[News] Sucesso de público e de crítica, espetáculo que trata daamizade entre os escritores Franz Kafka e Max Brod, vividos por Maurício Machado e Anderson Di Rizzi, volta para São Paulo para 04 últimas apresentações

 Sucesso de público e de crítica, espetáculo que trata daamizade entre os escritores Franz Kafka e Max Brod, vividos por Maurício Machado e Anderson Di Rizzi, volta para São Paulo para 04 últimas apresentações

 

Um Beijo em Franz Kafka

 

Direção de Eduardo Figueiredo | Texto de Sérgio Roveri

De 06 a 09 de outubro, no Teatro J. Safra

 



Foto: Priscila Prade

 

O escritor Franz Kafka (1883-1924) é um dos grandes nomes da literatura universal. Grande parte da sua obra veio a público após a sua morte. E isso só foi possível graças a um outro escritor: Max Brod (1884-1968). Foi a ele que Kafka confiou seus escritos numa demonstração de confiança. Essa amizade entre os dois escritores é a inspiração de “Um beijo em Franz Kafka”.

 

Kafka e Brod são vividos, respectivamente, por Maurício Machado (que recebeu em 2019 o prêmio nacional de melhor ator por sua performance como Kafka - Prêmio Nacional Cenym (ATEB - ACADEMIA DE ARTES NO TEATRO DO BRASI)  e por Anderson Di Rizzi (que também foi indicado como melhor ator coadjuvante no mesmo prêmio – onde seu último trabalho na TV foi a novela de enorme sucesso “A Dona do pedaço” de Walcyr Carrasco na TV Globo).

 

A dramaturgia tem a assinatura de Sérgio Roveri, a direção é de Eduardo Figueiredo, com a participação do ator/bailarino, Thiago Pach, e música ao vivo interpretada por Ricardo Pesce no acordeon e piano, que faz referências criativas à obra de Kafka.

Kafka publicou em vida poucos de seus contos. Alguns deles foram “O veredito”, em 1913, e “A metamorfose” (que viria a tornar-se sua mais célebre obra), em 1915. Quando confiou seus escritos a Max Brod, Kafka fez a ele um pedido: que tudo fosse destruído. Tal incumbência foi expressamente feita numa carta endereçada a Brod – uma das muitas que o autor gostava de destinar ao amigo.

Foto: Lenise Pinheiro

 

Max e Kafka se conheceram quando cursaram Direito, e o primeiro não demoraria a reconhecer o valor literário dos escritos do amigo. A recomendação de destruir tudo deve ter sido uma verdadeira (e crucial) escolha para Brod, que optou por não realizar o pedido do amigo.  Tal decisão possibilitou às gerações seguintes conhecer obras-primas da literatura como “O processo” e “Na colônia penal”. Essa última obra, ainda que sob o verniz da ficção, é o testemunho de um ambiente que o escritor conheceu bem.

 

Tanto que a peça faz, através de sua dramaturgia, esse recorte na vida de ambos. O encontro entre eles dá-se dias antes de Kafka ser internado num sanatório na Áustria. E isso permite a ambos fazerem uma série de reflexões acerca da vida, da vocação literária – que Kafka chegaria a chamar de “seu chamado”—e, claro, do elo que os unia: a amizade.

 

E a narrativa é entremeada de referências e de citações aos escritos de Kafka, sejam eles sua ficção ou as muitas cartas trocadas por ele com variados interlocutores.  Outros elementos são usados para ilustrar a riqueza psicológica desse escritor. O bailarino Thiago Pach personifica, num segundo plano, alguns dos personagens e pensamentos do escritor. Já a trilha original, criada por Guga Stroeter e Matias Capovilla, é executada ao vivo por Ricardo Pesce, que se divide entre o piano e o acordeom.

 

Do século XX aos dias atuais, Franz Kafka inspirou, através de sua obra, muitos indivíduos a fazerem da escrita um meio de expressão. Homens e mulheres no mundo todo. Podemos citar como exemplos nomes como o franco-argelino Albert Camus, o francês Jean-Paul Sartre, além do português José Saramago e dos latino-americanos Vargas Llosa e Gabriel Garcia Márquez – tendo este sido agraciado com o Nobel de Literatura. No Brasil, podemos citar Clarice Lispector e, mais recentemente, João Ubaldo Ribeiro e Ruben Fonseca.

 

Mas foi Max Brod o primeiro – ou um dos primeiros, melhor dizendo – a reconhecer no amigo sua vocação para criar histórias geniais. E essa relação foi construída não só tendo por pilar o gosto pela literatura. Foi fundamentada também por valores como lealdade e generosidade. Valores dos quais muitos andam distantes nesses tempos de cizânia e intolerância. 

Que o teatro então os resgate!

 

PRÊMIOS E INDICAÇÕES

- Prêmio Nacional Cenym (ATEB - ACADEMIA DE ARTES NO TEATRO DO BRASIL) / melhor ator (Maurício Machado) – 2019

- 10 Indicações Prêmio Nacional Cenym (ATEB - ACADEMIA DE ARTES NO TEATRO DO BRASIL) – 2019

- Prêmio de “Reconhecimento Popular” RJ – Melhor dupla de atores em cena/ Figurino e Maquiagem - 2019

- Indicação do Prêmio Bibi Ferreira – 2019 (melhor cenário)

- Indicado ao prêmio Shell de Teatro – 2018 (melhor figurino)

- Indicado ao prêmio Aplauso Brasil – 2018 (melhor espetáculo/ 2018)

 

Link para fotos

https://drive.google.com/drive/folders/1eRdofl7hb7mb-r7I2_5ZL9UfOd8GtRFM

 

Serviço:

Um Beijo em Franz Kafka

Texto: Sérgio Roveri

Direção: Eduardo Figueiredo

Elenco: Anderson Di Rizzi e Maurício Machado

 

Temporada: de 06 a 09 de outubro – de quinta a domingo

Quinta/sexta/sábado às 21h

Domingo às 20h

 

Duração: 70 minutos

Classificação: 12 anos

 

Ingressos:

INGRESSOS POPULARES

 

QUINTA - FEIRA

Plateia Premium: R$ 60,00

Plateia Vip: R$ 50,00

Mezanino: R$ 40,00

Mezanino Visão Parcial: R$ 30,00

SEXTA E SÁBADO

Plateia Premium: R$ 80,00

Plateia Vip: R$ 70,00

Mezanino: R$ 60,00

Mezanino Visão Parcial: R$ 50,00

DOMINGO

Plateia Premium: R$ 70,00

Plateia Vip: R$ 60,00

Mezanino: R$ 50,00

Mezanino Visão Parcial: R$ 40,00

 

Ingressos online:

https://www.eventim.com.br/artist/um-beijo-em-franz-kafka/?affiliate=JSA

 

 

Bilheteria

Quartas e quintas – 14 às 21h

Sextas, Sábados e Domingos – 14h até o horário dos espetáculos

Aceita os cartões de débito e crédito: Amex, Dinners, Elo, Mastercard, Visa e Hipercard. Não aceita cheques. 

Telefone da bilheteria: (11) 3611-3042 | 3611-2561

 

TEATRO J. SAFRA

Endereço: Rua Josef Kryss, 318 - Barra Funda - São Paulo – SP 

Telefone: (11) 3611-3042 | 3611-2561

Abertura da casa: 2 horas antes de cada horário de espetáculo, com serviço de lounge-bar no saguão do Teatro. 

Capacidade da casa: 627 lugares 

Acessibilidade para deficiente físico 

 

Estacionamento:

Valet Service (Estacionamento próprio do Teatro) - R$ 30 

 

 

Ficha Técnica

Texto: Sérgio Roveri

Direção: Eduardo Figueiredo

Elenco: Anderson Di Rizzi e Maurício Machado

Músico: Ricardo Pesce

Bailarino: Thiago Pach

Direção Musical e Trilha Original: Guga Stroeter e Matias Capovilla

Preparação corporal e movimento cênico: Roberto Alencar e Renata Aspesi

Cenário e figurinos: Kleber Montanheiro

Visagismo/maquiagem: Armando Filho

Boneco e máscaras: Anie Welter

Desenho de Luz: Paulo Denizot

Fotografia: Priscila Prade

Programação Visual: Vitor Vieira

Assistente de Direção: Alex Bartelli

Estagiária de Direção: Mariana Amâncio de Sousa

Produção Executiva: Paulo Travassos

Assistente de Produção Executiva: Vinícius Marques

Administração: Paulo Paixão

Financeiro: Thaiss Vasconcellos

Leis de Incentivo: Renata Vieira

Consultoria Teórica: Prof. Sênior Pós-Doutora Celeste H. M. Ribeiro de Sousa

- Programa de Pós-Graduação em Língua Alemã – USP

Realização e produção: manhas & manias projetos culturais

Produção Local Belo Horizonte: Little John Entretenimento

 

 

Texto Cris Fusco

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