[News] SP Escola de Teatro - Unidade Roosevelt apresenta TRADUTOR DE SILÊNCIOS
SP Escola de Teatro - Unidade Roosevelt apresenta TRADUTOR DE SILÊNCIOS
Dias 26 e 27 de agosto, com entrada franca
Com: Selim Nigri | Poemas e contos: Mia Couto
Roteiro e direção: Marco Miranda
Cenário e Figurino: Augusto Pessôa
Fotos de: Ester Marak e Fernando Monteiro
Em sua volta à cena teatral, após 35 anos, Selim Nigri apresenta “Tradutor de Silêncios”. O espetáculo busca ampliar a construção do que o ator chama de Arquitetura Social, onde os espaços são abertos para facilitar a convivência e o diálogo. O espetáculo estreou em São Paulo em maio, com grande sucesso, e chega agora ao SP Escola de Teatro - Unidade Roosevelt, em duas últimas apresentações nos dias 26 e 27 de agosto.
“Tradutor de Silêncios” traz uma pequena coletânea de poemas e contos do autor moçambicano Mia Couto, expoente da literatura africana já traduzido para mais de 24 países em todo o mundo.
“Tenho que agradecer à permissão do Mia para utilizar seus textos. A ideia de dar acesso gratuito ao espetáculo veio de encontro aos objetivos do autor que liberou a sua obra para este espetáculo ”, fala Selim Nigri.
A escolha dos contos e poemas não foi fácil. Os contos, por exemplo, são polêmicos e abordam temas contemporâneos, como as relações humanas, o racismo e o machismo. O desafio do roteiro coube ao ator e diretor Marco Miranda para que o texto trouxesse as reflexões com leveza e humor. A música é assinada por Bruno Gomes e o cenário e figurino coube ao amigo, desde os tempos de teatro, Augusto Pessôa.
Formado em Engenharia, Selim cursou teatro no Rio de Janeiro, onde atuou e também criou projetos autorais nos anos 80, antes de seguir por novos desafios. “Já são mais de 30 anos de experiência em consultoria empresarial, onde falo sobre experiências próprias. Decidi me desafiar para o diferente em uma época tão fechada para o diálogo”, fala Selim que está produzindo “Tradutor de Silêncios” com recursos próprios.
“Milagre é haver gente em tempo de cólera e guerra”. A frase é de um conto que faz parte do monólogo. “Em tempos agitados como os nossos, quando polaridades se exacerbam, é fundamental ter gente importando-se com a cultura. Como você que veio ver “Tradutor de Silêncios”, escreve Selim Nigri para o programa da peça. A Entrada é Franca.
“(Escre)ver-me
nunca escrevi
sou
apenas um tradutor de silêncios
a vida
tatuou-me nos olhos
janelas
em que me transcrevo e apago
sou
um soldado
que se apaixona
pelo inimigo que vai matar”
Mia Couto
escritor, poeta, jornalista e biólogo moçambicano
Ester Marak e Fernando Monteiro
Serviço
Tradutor de Silêncios
Pequena coletânea de poemas e contos do autor moçambicano Mia Couto
Com: Selim Nigri
Roteiro e direção: Marco Miranda
Cenário e Figurino: Augusto Pessôa
Música: Bruno Gomes
Produção: Aline de Moraes
Dias e horários: 26 e 28 de agosto, às 20h30
Recomendação: 14 anos
Duração: 60 min
Entrada Franca
Reserve seu lugar com antecedência pelo Sympla.
Local: SP Escola de Teatro - Unidade Roosevelt
Praça Franklin Roosevelt, 210, Bela Vista
Sobre
MIA COUTO nasceu em 1955, na Beira, Moçambique. É biólogo, jornalista e autor de mais de trinta livros, entre prosa e poesia. Seu romance Terra sonâmbula é considerado um dos doze melhores livros africanos do século XX. Recebeu uma série de prêmios literários, entre eles o Camões, em 2013, o mais prestigioso da língua portuguesa, e o Neustadt International Prize em 2014, e foi indicado para o Man Booker International Prize de 2015. É membro correspondente da Academia Brasileira de Letras. A Companhia das Letras vem publicando toda a sua obra no Brasil. (fonte: Cia das Letras)
SELIM NIGRI é engenheiro de produção pela UFRJ, com especialização em Marketing, Teatro, Aconselhamento Biográfico, Terapia Artística e Coaching (Co-Active Coaching, CTI, EUA). Atuou nos palcos teatrais nos anos 80 e 90, trabalhando com diretores renomados em espetáculos de sucesso. Fortalecido por esta experiência, há 30 anos, sobe em palcos corporativos e educacionais na condução de processos de desenvolvimento organizacional e de identidade estratégica, formação de consultores, coaching e desenvolvimento e mobilização de times e lideranças.
MARCO MIRANDA. Formado pela Escola de Teatro Martins Penna do Rio de Janeiro, com licenciatura em Artes cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), com pós-graduação pelo Centro Universitário Cariocao - UNICARIOCA, Mestrando em Artes cênicas pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa, é ator, diretor, roteirista e escritor. Trabalhou com os maiores nomes do teatro brasileiro, como Flávio Rangel, Cecil Thiré, Roberto Bomtempo, e participou de várias produções da Tv Globo, como as novelas Chocolate com Pimenta, Salvador da Pátria, Sassaricando entre muitas outras participações. - Autor de textos, peças de teatro, livros e artigos sobre assuntos diversos publicados em variados veículos, dentre outros livros publicados: Todos Os Trens vão Para Paris, Olhares Obscuros, Os Pássaros voam para o Sul, O Brilho do Escorpião, Gotas de Chuva no Vidro da Janela e Antologia Luiz De Camões.
AUGUSTO PESSÔA. Contador de Histórias, Ator, Cenógrafo, Figurinista, Arte Educador, Dramaturgo, Roteirista e Escritor. Bacharelado em Artes Cênicas (Habilitação em Interpretação e Habilitação em Cenografia) pela UNI-RIO. Participou como Ator, Diretor, Cenógrafo e Figurinista de mais de cinquenta espetáculos teatrais. Como Roteirista e Dramaturgo encenou mais de trinta espetáculos. Tem vários livros publicados entre ficção e publicações acadêmicas. Ministra Oficinas e Cursos de Formação de Leitores e Contadores de Histórias desde 1993. Pesquisador do grupo de estudos GELIJ da Cátedra UNESCO de leitura (PUC Rio) desde 2014. Foi Coordenador Artístico do Programa Educativo do Centro Cultural do Banco do Brasil Rio de Janeiro (2013 a 2017). Jurado no prêmio Selo Cátedra 10 da Cátedra UNESCO de leitura (PUC Rio). Foi Coordenador Artístico do Programa Educativo do Centro Cultural do Banco do Brasil Rio de Janeiro (2013 a 2017).
BRUNO MONTEIRO. Formado pela USP em 2003 em piano, fundou os grupos de música instrumental, Seis com Casca e Ladaalado, com os quais se apresentou no Brasil e na Europa. Escreveu livros infantis que acompanham trilhas sonoras originais. Desde 1998 tem participação nos palcos, onde atua como pianista, compositor de trilha e diretor musical. Entre os trabalhos estão: A vida em vermelho, com Leticia Sabatella cantando PIAF; O que mais você quer de mim, dirigido por Fernando Nitsch, parceiro em vários trabalhos; KD EU? Ou as árvores somos nozes, dirigido por Bete Dorgam e Honra, onde atuou como pianista, com direção de Celso Nunes.
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