[Crítica] Aquilo que Nunca Perdi

Sinopse: Nascida no Mato Grosso do Sul, Alzira E começou a compor com seus irmãos, Geraldo e Tetê Espíndola. Nos anos 80, emigrou para São Paulo onde construiu uma sólida carreira como instrumentista e compositora com parceiros como Itamar Assumpção e Ney Matogrosso. Aos 65 anos, Alzira E lidera uma banda de rock.

O que achei?
Aquilo que Nunca Perdi, dirigido por Marina Thomé, fala sobre a vida e obra de Alzira E, cantora, compositora e instrumentista referência na cena musical independente de São Paulo. O documentário estreia hoje nos cinemas em comemoração ao aniversário de Alzira, produzido pelo Estúdio CRUA e distribuído pela Descoloniza Filmes.

O documentário é uma viagem pela memória da vida de Alzira E através de shows, fotos, matérias de jornais, arquivos, etc.; parcerias com vários artistas como Almir Sater e Ney Matogrosso só para citar alguns, cenas mais intimistas e pessoais de Alzira e lembranças de várias pessoas que trabalharam com ela.

Reconheço que nunca tinha ouvido falar de Alzira E antes desse documentário e fiquei feliz por ter conhecido essa artista fantástica através de uma cinebiografia que mostra com uma riqueza de conteúdo, depoimentos e um vislumbre do processo criativo e experimentação de uma carreira de 45 anos.

Aquilo que Nunca Perdi é uma bela homenagem à vida e arte de Alzira E que agrada o público que já conhecia seu trabalho ao mesmo tempo que apresenta a intérprete à um novo público.

Trailer: 

 

Escrito por Michelle Araújo Silva




 

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