra revê sua vida desde a infância difícil na periferia até o sucesso mundial como muralista, os acontecimentos se desenrolam entre a realidade e o sonho. Nessa trajetória de vida, desde o grafite ilegal nas ruas de São Paulo até pintar grandes murais em mais de 30 países, Kobra, um artista singular que representa tantos outros em suas batalhas, passa a entender a arte de rua como voz política e democrática.


Documentário | 84 minutos | colorido | 2022


Sobre a diretora LINA CHAMIE: Cineasta paulista nascida em 1962, estreou na direção de longa-metragem com Tônica dominante (2001), um filme de tom poético em que a música é o tema central. Ao lado de nomes como Eliane Caffé, Tata Amaral e Laís Bodanzky, faz parte de um grupo de realizadoras surgidas nos anos 1990. É filha do escritor e poeta Mário Chamie, e estudou música e filosofia na Universidade de Nova York (NYU). Fez mestrado na Manhattan School of Music e trabalhou no departamento de cinema da NYU. Seu segundo longa-metragem, A Via Láctea (2007), foi exibido também na Semana Internacional da Crítica do Festival de Cannes 2007 e conquistou o Prêmio Casa de América no Cine en construcción San Sebastián 2006. Passou a intercalar projetos de documentário com ficção.


Ficha Técnica e Equipe


Roteiro e Direção: Lina Chamie


Produzido por: Lina Chamie / Vinícius Pardinho


Produção Executiva: Vinícius Pardinho / Jefferson Pedace


Direção de Fotografia: Lauro Escorel, ABC


Montagem: Lina Chamie


Direção de Produção: Jefferson Pedace


Som Direto: Juliano Zoppi


Desenho de Som: Lina Chamie


Edição de Som e Mixagem: Pedro Noizyman


Trilha Sonora: Claude Debussy, Racionais MC's, Felix Barreira (a.k.a. Gordão), György Ligeti, Steve Reich, Gustav Mahler, O Grivo, César Franck, Bodes & Elefantes, Piotr I. Tchaikovsky, Iannis Xenakis, DJ Lean Rock, Demigodz.


PREMIÈRE BRASIL: RETRATOS


“Belchior – Apenas um coração selvagem”


O filme acompanha a trajetória de um dos compositores mais importantes da Música Popular Brasileira. Com a canção “Mucuripe”, em 1972, em parceria com o também cearense Fagner, Belchior começa a ganhar destaque. A faixa foi gravada na voz de Elis Regina, que ajudou a consagrar a obra do artista ao interpretar “Como Nossos Pais”. O compositor alcançou o auge do sucesso em 1976 com “Alucinação” e lançou dezenas de álbuns nas décadas seguintes. Nos anos 2000, Belchior desaparece da cena pública e passa quase 10 anos vivendo recluso. Morre em 2017, vítima de um aneurisma. Seu trabalho permanece vivo.


Sinopse: Belchior - Apenas um Coração Selvagem é um documentário sobre, com e através do artista, poeta, compositor e cantor Belchior. Um filme em primeira pessoa no qual o próprio personagem nos conduz por sua carreira e obra contundentes. Os casos e conversas nos revelam diversas facetas do rapaz latino-americano: o peregrino, o crítico, o atemporal, o cidadão comum, o irônico, o sensual, o filosófico, o ácido, o retirante, um homem do seu tempo (e para além dele). Sem a pretensão de explicar cada uma dessas personas e sem abrir mão das contradições desse instigante personagem da Música Popular Brasileira, o filme viaja pela importância e contemporaneidade de letras e mensagens que compõem uma obra pulsante, viva e cortante.


Sobre o diretor CAMILO CAVALCANTI: Camilo Cavalcanti é produtor e documentarista. Além de torcedor apaixonado do Clube Atlético Mineiro. Com uma trajetória nada trivial, Camilo trabalhava com educação para crianças autistas quando foi “descoberto” produtor. Depois de três anos entre Suíça, Inglaterra e Índia, volta para o Brasil e, a partir de 2010, muda-se para Brasília para trabalhar com audiovisual. Já em 2011 assina a direção de produção do documentário "Cuba Mucho Gusto" de Caetano Curi. Dali em diante, constrói uma carreira pautada no diálogo, na confiança e na horizontalidade. Depois de passar o ano de 2012 produzindo uma série de documentários em treze países do Continente Africano, Camilo volta ao Brasil e funda a Clariô Filmes. Já no Rio, fica, por 3 anos, à frente da Produção Executiva da LC Barreto, uma das produtoras mais tradicionais do cinema brasileiro, liderando diversos projetos entre longas e séries. Camilo assina a produção executiva do longa-metragem “A Vida Invisível”, de Karim Aïnouz, produção RT Features, filme ganhador da Mostra Un Certain Regard do Festival de Cannes 2019. Entre suas produções mais recentes estão duas séries para a HBO Latin America - “Em Busca de Anselmo”, de Carlos Alberto Jr, e “Escravidão Século XXI”, de Marcelo Santiago e Bruno Barreto - e os longas-metragens “Tia Virgínia”, de Fabio Meira e “Vovó Ninja”, de Bruno Barreto, uma coprodução LC Barreto e Galeria Distribuidora. Em 2021 assina a Produção da série “Sobrepostas”, de Lívia Cheibub e Martina Sönksen, para o Canal Brasil, e a Produção Executiva da série “As Seguidoras”, de Mariana Youssef e Mariana Bastos, para a Paramount+. Em 2022, lança seu longa-metragem de estreia como diretor em parceria com Natália Dias, “Belchior - Apenas um Coração Selvagem”, documentário sobre o cantor, compositor e poeta, no qual também assina a produção.


Ficha técnica:


Produção: Clariô Filmes


Um filme de Natália Dias e Camilo Cavalcanti


Produzido por Camilo Cavalcanti


Participação Especial: Silvero Pereira


Roteiro: Paulo Henrique Fontenelle, Camilo Cavalcanti e Natália Dias


Produção Executiva: Camilo Cavalcanti


Montagem: Paulo Henrique Fontenelle


Pesquisa: Isabela Mota


Produção de Licenciamento: Leticia de Souza Barbosa


Direção de Fotografia: Milena Seta


Desenho de Som: Waldir Xavier


Mixagem: Bernardo Adeodato




Nenhum comentário